As principais bolsas de valores globais deverão apresentar movimentos opostos nesta segunda-feira, 03, com investidores atentos aos números da agenda mundial. Com isso, as bolsas europeias e norte-americanas operam em direções opostas.
Ásia
Na Ásia, as bolsas finalizaram o pregão com perdas. O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou com alta de 0,11%, aos 20.055,80 pontos. O segundo indicador, o Topix, que reúne os valores da primeira seção, subiu 0,16%, para 1.614,41 pontos.
Europa
Na Europa, as bolsas apresentam perdas nesta manhã.
EUA
Em Wall Street, o indicador futuro das bolsas norte-americanas aponta para uma abertura em campo positivo. Nesta semana, teremos feriado do Dia da Independência nos EUA (04/07), cujos mercados ficarão fechados e hoje o mercado funcionará apenas meio período, o que deverá deixar o fluxo baixo. Além disso, a semana terá indicadores econômicos de peso. Entre eles, o índice dos gerentes de compras (PMI) e o ISM, ambos da indústria, e o relatório de emprego (payroll).
Brasil
Aqui no Brasil, o destaque fica por conta do índice PMI da indústria de transformação de junho, boletim Focus e balança comercial. Nesta semana, o IPCA de junho - que será divulgado na sexta-feira - deverá chamar a atenção dos investidores.
O Ibovespa finalizou aos 62.899 pontos (+1,06%), acumulando +0,30% no mês, +4,44% no ano e +22,07% em 12 meses. O setor financeiro foi o mais relevante para a alta do dia, contribuindo proporcionalmente com 0,36% (Bradesco com 0,16%). Ao todo, 49 papéis tiveram resultado positivo (30 acima do Ibov) e 10 papéis apresentaram desempenho negativo. O giro da Bovespa foi especialmente fraco, totalizando R$ 3,881 bilhões (-36%), sendo R$ 3,813 bilhões no mercado à vista.
Agenda
A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta segunda-feira, 03, que o índice de preços ao consumidor semanal (IPC-S) de 30 de junho de 2017 apresentou variação de -0,32%1, uma queda de 0,20 ponto percentual (p.p.) em relação a taxa da última divulgação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (-0,18% para -0,74%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,16% para -6,56%.
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