@Bastter, se puder linkar com algum grupo mais direcionado, agradeço pois não sabia muito bem onde postar isso.
O texto vai ser longo para explicar, mas agradeço se alguém que tenha esse expertise possa me ajudar.
Minha esposa é médica e trabalha em uma clínica que possui duas outras médicas que são proprietárias, cada uma com 50%. Uma delas, por motivos pessoais de mudança de vida, quer vender sua parte e a ofereceu para minha esposa.
Minha esposa se identifica muito com a sócia remanescente, que é uma senhora já com muita vivência administrativa, e a clínica em si já funciona há anos, tendo um ótimo volume de pacientes e algo que é difícil, o cadastro de vários planos de saúde (aqui em São Paulo os responsáveis por adicionar médicos aos planos são mafiosos, cobrando valores de 5 dígitos para adicionar em cada plano de saúde).
Ou seja, em um negócio em pleno funcionamento, que ela conhece porque já trabalha lá, já tem sua carteira de pacientes, mas atualmente só trabalha meio período por semana e fica com 50% do que arrecada.
A minha dúvida é bem simples: qual seria a forma correta de avaliar o valor dessa participação? Existe algum método levando em conta o lucro dos últimos anos ou algo do tipo?
A discussão aqui nem é se o negócio tem valor, pois como eu disse, já existe uma marca e ja é conhecido, e apesar de eu detestar essa palavra, está parecendo uma oportunidade porque a sócia que vai sair está se casando com um milionário e apenas quer se desfazer porque não pretende mais trabalhar, então há grandes chances do negócio ser subavaliado e ao mesmo tempo a sócia remanescente quer muito que sua nova sócia seja minha esposa, caso contrário é capaz que ela mesma compre essa parte para não ter um estranho como novo sócio.
Agradeço qualquer dica que puderem me dar para que eu possa avaliar o valor pedido (que ainda não foi passado) quando for o momento.
Obrigado.