Aposentado maior 65 anos mais de uma fonte de renda
comentada em 20/04/2018 00:58

Altera sim!!! A parcela isenta para maior de 65 anos, tem um valor máximo, não me lembro qual mas se declarar valor maior o programa corrige para o máximo. O que passar desse valor entra como RENDIMENTO TRIBUTAVEL Se houverem outras isentas, nada muda, pelo menos até onde sei, obs não vi o grupo IR para linkar.

Nem poderia ver, foi postado direto no Grupo:):):)

Obrigado. Como ele aposentou em agosto de 2013, recebendo apenas 4 meses, ele ainda não ultrapassou esse limite que vc colocou, mas em 2014 ele vai ultrapassar esse limite sim. A duvida é se com outras fontes de rend. trib. ele perde o direito a essa isenção de imposto na aposentadoria e tem que declarar toda a aposentadoria como " rend. trib. " Pelo que entendi ele não perde essa isenção, só deve respeitar o limite de isenção e declarar a diferença em "rend. trib."

Também penso assim!

Como sempre, lá vamos nós com uma historinha relacionada ao tema. Até o ano passado fazia a declaração de um Sr que tem três fontes de renda, INSS, estado e Ex combatente. Ele está com 90 anos e tem doença grave que o isenta de IR, (alzaimer). O estado não se opôs a dar a isenção. A família não procurou o INSS, pois a renda toda e isenta, e não consigo enfiar na cabeça delas, que não é isenta devido a soma das isenções com o exército. O exército só dá a isenção se ele for interditado, o que já é fato, na prática. Acontece que pelo menos uma das filhas é contra a interdição, ai o Sr, paga ou deixa de restituir uma grana boa. Esse ano chutei o balde, e os mandei para um contador, pois pelo menos assim não passo raiva.

@BIGDOG, Conheço um caso semelhante. Ocorre que, às vezes, basta comprovar a moléstia grave para uma das fontes pagadoras pois, a outra se enquadra no limite dos 65 anos e no limite de isenção. Tudo depende do valor de cada renda. Assim quem ganha numa aposentadoria de até R$ 3.849,26 por mês não precisa comprovar moléstia grave nesta fonte pois já fica isenta usando os limites de isenção, R$ 25.661,70 e +65 anos, R$ 20.529,36, totalizando R$ 46.191,06 no ano, exceto 13º salário. Agora, o Exército exigir interdição para enquadrar como moléstia grave é coisa de milico burocrata. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Existem moléstias graves que dão direito a isenção sem que a pessoa seja interditada. Ax

É Alzaimer, Ele com noventa anos ainda está na fase boa, só me pergunta o dia todo se já aposentei:):):):):) Também entendi como você, mas o dia que tentei conversar com um oficial a "esposa" do Sr quase vira onça e me ataca:) Pontos a ponderar: A família acha que tem dinheiro infinito pois pode desprezar essa despesa. O oficial do exército deu mais um argumento para a interdição, pois se ele não se apresentar capaz de assinar que está vivo,o exército bloqueia os vencimentos. somando as três ele ganha mais que toda minha renda familiar, e é isso que me deixa puto, pois quando ele morrer, isso vai secar, e os x que tem aplicados irão sumir. Mas como não é meu, já desisti de tentar fazê-los ver a razão. Quem ganha com isso é o banco que já conseguiu empurrar uma previdência privada e um daqueles "premiados". Quando falo, não me escutam, ai os mandei para o contador, pois pelo menos não serei culpado :):)

Parcela isenta para maiores de 65 anos em 2013 = R$1.710,78 por mês. R$1.710,78 x 12 = R$20.529,36 por ano. Se as fontes de renda forem superior a R$ 25.661,70 por ano é obrigado a declarar e se tiver que pagar pode deduzir os R$20.529,36 se for maior de 65 anos.

@BIGDOG !! Coitado do Contador. Junto com você, vai levar a culpa quando se derem conta dos erros. Espero que tenham feito PP em PGBL até o limite de 12%dos rendimentos tributáveis. Ai os herdeiros poderão receber com chances de se exonerarem dos 27,5% de IR. O restante da aplicação em PP deveria ser feito em VGBL que não entrará no inventário, exonerando-se da tributação de 3% ou 4% de ITCMD conforme o estado de residência. É o que se chama de Planejamento Sucessório. Ax

Cara!!! Ja que o jogo do galo tá melado e o do BAHEIA também, abrirei o coração A gerente do Banco sugeriu isso para "blindar" inventário. Eu ate concordo com a gerente, mas acho que vai dar mesbla, não faria isso nem a pau. Aqui, o pior é que os agregados, são gentes boas, se tiver que votar, voto com eles:):):)

obs não tenho direito a voto:):):):)

@MAA2007 A parcela isenta de aposentadorias, pensões, reformas etc é de R$ 20.529,36/ano ou R$ 1.710,78/mês.Estes valores deverão ser informados no campo rendimentos isentos e não tributáveis na linha 6. Clicando no botão ajuda, as instruções dizem que estes valores independem de quantas fontes pagadoras existem.Se ele recebe de 3 fontes pagadores, deve informar nesta linha. Exemplo: ele recebe R$ 8 mil, R$ 7 mil e R$ 9 mil de 3 fontes. Cada uma vai informar que o que paga, está dentro do limite de isenção, concorda ? Você deve informar na linha 6 que uma das fontes pagou 8 mil, a outra pagou 9 mil e a terceira pagou R$ 3.529,36 que, sendo descontados dos R$ 7 mil, darão R$ 3.470,64 como rendimentos tributáveis. Estes R$ 3.470,64 serão informados em Rendimentos tributáveis recebidos de PJ. Muitas vezes, basta enviar a declaração no modelo simplificado para obter isenção de impostos. Se ele se aposentou por acidente ou moléstia grave, os ganhos devem ser informados na linha 7 de Rendimentos isentos e não tributáveis. Clicando em ajuda, vc obtém informações sobre estes casos, com uma lista de doenças que lhe dão direito a isenção de IR e quais os órgãos governamentais que podem expedir atestados que comprovem a doença.

Transcrevo o que está nas instruções do programa da Receita para IR 2014: O programa transporta o total dos valores informados no quadro auxiliar para esta linha. Informe os rendimentos de: - aposentadoria (inclusive complementações) ou reforma motivada por acidente em serviço ou moléstia profissional; - aposentadoria, reforma ou pensão (inclusive complementações), recebidos por portadores de fibrose cística (mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, hepatopatia grave, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação e síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids).   A isenção aplica-se aos rendimentos de aposentadoria, reforma ou pensão recebidos a partir: - do mês da concessão da pensão, aposentadoria ou reforma, se a doença for preexistente e/ou a aposentadoria ou reforma for por ela motivada; - do mês da emissão do laudo pericial que reconhecer a moléstia, quando contraída após a aposentadoria, reforma ou concessão da pensão; - da data em que a doença foi contraída, quando identificada no laudo pericial emitido posteriormente à concessão da pensão, aposentadoria ou reforma.   A comprovação da moléstia deve ser feita mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios. No caso de moléstias passíveis de controle, a isenção restringe-se ao prazo de validade fixado no laudo pericial.

Complementando as informações acima (pois o @MAA2007 não chegou a citar quais são as outras 2 fontes do pai dele), segue o que consta no arquivo do "Perguntão 2014" 257 — O valor total recebido a título de pensão e de proventos de aposentadoria, reserva remunerada ou reforma, por contribuinte maior de 65 anos é isento do imposto sobre a renda? Não. Somente estão isentos a pensão e os proventos da inatividade pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o pensionista ou inativo completar 65 anos de idade, até o valor de R$ 1.710,78, por mês, para o ano-calendário de 2013, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto. O valor excedente a esse limite está sujeito à incidência do imposto sobre a renda na fonte e na declaração. Os demais rendimentos recebidos pela pessoa física, inclusive aluguéis, estão sujeitos à tributação pelo Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. (ou seja, se as outras 2 rendas não sejam outras aposentadorias publicas ou privadas elas não entram na isenção mensal de R$ 1710,78)

Obrigado a todos, EVS, ele aposentou pelo INSS por idade e as outras duas fontes de renda são em empresas privadas. Em umas destas fontes de renda privada ele esta dentro do limite de isenção, na outra ele ultrapassa bastante o limite, assim eu declarava as duas e ele pagava imposto usando o modelo simplificado. Agora ele recebe mais a aposentadoria, que também ultrapassaria o limite se ele não tivesse mais de 65 anos. Assim estou declarando as duas fontes de renda privada e a parcela não isenta da aposentadoria em " rendimentos tribut. ", e a parcela isenta da aposentadoria em " Rend. Isentos" Vendo esse caso citado pelo BUY a gente vê como é difícil lidar com pessoas, meu pai por exemplo quer a declaração pelo modo simplificado mesmo sabendo que teria restituição pelo modelo completo, ele prefere pagar imposto ... Olha mais essa, ele já poderia ter se aposentado aos 65 anos mas só convencemos ele a entrar com a aposentadoria aos 72 anos.

@MAA2007 Uma sugestão Demonstre para o seu pai Quanto ECONOMIZARÁ em despesas como plano de saúde remédios não cobertos APENAS com esta diferença de imposto a PAGAR e a RESTITUIÇÃO que tem direito.

Obrigado pela sugestão. Meu pai é uma pessoa impar, vive o presente, ele é " perfeito ", conta em banco para ele não serve pra nada, poupança, cheque, cartão então ... só usa dinheiro " dez conto " como ele mesmo fala, mas um bom plano de saúde ele tem, apesar de se recusar a ir ao médico rs Obrigado mais uma vez

@Buy_and_hold64

Veja se você pode me ajudar.

Se entendi corretamente, a parcela isenta deve ser aplicada uma unica vez levando-se em consideração o montante global dos rendimentos (todas as fontes pagadoras), conforme o disposto no art. 6º, incico I e §§ da Instrução Normativa n. 1500/2014.

Assim, ainda que um informe de rendimento traga a informação de que o rendimento é isento, caso existam outros rendimentos que, somados, extrapolem o teto, esse rendimento terá que ser lançado como Rendimento Tributável, considerando-se esse "montante global".

Li um tópico acima e este aqui sobre o tema, mas minha dúvida ainda persiste quanto a forma de preenchimento da declaração no caso de aposentado, maior de 65 anos, que também recebe pensão por morte.

Vejamos o seguinte exemplo: Recebeu dois informes de Rendimento. Um do Estado e um do INSS.

No Informe do Estado constou:
Total de rendimentos 60.000,00.
Parcela Isenta: 22.847,76.

No informe do INSS constou:
Pensão por morte INSS 12.000,00.

Na declaração deve-se lançar:

a) Na aba Rendimentos Tributáveis:
Item 1: Aposentadoria do Estado 60.000,00.
Item 2: Pensão por morte INSS 12.000,00.

Na aba Rendimentos Isentos e Não Tributáveis:
Parcela Isenta: 22.847,76

OU

b) deve fazer a correção nos valores (pois o sistema não faz ajuste automático quando há duas ou mais fontes pagadoras) e lançar:

Na aba Rendimentos Tributáveis:
Item 1: Aposentadoria do Estado 37.152,24 (60.000,00 - 22.847,76/parcela isenta).
Item 2: Pensão por morte INSS 12.000,00 .

E na aba isentos e não tributáveis:
Parcela isenta: 22.847,76.

@_Ricardo_

O informe já traz separado. Você deve informar 60 mil em Rendimentos recebidos de PJ. O valor da parcela isenta, que o informe traz, deve ser informado em Rendimentos isentos e não tributáveis na linha 10.

E depois você deve lançar os 12 mil recebidos do INSS. Fiz uma simulação aqui e no modelo completo, o IR a pagar é R$ 9.367,68 e R$ 5.407,68. O que você deve fazer ? Somar os valores de IRRF que constam dos dois informes. Se for menor que os valores que indiquei, já era. Vai ter de pagar a diferença.

Não incluí eventuais descontos para a previdência que podem constar nos informes. No modelo completo, o IR a pagar diminui.

@Buy_and_hold64

Os 12 mil do INSS devem ser lançados como Rendimentos Tributáveis?

O limite da isenção já foi todo utilizado nos rendimentos da Aposentadoria.

Fiquei na dúvida pois vi dois videos no Youtube, de escritórios de contabilidade, ensinando a fazer a subtração, tal como citei no exemplo. Complicado!

@Buy_and_hold64

Já resolvi aqui. Tenho que lançar como Rendimento Tributável, conforme art. 6º, § 1º

Muito obrigado, mestre!

Parabéns pelo seu trabalho, pois nos dá muita segurança na condução de nossos investimentos.