Amigos,
Há uma discussão interessante no mural da CCR a respeito da análise da empresa por sócios e por não sócios. Há um viés emocional dos sócios ao analisar as empresas? Ou há um viés de ceticismo dos não sócios na análise?
Recentemente o Bastter colocou que está revendo sua opinião a respeito da diversificação de setores. Que o importante talvez seria focar em boas empresas. Tendo a concordar, mas há um ponto que queria colocar como discussão: dependendo do momento da economia, teremos setores em expansão e outros em contração. Isso não traria um viés perigoso? Ah, mas “empresa boa é boa em qualquer momento”. Não se compararmos com as campeãs de cada setor.
Tenho aprendido bastante aqui e tenho feito novas perguntas que tem me ajudado bastante. Outras questões são levantadas também nos fóruns e me chama a atenção: “a empresa ficou ruim ou somente piorou?”, “como estão as demais no setor?”, “estamos num ciclo de baixa?”.
Isso tudo é importante, pelo menos para mim, porque senão irei sempre comprar banco e varejo, que são dois setores mais resilientes na minha carteira atual.
O Brasil sobrevive sem concessionárias de água, energia, estradas rentáveis? Vive sem construtora? Não estou dizendo que precisamos ter ações desses setores, mas acredito que devemos tomar decisões sempre pensando no longo prazo, mesmo para entrar em empresas que não estão ótimas, mas que estão boas, num setor essencial, por exemplo. E acompanhar, e entrar aos poucos...