Colegas, gostaria de debater com vocês sobre o seguinte:
Como estão lidando com as empresas de crescimento impactadas pela crise? Continuam aumentando a posição? Digo, vocês aumentam a posição numa empresa de crescimento mesmo que ela apresente perda de produtividade devido à crise ou preferem aportar em empresas que estão entregando melhor performance?
Penso que sobre isso abrem-se dois cenários:
01) A empresa impactada em sua produtividade acaba se apresentando "descontada" pelo mercado. Aí o sócio avalia se acredita no potencial dos fundamentos para retomar crescimento e decide aproveitar o "desconto" para aumentar posição.
02) O sócio deixa em stand-by a empresa impactada e foca seus aportes nas empresas menos impactadas ou que vem performando melhor no cenário (aumentando ou mantendo Lucro, receita, margem etc.)
Eu, particularmente, estou tendendo a não aumentar posição nas impactadas de CRESCIMENTO. Por que? Porque se os resultados devem ser entregues ou com crescimento ou com dividendos, uma empresa de crescimento impactada pela crise acaba não entregando (ou pouco entregando) nem um nem outro (crescimento e dividendo). Sendo assim a posição tende a ficar "estagnada", bem como o valor de um negócio de crescimento fica prejudicado quando ele não consegue crescer, ainda que por razões de conjuntura.
Gostaria de saber como os colegas encaram essa questão. Críticas e sugestões também são bem vindas.