Como analisar
comentada em 13/11/2014 09:06

geti. deve sofrer no curto prazo. Por outro lado, essa situação está favorecendo a empresa no lp. Ela esta conseguindo trocar a energia contratada c a eletropaulo vencendo em 2015 por outros à preços bem melhores do q se o mercado não estivesse no th. o que vai acontecer no futuro como vc disse vai depender das chuvas.

Bom dia, @Felip3 Vou dar aqui o meu humilde pitaco (rsrsrsrs) Sobre GETI e VALE, na minha opinião, faltou o mais importante em sua análise: se você realmente quer tomar o risco do negócio. Antes de pensar em geração de caixa (que obviamente é importante), você tem que entender os riscos do negócio e definir se está realmente disposto ou não a assumi-los. Falta de chuva faz parte do risco de qualquer empresa do setor elétrico, seja geradora, transmissora ou distribuidora. Um outro detalhe importante é o prazo que você cita: "6 meses sem chuva e aí é ferro". Para um sócio, 6 meses não é nada. Nenhuma empresa cresce pra sempre. Toda economia passa por altos e baixos e esses ciclos podem ser longos. Se uma empresa não preenche mais os seus critérios, você pode começar colocando-a em "quarentena", ou seja, não aumente posição. Dê à empresa um prazo mais elástico e vá observando se a administração vem tentando reequilibrar a empresa para se adaptar a novos cenários. Nessas horas, é muito importante assistir aos webcasts dos DRIs, para tentar entender (nas entrelinhas) as diretrizes da empresa num momento de aperto. O que te protege contra isso? DIVERSIFICAÇÃO! Evite grandes exposições num único setor. E não seja B&H cego. Acompanhe os balanços e os comunicados emitidos pela empresa. E esqueça cotação. Mercado é exagerado e irracional. Pergunta pra você pensar: a falta de chuvas diminuiu a capacidade de geração de caixa da empresa. Ok! Notícia ruim pra empresa, certo? Cotação despencou, certo? Quem comprou? economia dos EUA melhorou, China compra mais, preço da VALE sobe. Quem vendeu?

Todas as empresas passam por momentos ruins, mas isso não torna a empresa ruim. Talvez você esteja olhando o balanço de "muito perto". Tente olhá-lo mais de longe. Pense no comportamento da empresa em um tempo longuíssimo. Não sabemos como estará o minério, o petróleo, a chuva, o trânsito, mas temos que ver se a empresa ainda é sólida e se consegue sobreviver em meio às adversidades Você pode até pensar "esse ano apresenta um ambiente ruim para a empresa". Mas talvez você devesse pensar "mesmo com um ambiente desafiador, a empresa conseguiu entregar um ótimo resultado." Não sei você sabe, mas o ideograma chinês para "crise" é a união do ideograma "perigo" com o ideograma "oportunidade". Os momentos mais difíceis são os melhores que as empresas e nós temos de melhorarmos. Se a empresa consegue fazer isso, é suficiente para que eu continue sendo sócio.

vale empresa bem adiministrada. 1 nao sei aonde vc viu q ela levou pau em derivativos. Ela teve a marcação a mercado de seu endividamento. O q é bem diferente. 2 nao sei pq vcs insistem em complicar o q é simples. vale=minério vc quando vai montar posicao vc liga na empresa para ter uma ideia do valor do minério bom pra ela. depois ate x eu compro abaixo de x eu deixo de comprar se cair para y eu vendo.

caramba @Nod.RJ muito bacana isso do ideograma, eu não sabia.. valeu por compartilhar .. é uma daquelas que vai ficar na cabeça @Murillo.Barquette e Nod eu concordo com voces em tudo mesmo, a primeira coisa que eu olhei foi o risco do negocio, no da Vale eu li os 10K em ingles que detalha exatamente todos, e topei fiz pra todas que sou socio e nisso estou satisfeito e não tem mimimi culpando ngm pelo risco do negocio se nao chover mais claro que socios de geradoras vao se dar mal = "OK", nao vai me afetar drasticamente, estou diversificado nos setores por outro lado da pra ver que existe uma *habilidade* de operar, um passo alem, muito recompensador, que me interessa e tenho o tempo para tentar me desenvolver e é mais nessa linha a pergunta

poxa @mille, me lembrei da leitura do seu livro, voce realmente simplifica bastante as coisas hein (no bom sentido) na Vale, preço favorável seria ter lucro? pq na minha cabeça o negocio complica nisso pq qdo o preço cai ela vai reduzindo custos pra se equilibrar ao preço e ter seu lucro e quando sobe começa a investir igual uma maluca pra tentar ter mais lucro e assim vai indo, "sempre" tendo seu lucro (por isso gostei dela pra ser socio) agora pra tentar operar, se eu fazer isso ai eu nao acabaria "comprando até x" e vendendo no fundo? obrigado a todos

Eu já não chego perto da experiência dos demais, especialmente do Mille, mas acho que (levando em conta B&H): GETI - a empresa sempre foi excelente, um momento ruim por conta de falta de chuvas não creio que seja motivo pra mudar a estratégia. considero o fim do contrato com a ELPL muito mais importante pra levar em conta do que esse trimestre ruim já que é uma situação esporádica e que no LP não deve mudar nada, mesmo que a falta de chuva dure mais 6 meses. mesmo com os novos contratos melhores por conta da escassez, acho mais válido tentar analisar a empresa em condições "normais", mas de fato talvez "suavize" essa transição pós ELPL, o que deve tornar o histórico mais consistente. enfim, mesmo com os novos contratos e a margem em condições normais caindo, a empresa talvez deixe de ser excelente pra ser se tornar "só" boa, o que pra alguns é suficiente pra ser sócio, pra outros não. VALE - histórico de ótima administração, é isso que temos. quem entrou na alta do ciclo talvez tenha tido menos chance de analisar direito do que quem vê agora, na baixa (que pode nem ser o fundo). nesse caso acho que é questão de aceitar correr os riscos, de ver se quer fazer um trade de valor de longo prazo ou se aceita ser sócio da empresa assim, sabendo dessa dependência do preço do minério. eu acredito bem nos ciclos mas o que vai me proteger de me ferrar ou não é diversificar e, caso eu esteja errado, não afetar muito o meu patrimônio.

@stever obrigado, realmente essa é uma forma de operar, e é o que eu venho fazendo tambem o risco é a perda e rentabilidade por um periodo longo, que pode compensar no lp, ou nao, e se tiver habilidade pra evitar essas porradas, principalmente as maiores, melhor veja que o mille é um cara fera mas nao nasceu sabendo e nem tem menos de 2 anos nos mercados entao podemos evoluir tbm e se nao tentar nunca vai saber né

passou batido sua analise da Vale, nao recebi aviso, estranho agora eu entendi @mille porque é simples a analise pra commodities pra quem perdeu tbm: "Analise - Vale Nov 2014 ... mins 35:30 - 38:00" muito obrigado // 3 formas de operar 1) "nao me interessa ficar com ela nesse preço do minerio, perdendo produtividade vou vender" 2) "deixar minha posicao como esta e marcar um preco do minerio, tipo Xusd, a hora que passar de Xusd eu volto a comprar .. liga la e bate um papo pra sentir ... qual minimo do preco que a vale acha melhor pra ela, essas minas que estao vendo fecharem no resto do mundo qual o custo delas pra operar, vao voltar a ser aberta com o minerio de ferro a quanto? (obs: eu só ligo agora na empresa, eu nem mando mais email) 3) achar que é boa, nao se importar e ir comprando, o risco é ela deixar de ser boa e o seungo (maior) é sua rentabilidade diminuir, se o minerio ficar nesse preço por muito tempo.. (ex: siderurgicas, petrobras, etc), o rendimento fica negativo nesses 3-4 anos e bem negativo (pode ser que recupere, mas se tivesse esperado enquanto em outra empresa a rentabilidade estaria bem melhor)

sobre a vale, eu não sei, posso tá enganado mas considero a bolsa uma poupança e quanto mais diversificada (mais empresas que considero boas), melhor... então eu não procuro só empresa excelente... procuro empresa boa. sei que o mille, por ex, procura só coisa excelente, é o jeito dele e eu respeito demais e se tivesse capacidade pra tal, talvez seguisse assim. a vale tem um belo histórico e, apesar de tudo, a considero uma boa "poupança"... mas por acreditar nos ciclos acho que seu potencial em rendimento tá mais em "ignorar" o preço do minério e acreditar no ciclo, e assim ir comprando, seguindo o TSDB ou qualquer método semelhante por objetivos. se fizer isso e os ciclos se concretizarem vai comprar mais na baixa e não comprar na alta, e assim vai ter um belo retorno num B&H passivo. acho que o método de compra pode influenciar e só considero empresa cíclica na carteira por isso, no caso, só a vale mesmo. claro que não dá pra ignorar os balanços e ir comprando, to falando nesse caso específico que sabemos que se trata de uma empresa cíclica. de outros setores, se a empresa tá piorando é bem diferente.

Geti com lucro a metade de 2013 continua ótima, não vejo nd de errado no momento, sempre produziu e distribuiu acima do necessário. Vale no momento acumula prejuízos, o resto é emocional. tenho ações das duas

Não tem o que dizer. Depende do futuro e ponto. Tem empresas que tem um futuro melhor em vista. Vai trocar? E se o futuro delas melhora? Troca de novo? Em situações assim eu mantenho a posição. Não tendo nenhuma outra na carteira pedindo pra ser comprada. E estando pra trás. Compro mais. Não compro empresa por case. O que facilita. Quando comprou qual era o plano caso o case da empresa mudasse? Vender? Então vende.

vc tem q levar em consideração @stever que por melhores q forem as empresas, empresas ciclicas sempre serao ciclicas e empresas de margens baixas quase sempre se manterao desse modo. Assim sendo, pelo q vivi e notei, dificilmente uma tentativa de adivinhar o futuro terá mais frutos, do q ficar posicionados nas empresas excelentes, devido aos erros de montar posição em empresas q n vingarem. O sucesso da estratégia de ficar nas espetaculares vai depender obviamente de vc identificalas. abraços

Empresas cíclicas estão entre os investimentos que mais premiam os investidores que remam contra a maré (quem compra ações de boas empresas na baixa do ciclo). Em geral na alta estão sobrevalorizadas, por conta das avaliações de mercado que precificam perspectivas de crescimento cor de rosa e contínuo indefinidamente. Até quando o ciclo de baixa dura, ninguém pode saber. Deve-se levar em consideração que a Vale opera em um setor que exige enormes investimentos, o que acaba criando um "fosso" para a concorrência, e faz com que o setor seja praticamente um oligopólio internacional (BHP Billiton, Rio Tinto e Vale).