Boa noite pessoal. Primeira manifestação minha no site do Bastter, então vou aproveitar para me apresentar.
Antes de mais nada, obrigado ao Bastter e a todos que dividem seus conhecimentos.
Me chamo Felipe Soares, tenho 27 anos e sou servidor público do estado de SP.
Comecei a investir em janeiro de 2014, poucos meses após entrar no serviço público. Meu primeiro investimento foi em LCI do BB, pagando 80% do CDI, liquidez diária mas com carência de 2 meses na época, se não me falha a memória. Apesar de ter começado a investir em bancos, acho que minha escolha não foi uma grande burrada, levando em consideração o que ouço e leio por aí. Nunca comprei o discurso do gerente de investir em fundo/previdência privada/títulos de capitalização/etc pelo banco. Isso se deve ao fato de que eu nunca entro em alguma coisa que eu não consiga entender as entrelinhas e pelo fato de meu pai ter sido auditor/gerente de banco por 25 anos, então eu sempre soube do bom e velho "se o banco oferece é bom pra ele, não pra você".
Comprei meu carro à vista investindo por dois anos nesse LCI do BB. Financiamento? Empréstimo? Tô fora. Logo percebi que devido às altas taxas de juros do Brasil o negócio é emprestar dinheiro, e não tomar emprestado.
Depois de comprar o carro e ajudar minha mãe nas contas da manutenção da casa, resolvi que ia sair do banco por conta do baixo retorno. Não vou negar que não tinha feito isso antes por receio de abrir conta em corretora, afinal, não conhecia ninguém (ao menos que comentasse) que tinha conta em corretora. Mas essa é a manada, e como o Bastter diz, afaste-se da manada.
Abri minha conta e comecei do primeiro degrau: TD. e nele estou nos últimos 8 meses. Devido ao site do Bastter, estou me interessando em ações e pretendo começar a investir assim que estiver confortável, pois é muita coisa para aprender e não quero enfiar os pés pelas mãos.
Apresentação feita, vamos à pergunta:
Acabei de assistir um vídeo em que o Bastter fala que todo investimento com prazo é Trade, o único que "salva" é o NTNB Principal com o prazo mais longo possível, atualmente o 2045, pois taxa não ganha de tempo, então entre o 2024 e o 2045, prefira o 2045.
Isso realmente me deixou com a pulga atrás da orelha. Em tempo, devo esclarecer que eu invisto no 2045. Mas vamos ao exemplo:
Eu faço aportes mensais no NTNB Principal 2024. Assim, lá em 2024 eu resgato o montante + rendimentos. Se eu não usar a grana e reinvestir tudo em NTNB Principal 2035, e nessa época também não utilizar o dinheiro e reinvestir tudo de novo em IPCA Principal 2045, não seria a mesma coisa de investir tudo desde o começo no 2045? Alguém já fez esse cálculo?
Considerando que todos os títulos pagam o que o mercado paga, não existe hoje um 2024 pagando IPCA+5 e um 2045 pagando IPCA+7, ou seja, ambos vão pagar IPCA+5, como de fato estão. Sendo assim, se taxa não ganha de tempo, eles estarão investidos pelo mesmo tempo, o que em teoria significa o mesmo retorno (eu sei que a matemática é diferente da teoria). Mas a questão é: esse estudo existe?
Eu sei que uma possível resposta seria que se eu fosse precisar do dinheiro eu deveria usar a RE e não investir em curto prazo se eu não tenho uma finalidade para o dinheiro. Mas eu investi nesse 2024 pensando que a gente nunca sabe dos desejos futuros, ninguém tem um cronograma da vida inclusive com data de morte.
Ou seja, eu investi no 2019, assim como no 2024, pensando que pode ser que eu queira usar essa grana. Por exemplo, eu adoro pescar, se em janeiro de 2024 me der vontade de comprar um barco de pesca eu poderei fazer naquele ano, pois irei resgatar. Mas se não me der essa vontade, eu posso reinvestir a grana. Tudo isso levando em consideração que a RE é para emergências, e comprar um barco não é emergência, por isso não a usaria. Fui claro? Faz sentido?
De antemão já agradeço a todos.
Abraço.