Novas regras de aposentadoria - os tais 25 anos.
comentada em 11/05/2017 14:19

faz um bom tempo que não estudo isso, mas pelo que me lembro, a aposentadoria o contribuinte não perde por falta de contribuição contínua. Ele perde são os benefícios previdenciários, tipo auxílio reclusão e salário maternidade.

25 anos DE CONTRIBUIÇÃO. 25 anos de trabalho formal. Vai ser muito difícil para o pessoal mais pobre, que sofre com a rotatividade no trabalho. "Levantamento feito pela CNI no ano passado mostrou que 20 por cento dos trabalhadores que cursaram até a 4ª série do Ensino Fundamental tiveram mais de dez trabalhos com e sem carteira de trabalho assinado na sua trajetória profissional. Entre os brasileiros com curso superior, eram apenas 8 por cento nessa situação."

Tinha que acabar com a previdencia e instituir um sistema de capitalização,como é o FGTS Cada um que vivesse mais tarde segundo a sua poupança forçada O ideal seria que essa poupança nem fosse forçada,cada um que se vire e poupe para a velhice

Mas é exatamente isso que vai acontecer @Luz, Não por força do governo mas naturalmente Primeiro teremos uma ou duas gerações de miseráveis, dai a população vai finalmente perceber que a previdência existe mas não podemos depender dela e naturalmente vamos desenvolver uma cultura de poupança para a aposentadoria, como acontece em outros países

@LUZ, Aposentadoria por capitalização individual seria, em tese, ideal, mas não se pode esquecer que o Brasil é um país com a maior parte de sua população pobre; é um país desigual. Em um país onde 60% da população recebe até 1 salário mínimo, fazê-lo poupar, espontaneamente, para a velhice é algo, deveras, desafiador. Pergunta-se: Vai poupar o que? Então, na minha opinião, é necessário, primeiro, aumentar a renda média da população, para, então, pensar em aposentadoria individual. Por mais que aleguem que a pobreza pode ser combatida com os esforços individuais da própria pessoa ("cada um que se vire"), não há, s.m.j., país nenhum em que não haja políticas sociais de combate à pobreza (seja direta ou indiretamente). Ademais, no Brasil, a previdência também é usada como política social de combate à pobreza. Exemplos são o Benefício de Prestação Continuada (em parte) e a previdência rural. Assim, não minha opinião, não se pode simplesmente falar "acabar com a previdência e instituir um sistema de capitalização". Não somos os Estados Unidos.

segundo ouvi há pouco na CBN, não valerá mais a regra das 80% maiores contribuições, mas a média de todas as contribuições ao longo da vida... Ou seja, aquelas merrecas do estágio vão sempre puxar a média pra baixo... no longo prazo o teto será uma utopia, pois 99% dos segurados, em algum momento, terão contribuído por um valor menor

O Estadão desenvolveu uma calculadora com as regras da reforma Calculadora da Previdência – Estadão

Pobreza, somente por si, não é empecilho para se poupar. "O Brasil poupa menos dinheiro que a Argentina e, acredite, o Haiti. A poupança doméstica do brasileiro equivale a 15,7% do PIB. Parece bom? Para você ter uma ideia, o pobre Haiti poupa 20%. E a China, 51%. Isso tudo de acordo com um relatório do FMI em 2013." Conheça os 15 países que mais poupam no mundo Brasileiro poupa menos que haitiano e senegalês; veja ranking - Economia - UOL Economia

Até se aposentar já mudou umas 30 x a regra. A proposta foi toda picotada, anotem, em menos de 5 anos vão estar falando de reforma da previdência de novo. INSS = imposto, esquece.

ate onde sei, (respondendo a pergunta original) vai somar todas as contribuições, independente de serem continuadas ou nao ... hoje é feito assim, porem basta ter 15 anos hoje e a reforma propõe que passe a ser 25 anos ou seja, para se aposentar vc terá de ter 65 anos e contribuído pelo menos 25 anos, creio que não precisa ser seguidos

Poupar é uma porcentagem do que se ganha. Não importa o quanto se ganha. A previdência que se paga no Brasil hoje em dia pouco tem a ver com o que o trabalhador contribui. Tipicamente, apenas 10% do que o trabalhador paga constitui a sua aposentadoria. O resto é imposto, taxas e contribuições que o governo arranca dos cidadãos e de empresas para repassar a aposentados (fora a parte desviada, é claro). Como que um trabalhador recolhe 10% e depois se aposenta com 100%? E isso vale para o trabalhador do setor privado. Teto de contribuição é em torno de R$500,00 e o teto da aposentadoria é de R$5000,00. FICAM FALTANDO 90%!!! Uma daz razões da renda ser baixa é justamente a quantidade absurda de recursos arrancada da população pelo estado. Não existe esse conceito de "aumentar a renda da população" para que ela poupe. Não se aumenta renda por decreto. Renda é decorrência do tipo de atividade econômica. Enquanto ficarmos retirando pedra do chão e plantando soja para exportar para a China a renda não vai aumentar mesmo. Enquanto isso um Francês vende 30ml de perfume a R$500,00. O que precisa ser feito é retirar o estado da população para que ela enriqueça e possa poupar mais, desenvolver-se, educar-se e, assim, passar a ter maior renda.

Eu ainda confio mais no INSS, ganhando salário mínimo quando estiver bem velho, do que nas aposentadorias complementares de bancos e fundos de pensão. O INSS tem um caráter de assistência social. Aposentadoria complementar é o que menos confio, pois depende de uma gestão eficiente e idônea para poder gerar algum valor para o quotista, fora a questão do envelhecimento da população. Estava ouvindo o Eduardo Gianetti em uma de suas palestras. Ele disse que atualmente, o Brasil gasta 15% do PIB com previdência, que é o mesmo percentual que o Japão gasta com sua aposentadoria. Só que somos um país com população jovem e um país pobre. O Japão é um país rico e sua população é velha, ou seja, se nada for feito, nem o INSS será pago em um futuro próximo! Eu sei que, até agora, as pessoas têm recebido suas aposentadorias complementares, mas as próximas gerações, se receberem alguma coisa será bem pouco (próximo do INSS)e quando estiver muito velho. Espero que eu esteja errado, mas eu não me fio nisso nem a pau!

Impressionante como o sistema aliena o sujeito: por pior que seja a condição atual do sujeito (por exemplo, extremamente pobre), somente poderá melhorar de vida por meio de esforço próprio (ou seja, fazendo algo útil para alguém em troca de uma remuneração). Ademais, trabalho não se confunde com emprego (enquanto este pode estar sendo pouquíssimo ofertado, aquele tende a nunca cessar, pois sempre haverá demanda para alguma tarefa a ser realizada (ainda que esta tarefa não renda aquilo que o sujeito pretenda auferir). Assim sendo, os benefícios assistenciais só deveriam ser aplicados nos casos extremos: prover pessoas muito pobres e totalmente incapacitadas para realizar qualquer tipo de atividade. Por fim, tenho certeza que o que acabei de falar não soa muito agradável aos ouvidos, mas é assim que funciona a realidade. Quem não concorda com isso, deveria então, por iniciativa própria e sempre que pudesse, auxiliar os menos afortunados, seja ofertando-lhes um trabalho remunerado, seja doando-lhes bens necessários para a sua sobrevivência. O sistema é muito hipócrita, uma vez que imputa a resposabilidade da caridade a um terceiro abstrato (toda a sociedade), quando na verdade isso deveria ser um dever moral de cada um (estabelecido pela própria consciência, e não por nenhuma autoridade governamental). Mesmo que alguns não possam (ou não queiram) fazer pelos outros, sempre existirá uma maioria que o fará (digo isso por coerência lógica: os mesmos que defendem ostencivamente a presença do Estado, com certeza fariam isso voluntária e individualmente - a não ser que a defesa da existência desse ente abstrato implique na verdade em uma segunda intenção - viver às custas do poder).

Concordo plenamente. INSS deveria virar uma mera assistencia ao SUPER pobres ou SUPER velhos realmente incapazes de gerar alguma renda. Gente estudada, esclarecida, que tem patrimonio, que tem aplicação financeira, que tem carro, que teve bons salários ao longo da vida etc jamais deveria receber aposentadoria do estado. Essa pessoa sempre soube que precisaria poupar para se aposentar e tinha condições para tal - não tem desculpa. Isto posto, poderiamos desonerar fortemente o setor privado deixando-o leve e competitivo ou, então, pegar esses recursos que já são arrecadados para o INSS e investir no país - principamente em segurança. O resto vem a reboque. Se o Brasil fosse 100% seguro, a quantidade de turistas seria vertiginosa e não essa vergonha de 6 milhoes por ano. Rio de Janeiro viveria de pernas para o ar só recebendo turista. A França recebe 84 milhoes de turistas por ano.

"Poupar é uma porcentagem do que se ganha. Não importa o quanto se ganha.".. Desculpe mas isso é bullshit total. É mt mais fácil guardar 1% d 10000 do que de 1000.

Entendo a lógica do forista, de poupar sempre uma porcentagem independente do valor absoluto. Mas considere que só se poupa quando as necessidades básicas, alimentação, transporte, moradia ... são atendidas minimamente. Vc realmente acha que com 937,00 isso é possível?

Comparar turismo da frança com o brasil é absurdo... frança tá no "centro" do mundo.

O salário mínimo é de R$ 937,00 justamente por causa da caridade forçada por esse monstrengo INSS

@Ron68 Esse espirito ufanista que é a grande industria nacional, que vai levar o pais pra frente é totalmente falso. A Nova Zelândia e a Irlanda tem uma renda per capita muito superior a brasileira, e são duas grandes fazendas. Nenhuma das duas tem uma montadora de automóveis, por exemplo, todos os carros são importados. Exportações da NZ: produtos de granja, carne, madeira e derivados, peixe.

@bastiat Perfeito!

Eu vejo o INSS como uma infeliz intervenção do governo que se tornou uma necessidade ruim. É como se o governo dissesse: "Brasileiros, como vocês não sabem cuidar do seu próprio dinheiro para suas aposentadorias, eu farei isso por vocês, de modo forçado." E, a partir daí, impôs uma garfada na renda de todos nós, sob a justificativa de que a população não tem educação financeira para planejar seu futuro. O pior é que, infelizmente, não tem mesmo! O INSS é ridículo, mas hoje, se ele não existisse, a maioria da população não teria a preocupação de acumular e poupar minimamente para o futuro. Seria um desastre. Então chegamos num ponto onde o INSS é ruim, mas não dá para eliminá-lo. Não interessa ao governo, muito menos aos bancos, que espaços como a Bastter.com sejam criados, ou que seja dada educação financeira nas escolas. Infelizmente nós somos um grupo muito pequeno e privilegiado de pessoas que têm acesso ao conteúdo desta comunidade e desta filosofia de vida. Eu não tenho como julgar alguém que ganha um salário mínimo, porque eu nunca passei por isso. É muito fácil falar "ah, o cara ganha um salário, mas se for dada a opção de estudar e se qualificar ele não vai querer". Isso é injusto, sem conhecer a condição de vida das pessoas. É claro que existem pessoas acomodadas, mas também existem pessoas esforçadas que querem mudar de vida. Mas o esforço que essas pessoas precisam fazer é imenso. Muito maior do que aquelas que tiveram acesso a uma boa formação de base. Por tudo isso, acho que temos que focar em nos melhorar para fazer alguma coisa, nas nossas próprias esferas de influência. O governo não vai mudar. Se acharmos que ajudar o próximo é tarefa exclusiva do governo, vamos nos tornar uma sociedade fria e cada vez mais individualista. É fácil criticar alguém que não poupa um centavo do salário, mas se essa pessoa é conhecida, acho que é nosso dever tentar conversar com ela e convencê-la a melhorar também. Ou estaremos sendo cúmplices da ineficiência do Estado. "Ah, mais isso é só uma pessoa ou outra, no meio de milhões de brasileiros que não tiveram essa chance. O que adianta eu ajudar um ou dois e milhares ficarem na mesma? O que isso muda?" Bom... eu não sei vocês, mas eu me sinto muito melhor pensando que, pelo menos, para aquela pessoa, eu fiz a diferença. E essas pessoas podem multiplicar a minha atitude. Bem, é só a minha opinião.

Eu creio que, infelizmente, aqui nunca irá mudar. Pois a única força capaz de estabelecer mudanças sociais profundas é simplesmente educação. E esta não é priorizada nem pelo governo, nem às vezes pelas pessoas. É fácil argumentar que quem não poupa não merece, mas é difícil saber a realidade sem vivê-la. Uma coisa é você ter oportunidade e não aproveitar. Outra é você querer e não ter. Repito, a única forma de melhorar é dando educação ao povo. E me dá arrepio quando leio ou ouço que o Brazil tem tudo para ser primeiro mundo. Não tem. Porque para ser primeiro mundo, tem que ter educação.

Vai chegar um momento que eu vou gastar não a metade dos rendimentos: mas o dobro!!! Pra ir acabando mesmo o patrimônio!!!!

Voltando ao tema inicial, mudou a regra e o calculo para aposentadoria por idade, de 15 para 25 anos mínimos de contribuição. E a regra de transição como fica para quem já tem 50 51 52 ... anos?

O projeto nem passou pela camara de deputados... E já foi picotado, talvez nem vá a votação ou se for não passe e se passar vai mudar na camara e depois mudar de novo no senado, eleição é em um ano todo mundo com o c* na mão. "Se o Brasil falir mas eu for reeleito tá bom" (:

lalalala teste 2

Quando eu for presidente, e tiver a maioria do Senado e na câmara. Minha proposta de aposentadoria será: 1 salário mínimo para todos com mais de 65 anos. Ponto.