Frase de 1920 . Ayn Rand
comentada em 18/09/2017 13:49

Esta frase é o pilar da espetacular obra de Ayn Rand, "A revolta de Altlas", escrita em 1957. Este livro de ficção foi Considerado o mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano.

O livro é realmente muito bom. Não conseguia parar de ler.

Revolta de Atlas é excelente mesmo. Um dos livros mais impressionantes que já li.

Todos os livros da autora são impressionantes .
O primeiro que eu li foi a A nascente .
O outro A virtude do egoísmo .
E por ultimo Quem eh Jonh Galt ? , ou A Revolta de Atlas .

Posso dizer q aprendi muito com a autora .

Fizeram o filme da trilogia, assisti parte 1 e parte 2 mas não gostei, esta obra merecia uma série.

Os três filmes são péssimos. Não chegam a 0,1% do que representa o livro.

A Nascente também é bom, mas, para mim, a obra-prima dela é A Revolta de Atlas.

o DISCURSO DO DINHEIRO




Então o senhor acha que o dinheiro é a origem de todo o mal? O senhor já se perguntou qual é a origem do dinheiro? O dinheiro é um instrumento de troca, que só pode existir quando há bens produzidos e homens capazes de produzi-los. O dinheiro é a forma material do princípio de que os homens que querem negociar uns com os outros precisam trocar um valor por outro. O dinheiro não é o instrumento dos pidões, que pedem produtos por meio de lágrimas, nem dos saqueadores, que os levam à força. O dinheiro só se torna possível através dos homens que produzem. É isto que o senhor considera mau? Quem aceita dinheiro como pagamento por seu esforço só o faz por saber que ele será trocado pelo produto de esforço de outrem. Não são os pidões nem os saqueadores que dão ao dinheiro o seu valor. Nem um oceano de lágrimas nem todas as armas do mundo podem transformar aqueles pedaços de papel no seu bolso no pão de que você precisa para sobreviver. Aqueles pedaços de papel, que deveriam ser ouro, são penhores de honra; por meio deles você se apropria da energia dos homens que produzem. A sua carteira afirma a esperança de que em algum lugar no mundo a seu redor existem homens que não traem aquele princípio moral que é a origem da produção? Olhe para um gerador de eletricidade e ouse dizer que ele foi criado pelo esforço muscular de criaturas irracionais. Tente plantar um grão de trigo sem os conhecimentos que lhe foram legados pelos homens que foram os primeiros a plantar trigo. Tente obter alimentos usando apenas movimentos físicos, e descobrirá que a mente do homem é a origem de todos os produtos e de toda a riqueza que já houve na terra.

Ela foi uma das maiores influencias do Greenspan....antigo presidente do FED.

Ta na minha lista já!!!

O dinheiro é um refinado instrumento de troca. Demonizá-lo, como muitos fazem, é um erro. Ele é o meio pelo qual se realizam trocas em uma sociedade organizada, requintada. Sensacional esse trecho. Ayn Rand, sobretudo quando faz a defesa da economia de mercado e da livre iniciativa/concorrência, é realmente brilhante.

É impressionante as semelhanças do mundo imaginário de Ayn Rand com nosso país e a cultura do "coitadismo".

Ótimo leitura mesmo

Quando li o livro, também tive essa impressão. Parecia que estava falando do Brasil. É que, na verdade, a ideologia é a mesma, tanto aqui quanto era na Rússia. O mundo que ela descreve, nesse livro, não é imaginário. Ele é um romance muitíssimo real.

"O nome Objetivismo vem do princípio de que o conhecimento e valores humanos são objetivos: eles não são criados pelos pensamentos que alguém tem, mas determinados pela natureza da realidade, para serem descobertos pelo ser humano. Rand disse que escolheu este nome porque o termo preferido para uma filosofia baseado na primazia da existência - existencialismo - já havia sido usado". (Wikipédia)
O Objetivismo foi identificado por Ayn Rand, a autora defende que a realidade existe independentemente da consciência e que o ser humano tem contato direto com esta realidade e ela é determinante na livre escolha do indivíduo em atingir a felicidade. O objetivo moral da vida humana é atingir a própria felicidade ou interesse racional, que o único sistema social consistente com esta moralidade é um que respeite os direitos do seres humanos à vida, liberdade, propriedade, ou seja, capitalismo livre. Na ficção A Revolta de Atlas a a autora se apoia no objetivismo e transcreve uma economia Norte Americana com alta interferência regulamentar do [REMOVIDO] que distorce a liberdade em nome do "bem comum".