Alguns vão entender :)
comentada em 26/04/2017 22:15

o melhor é o argumento q os filhos esta passando por um periodo muito dificil pq os pais foram presos ué, pq os pais nao pensaram nos filhos antes de roubar? q argumento doido é esse

Cada desculpa viu...

tomara que encontre as outras presas revoltadas por causa do rápido benefício que conseguiu...

malandro não pensa malandro vai lá e faz nem me fale desse argumento

Em 2016 criaram esses incisos no artigo 318 do CPP. Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos. Ai "acharam" um magistrado que interpretou essa coisa literalmente e tirou ela do cárcere. Mas eu entendo que esse tipo de substituição só se deve dar em caso que a criança não tenha ninguém para cuidar dela, a fim de evitar que seja levada a um abrigo e colocada para adoção. E o Des. que revogou a decisão sem querer prejulgou a mulher. Em seu voto, o desembargador Paulo Espírito Santo destacou que Adriana não é apenas mulher de um acusado de crimes, mas conivente com essas condutas criminosas. "Ela é copartícipe desses crimes. E nunca se preocupou com os filhos ao cometer os delitos que lhe são imputados. Não posso dispensar a ela tratamento diferente do que é dado às demais presas deste país."

@rlvidal onde está o prejulgamento? Na minha opinião só faltou a palavra futuro. Que ela nunca se preocupou com o futuro dos filhos fazendo o que fazia. Não levou em consideração que poderia ser presa.

@vynnus "não é apenas mulher de um acusado de crimes, mas conivente com essas condutas criminosas. "Ela é copartícipe desses crimes." Isto é questão de prova que há de ser discutida no processo e não em HC ou liberdade provisória para substituição da preventiva em domiciliar. As palavras tem que ser utilizadas com cautela, pois como um Des. do TRF pode afirmar que uma ré é copartícipe e conivente com condutas criminosas, se o processo sequer foi instruído, a defesa apresentada, sentenciado e nem chegou naquela instância superior para confirmar ou anular uma sentença que sequer foi proferida. Voce só pode afirmar que um réu é partícipe de um crime se restar caracterizado o liame subjetivo, a pluralidade de condutas, a relevância causal delas e a identidade de fato. e vc só vai ter certeza que tais requisitos estão presentes depois da instrução do processo, de ouvir a defesa, as testemunhas, analisar as provas... Por isso afirmei que houve um pré-julgamento.

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entendi a explicação, muito obrigado deixei um recado pra vc, leia lá

quer apostar que essa mulher vai proibir os filhos de fazer aniversário!?