Custo de Aquisiçao ativos com cobranças diferenciadas
comentada em 12/01/2015 19:32

Usando a lógica de outras discussões, há duas alternativas. A primeira é você esquecer qualquer promoção/isenção da sua corretora e usar por base unicamente as Notas de Corretagem. Se só tem FIIs e não foi cobrado corretagem nenhuma, você só vai colocar os custos da Bolsa. Se tem FIIs e ações, dividem-se os custos proporcionalmente. Se algum dia, a Receita te chamar, você vai comprovar tudo pelas Notas. Outra ideia é você levar em consideração a isenção da corretora e lançar todos os custos de corretagem apenas nas ações. Mas, para comprovar a isenção da corretagem de FIIs, você vai ter que guardar comprovações dessa isenção. Pode ser uma impressão do anúncio do site, por exemplo. A questão é que você vai ter que buscar isso de tempos em tempos para comprovar que a isenção ainda estava vigente. Vai ser difícil comprovar para a Receita que a Nota de uma compra em 2018 tem a isenção baseada em uma impressão do site em 2015. Por essas e outras é que eu prefiro usar apenas as informações da Nota. Lá, a Receita não tem como reclamar de nada.

Eu continuo achando que a nota de corretagem é o único documento hábil nessa questão, e que a única forma mencionada em regulamentação é a distribuição linear por volume. Aproveita que tem menos custos para fazer mais operações, mas só isso também.