Resumo:
Assinatura de serviços é coisa do passado
A economia da subscrição (ou assinatura) não é uma novidade.
Quem imaginou que seria possível comprar lâminas de barbear desta forma?
Por anos se falou que isto seria a solução padrão para a aquisição de praticamente tudo no futuro, quando mensalidades baixas dariam acesso a carros, casas e outros produtos com alto valor agregado.
Acontece que a oferta de serviços mudou e hoje, para assistir televisão, tenho assinaturas do Netflix, Amazon Prime e Hulu. As ofertas são exatamente iguais, mas o conteúdo é diferente e o que antes era uma solução perfeita para os meus problemas gerados pela falta de TV a cabo, exige que eu assine cada vez mais plataformas, diminuindo a economia.
Afinal, quem paga essa conta? Eu sou um usuário eventual de Netflix, assisto cerca de uma hora por dia, mas sou obrigado a pagar a mensalidade para que usuários que assistem muito mais tempo possam usar da mesma forma e a empresa consiga pagar suas contas, dar resultado e continuar inovando. Isso não parece um socialismo disfarçado na economia do século 21? Porque eu tenho que pagar para que alguém fique assistindo TV o dia inteiro? Ou ainda usar alguns dos aplicativos que assino apenas uma vez por mês mas pagar a mesma coisa que alguém que usa todo dia?
Este modelo beneficia o usuário assíduo em detrimento do usuário eventual.
E se, ao invés de eu pagar os R$ 30 do Netflix todo mês, pudesse pagar alguns centavos por hora assistida sempre que usar?
Esse modelo chama-se transacional ou pay-per-use. Empresas realmente inovadoras como Uber, Airbnb e Amazon Web Services são exemplos.
Fonte completa:
http://cio.com.br/opiniao/2017/08/12/assinatura-de-servicos-e-coisa-do-passado/