São Carlos vende dois prédios de escritórios por R$ 104,9 milhões
comentada em 25/11/2014 12:01

Não lembro de ter visto anuncio de FIIs, mas ainda está "cedo", que algumas dessas notícias demoram. A nova ICVM vai melhorar um pouco isso, apertar prazos, mas a priori o pessoal já está bem rápido no gatilho. Quanto as compras, 2015 está aí. Pelo zeitgeist seria a época de começarem compras.

Será q foi BRCR q comprou? Depois da venda do Hicham I e II eles estavam procurando substitutos

Por eliminação estou achando que foi o BC Fund mesmo, acho que o Kinea Renda está mais voltado para ativos logísticos com contratos atípicos, pelo menos lendo os relatórios fico com essa sensação de preferência por contratos mais longos e previsíveis. Além do mais, pelo valor da transação de mais de 100 milhões, e com o caixa um pouco superior a isso, acho mais complicado para o Kinea. Mais vamos aguardar algum fato relevante, ou o próximo relatório mensal dois fundos com gestão ativa e que tenham caixa para aquisições.

Os dois imóveis tinham perfil de serem mono inquilino,não sei se seriam atraentes para os fundos citados. Em breve saberemos. A São Carlos já vendeu um imóvel para o BRCR,mas,esse era mais a cara do fundo,foi o BFC.

Um passarinho me falou q os prédios vendidos são: Edifício Borges Lagoa, locado para Tozzini Freire Advogados, na Vila Mariana. Edifício Serasa Experian, em Cerqueira César. São Carlos Empreendimentos e Participações S.A. O passarinho não falou quem comprou :-)

Depende do perfil dos contratos de locação para esses mono inquilinos, é claro que também é importante conhecer a capacidade financeira e operacional para honrar esses contratos ao longo do tempo, mas pelo que diz a matéria o diferencial foi realmente os inquilinos dos ativos e seus respectivos contratos, fico na torcida que tenha sido algum fundo imobiliário que eu tenha participação (HGRE11, KNRI11 ou BRCR11), até porque em um período de baixo crescimento e alta vacância é muito interessante ter esses contratos mais longos assegurados.

Pessoal. Eu também gostaria que FII tivesse na ponta compradora, mas... Tem iuns 200 FIIs entre listados e não listados. Mas deve ter também umas 20 vezes isso somando construtoras, famílias ricas e fundos de pensão público e privados... Mas guiando pelo passarinho acima aí: - Borge Lagoa. Construção 1987, ABL 6.456. Pela foto seria um empreendimento B, mas tem uns vãos bem abertos e localização boa. - Serasa. Construção 1986, ABL 4.620. Parece A ou mais. Então 6456+4620=11.076m2 de ABL, ou R$ 9.470/m2, para imóveis com ~27 anos.

Descobriram os responsáveis por essa aquisição dos prédios da São Carlos. Abraço. Segue um trecho da matéria: No mês passado, a São Carlos — uma das três empresas de imóveis comerciais listadas na Bovespa – vendeu dois edifícios em São Paulo por 105 milhões de reais. De acordo com fontes do mercado, o comprador foi a Savoy, holding imobiliária da família Salomone, uma das maiores proprietárias de imóveis do Brasil e conhecida por ser muito sensível a preço. “Em todas as crises dos últimos 30 anos, os Salomone sempre foram compradores de primeira hora,” diz um corretor. A São Carlos, que havia pago 37,5 milhões de reais pelos dois edifícios entre 2007 e 2008, obteve uma taxa interna de retorno real de 31,5% ao ano. O ‘cap rate’ médio — uma métrica usada no setor imobiliário que divide o fluxo de aluguéis de um imóvel pelo valor pago por ele — foi de 10,8%. Os irmãos Hugo Enéas e Lúcio Salomone começaram a fazer fortuna com loteamentos populares no litoral paulista nas décadas de 50 e 60. Num perfil da família publicado em 2011, a Folha de São Paulo estimou que 80% da extensão entre a Praia Grande e Mongaguá foram abertos pela Savoy. A Savoy é dona de pelo menos sete edifícios na Avenida Paulista, incluindo o Paulista Mil, onde fica a sede da empresa, e mais da metade do Conjunto Nacional — além dos shoppings Aricanduva, Central Plaza e Interlagos, entre outros. Link: http://veja.abril.com.br/blog/mercados/shopping-centers-e-imoveis/blackstone-paga-r700-milhoes-por-predios-do-opportunity/