Lendo o livro "Warren Buffet e a Análise de Balanços", vi no trecho abaixo um dos ensinamentos do Bastter sobre ações preferenciais, mas agora do ponto de vista da empresa:
"O que é curioso é que as empresas que têm uma vantagem competitiva durável tendem a não possuir ações preferenciais. Isso se deve, em parte, à sua tendência a não ter dívida alguma. E, embora do ponto de vista técnico sejam uma participação patrimonial, pois o dinheiro originalmente recebido nunca precisa ser restituído, as ações preferenciais funcionam como uma dívida, pois os dividendos precisam ser pagos.
Mas, ao contrário dos juros pagos por uma dívida, que são dedutíveis antes do lucro antes dos impostos, os dividendos pagos às ações preferenciais não o são, o que tende a encarecer muito o dinheiro obtido com a emissão de ações preferenciais. Por se tratar de um dinheiro caro, as empresas gostam de se manter distantes dele, se possível. Portanto, um dos indicadores que procuramos em nossa busca por uma companhia com vantagem competitiva durável é a ausência de ações preferenciais na sua estrutura de capital".
Ou seja, ações preferenciais são ruins para sócios e para a empresa também, segundo esse trecho! Quem disse que o Bastter não era fera-neném? :)