Apesar de pouco abordado esse é um tema que considero dos mais complexos no B&H. Ao menos pra mim, estou razoavelmente satisfeito com o meu método de investir em ações, e a parte dos crivos de saída é aquela na qual tenho menor confiança (até tem me servido relativamente bem, mas quando você não consegue demonstrar cabalmente a razão exata pela qual acertou ou errou, é mais sorte do que qualquer outra coisa).
A definição é pessoal, mas acho que vale a pena discutir em linhas gerais o que o pessoal usa.
Pra começar, cito alguns meus em linhas gerais:
- 1 ano de um resultado que não me agrade nem um pouco, com cenário de manutenção/piora;
- 2 anos de um resultado ruim ("piora");
- Queda das margens líquidas, por 2 anos, abaixo daquilo que considero mínimo para o setor, mesmo que o LL tenha aumentado;
- Perda de qualquer fundamento (diferencial) que eu considerasse crítico para a empresa, independente do resultado financeiro e a qualquer momento (parece radical mas é raro porque o meu conceito de "diferencial" é bem restrito, só me lembro de ter usado esse critério uma vez);
Tem alguns pecados mortais também: concomitante queda do FCO, margem líquida (principalmente ebitda) e aumento relevante da dívida (pressupondo que a dívida tenha alguma expressividade, se houver caixa líquido isso não importa e vou focar no por que cairam os outros 2).
Todos esses critérios são "gerais", tem outros e há exceções, e são mais flexíveis se houver uma crise sistêmica ou relevante no setor, mas de forma geral é isso. Com esses critérios, acabo girando alguma coisa na carteira, em média 1 papel por ano).
E vocês, o que consideram relevante para os crivos ?