Vem chegando.
A arte do contrário. Qualquer tipo de comentário pode, sem que solicitem o menor esclarecimento, ser tomado como a maior absoluta ofensa, um golpe mortal a honra e portanto leva a imediata cessação do diálogo.
O espaço que não é dono não serve. Sem interesse em ser por ser; de ir e aceitar um segundo lugar e querer lá progredir e promover o progresso; complexo de colônia - o meu protejo, o dos outros exploro e tudo mando para o meu.
Inadequação. Sem menor motivo, de repente, uma escala de valores e costumes determinam o certo; beco sem saída. É pq é; e eu tô certo e voce errado. O conceito de opinião é ignorado muito antes do seu conteúdo.
O outro é menor. O que interessa é o que me interessa, o que eu estudo, o que faço, o que acho. Daí vem a natural ideia de totalmente ignorar, desprezar e diminuir quem quer que seja.
Inferir. Não se tem a consciência que o que mais vê no outro é justamente o que mais se é. Só se enxerga o que de si próprio reflete. Péssimo hábito de achar o que realmente é de si e muito menos do outro.
Pode estar errado, porque se faz o errado e só depois vem as justificativas. Ideia rudimentar. Sempre se paga, não existe e não deve existir filantropia quando se exige honestidade. Para a segunda ser é necessário a ausência da primeira.
E depois? E depois já era, já foi. Nem olhar olhou, enquanto tinha olhos até para ver.
Viva a imaginar o quanto ser cego é ruim e o quanto se fazer de cego é sedutor.