Olá!
Comecei a estudar FIIs esse mês e me surgiu uma dúvida ao observar alguns comentários no mural de um FII (KNRI), cuja resposta não consegui encontrar nesse grupo ainda.
Vi que a taxa de administração de um fundo incide sobre o valor de mercado dele (partindo de um mínimo em R$).
Ou seja, o administrador, a meu ver, possui interesse em que a cota dele esteja sempre na média para cima. Esse interesse é legítimo, diga-se de passagem, até porque inclusive é uma das formas de valorização do patrimônio dos cotistas, que são remunerados pelo valor da cota e pelos rendimentos.
Entretanto, em uma situação hipotética de o Fundo distribuir renda acima do resultado ("queimar renda") a fim de não derrubar as cotações, o administrador não estaria agindo de forma, digamos, "populista": ao manter seu retorno em taxa de administração e evitar que cotistas que somente buscam (de forma errada, eu penso) rendimentos em um FII saiam em debandada, derrubando o preço das cotas?
Porque, pelo pouco que estudei, o mais sensato seria distribuir menos renda no período a fim de preservar o caixa etc.
Fazendo um paralelo com ações, vejo as empresas menos preocupadas com o valor da cotação, pois elas sabem que o mercado vai precificar bem as cotações se continuarem tendo bom lucro e fluxo de caixa. Já em FIIs, não consigo observar essa separação entre Soberano (administrador) e súditos (cotistas), pois aquele tem real interesse (dinheiro no bolso por taxas de administração) em manter a cota elevada a qualquer custo.
Desculpem pelo textão e pela dificuldade em me expressar. Estou iniciando os estudos há pouco tempo.