Temos uma série???
comentada em 25/05/2017 18:36

Ontem foi surpreendente... tipo um bad beat :-) Eu achava que tanto GS quanto Cavs iam pra final com três varridas...

Ainda acho que não dá jogo. Mas foi bom pra dar uma graca. Do outro lado já foi... Não acredito que vai ter graca.

O domínio de Cavs e Warriors faz a NBA se tornar chata ou sempre foi assim? - 22/05/2017 - UOL Esporte

Alguem sabe se a marcação tem que ser individual? Há um tempo atrás haviam acabado com isso, só que acho que retornou. Com os caras jogando com 5 jogadores abertoss, fica um mano-a-mano complicado de segurar com o Lebron. Ele é um cara de 2,06m, forte pra cacete, com habilidade de um cara muito menor e que sabe usar o corpo pacas. Sem poder flutuar fica complicado de marcar o cara. Se colocar um cara menor para marcar, ele joga de pivô e sacode o cara. Como fez com o Derozan do Toronto. Se colocarem um cara grande ele entorta o cara na hora. Eu tentei achar isso na net, mas nao achei.

@acruzcosta a marcação pode ser zona, é permitido, mas lá é complicado porque os caras chutam muito (bem) de fora, tem a regra dos 3 segundos de defesa, o jogo é muito forte fisicamente e a habilidade dos caras é absurda. Uma zona 2-3 cai quando o outro time chuta muito (e bem) de fora, que é o que está acontecendo nos últimos anos. Em 2011 os Mavs usavam a zona até pra compensar deficiências defensivas do Nowitzki. De lá pra cá o jogo de fora aumentou muito, tem os exemplos do Warriors, Rockets, Cavs.. A zona 3-2 fica complicada contra jogadores que fazem infiltrações como os armadores que tem lá. O que eles têm feito bastante é a zona match-up que é uma marcação "híbrida", mas a ideia é que não seja sempre um tipo de marcação, só que contra um cara como o Lebron pouca coisa vai funcionar, ele é uma aberração... O que funcionou foi quando o Kawhi Leonard marcou ele nas finais de 2014 e "engoliu" o Lebron, porque é outro cara fora de série. Outra coisa é que parece que a defesa dá bobeira ficando aberto, mas é como o time joga para o Lebron que faz isso, é um jogo que lembra aquele "one-on-one isolation". O ataque induz a defesa a fazer isso. Um aspecto, que não entra no jogo mas parece valer pra torcida, é cultural. Muita gente lá não gosta de marcação em zona. Pelo menos é o que parece quando você ouve comentários ou até mesmo joga lá numa quadrinha qualquer, eles marcam individual mesmo e se você conseguir armar uma zona os caras não gostam rsrs. Mas isso não tem nada a ver com o que acontece na NBA. Cada vez mais tem jogadores internacionais e o jogo evolui com mais variações de ataque e defesa. Esse mito da marcação individual é mais coisa de torcida mesmo. Uma última coisa que me veio agora e é parecido com o que se comenta aqui no fórum. Será que lá no maior e melhor basquete do mundo, com tanta grana e recursos técnicos, humanos e tecnológicos, os caras não sabem o que estão fazendo? Não vai ser uns sardinhas igual a gente que vai descobrir algo que ninguém viu né hahaha É uma análise bem simples, mas faz sentido? Abs

@Rubs concordo com vc sobre as deficiencias da zona e sobre os caras chutando de fora. mas, é estranho não ter uma cobertura na marcação do lebron. ninguem flutua? agora, vc acha que o lebron faria a diferença que faz na época de caras duros como barkley e rodman? eu tenho as minhas duvidas. ele é muito grande, muito forte e muito agil.

@acruzcosta já faz um tempo que tem esse post, mas quem sabe com as notificações ainda de pra gente ver alguma coisa rsrs. Então, como você disse Lebron é muito grande, muito forte e muito ágil. E além disso está no melhor de seu jogo tecnicamente e está lendo o jogo muito bem. É muito difícil achar alguma estratégia que funcione, principalmente porque agora ele tem alguns dos melhores chutadores da liga (Kyrie Irving, Kevin Love e Kyle Korver) jogando com ele (os Cavs acertam mais de 38% de três e são o segundo time da liga nesse quesito). Esses caras ajudam a espalhar a marcação e abrem a quadra pro Lebron (no isolation). E dentro eles tem o J. R. Smith. O que acontece quando se tenta cobrir ou dobrar no Lebrom é que ele é muito bom em encontrar mismatchs ou macthups favoráveis a cada um de seus companheiros e assisti-los (é um excelente passador). Quando chega a cobertura ele identifica, abre espaço e faz o passe pra quem ele acha que tem o melhor matchup. Até mesmo quando o Lebron não tem a bola ele ajuda a prender pelo menos um marcador ficando aberto e isso junto com os outros que chutam acaba deixando um cara como o J.R. sem marcação no garrafão. Então a cobertura é possível, mas é o ataque dos Cavs que dificulta esse tipo de defesa também. É uma escolha complicada tentar conter o Lebron e correr o risco "tomar" do resto do time ou deixar que ele centralize o jogo e seja uma máquina de pontos. No último caso a ideia é dificultar o máximo na marcação para que sua porcentagem não seja tão boa e ganhar fazendo mais pontos do que ele, que foi o que o Warriors fizeram em 2015 (com o Cavaliers sem o Kyrie e o Love podre), quando ganharam o título deixando que o Lebron jogasse sozinho contra um time todo. Daí chegamos na sua pergunta. O jogo na década de 90 era muito diferente, fica até difícil (se não for impossível) comparar jogadores daquela época e os de agora. Era permitido mais contato o que gerava a possibilidade de um "anti-jogo" como faziam os Pistons (considerados "sujos", bad boys). Naquele time o Rodman desceu a mão literalmente no Jordan e no Pipen e ajudou a anular o jogo dos Bulls. Logo depois ele foi contratado pelos Bulls exatamente pra fazer esse jogo "sujo" e foi fundamental naquela dinastia. Mesmo assim, acho que o Lebron faria a diferença, porque se hoje ele é forte e ágil, naquela época ele seria fisicamente mais dominante ainda. A compleição física mudou muito em quase 30 anos. Hoje os jogadores em geral são mais fortes e mais rápidos do que os daquela época. Mas se pudéssemos trazer tudo a "valor presente" (regras e jogadores), pela característica mais "pegada" do jogo acho que o Lebron teria mais dificuldades. Teria que ser mais forte mentalmente desde o começo (considerando que ele entraria na liga sem passar pela universidade), ele seria sempre tirado da sua zona de conforto de um jeito ou de outro (no jogo ou na força) e mostraria mais daquilo que mostrou na sua primeira passagem pelos Cavaliers, quando foi considerado até "amarelão", podendo até demorar mais para ganhar um título. Nesse caso (meio forçado) acho que ele ainda faria diferença, mas um pouco menos.