O Brasil está em recessão. As pessoas estão ganhando menos, salários reduzidos (inflação), demissões, aperto nos orçamentos, redução de consumo, corte de supérfluos, empresas segurando custos. Enfim, corte geral de consumo.
Esperavam o quê? Lucros crescentes? Ações bombando? Com raríssimas exceções, obviamente as cotações caem, pois as empresas estão reduzindo seu tamanho, uma vez que o mercado encolheu. Quem é sócio de verdade, precisa compreender isso. Não significa que tem ficar, aceitar prejuízo, ou má administração. Mas este momento exige uma análise mais profunda.
Não adianta comprar ação de empresa, encher o peito e se dizer sócio, mas ter comportamento de empregado. Estou lendo o livro do Abilio. O cara quase quebrou duas vezes. Na segunda vez tentou até vender a empresa e ninguém quis comprar. Imaginem hoje o colosso do pão de açúcar! Nao significa que todos irão recuperar, mas em momentos como esse, estudar com maior profundidade é questão de sobrevivência. Do contrário sai vendendo desesperado no fundo.
Seu apartamento também caiu de preço. Vai vender? Seu carro não vale nada mais. Vai vender. Se for sócio de uma padaria e passar a vender 30% a menos, mas continua dando lucro, vai fechar as portas?
Escrevo isso, porque tenho visto nas páginas das empresas comentários do tipo: pq alguém ainda é sócio dessa empresa? Aqui só tem nao-recorrente! Por isso que caiu 50%! E por aí vai...
Não estou dizendo que devem fazer isso ou aquilo, mas não há motivos para desespero, se estão diversificados em vários ativos e várias opções (ações, rf, rv, imóveis, etc).
Tb vejo comentário: pra mim já deu! Estou saindo! Pra que a pressa? Se já perdeu 50%, como dizem, pra que a pressa? Claro que pode cair mais, mas se estiver diversificado, esse cair mais não deve pesar quase nada no total do patrimônio.