Ásia
Os mercados de ações asiáticos encerram a jornada desta sexta-feira entre altas e baixas, em mais um dia agitado com os investidores de olho em Wall Street diante de um cenário de incertezas que surgiu em relação à política monetária dos Estados Unidos. Ontem, após o fechamento dos mercados nos EUA, a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, voltou a afirmar que a taxa de juros deve aumentar em algum momento no final deste ano. No entanto, essa decisão depende de dados econômicos.
Europa
As bolsas da Europa operam nesta sexta-feira com ganhos, com os mercados animados com as declarações de Yellen dadas no começo da noite de ontem nos EUA. A titular do Federal Reserve voltou a afirmar que a autoridade monetária deve aumentar os juros ainda neste ano. Com isso, diminuiriam as preocupações sobre o crescimento da economia global diante de um Fed menos cauteloso
EUA
Os índices futuros de Wall Street seguem a mesma tendência dos mercados europeus e indicam que a jornada desta sexta-feira deve começar positiva para as bolsas americanas. Os investidores ficaram mais aliviados após a fala da presidente do Fed durante conferência na Universidade de Massachusetts. Apesar da sinalização, Yellen deixou claro que a decisão depende de indicadores positivos da economia.
Brasil
Entre altos e baixos, o cenário externo pode ajudar os rumos do mercado local de ações, em uma semana que se mostrou bastante turbulenta para a bolsa brasileira em meio às disputas políticas e a fragilização da economia brasileira. O adiamento da reforma ministerial é um dos fatores que devem alimentar as especulações do mercado para hoje e nos próximos dias.
Câmbio
Após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizar na jornada de ontem que a autoridade monetária brasileira irá fazer esforços para evitar uma maior desvalorização do real, falando até mesmo no uso das reservas internacionais, o dólar comercial ontem inverteu uma alta de mais de 2% para uma queda de mais de 2%, tendo uma diferença entre a cotação mínima e máxima de 23 centavos de real. Agora, com um cenário externo de aparente tranquilidade, basta saber os rumos que a divisa deve tomar na sessão de hoje.
O Banco Central agendou para esta sexta-feira (24), uma sessão de leilão de swap cambial. Ele está marcado para as 11h30, com duração de 10 minutos, vai ofertar aos mercados até 9,45 mil contratos de rolagem dos contratos de outubro de 2015, com opções janeiro e abril de 2017.
Além disso, vai realizar também leilão de venda conjugado com leilão de compra de dólar no mercado interbancário de câmbio. A operação acontecerá das 10h20 às 10h25 e serão aceitos no máximo US$ 1 bilhão.
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