Ações em propriedade da MEI
comentada em 22/11/2017 18:53

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Existe alguns inconvenientes deixar ações em nome de PJ. MEI não sei nem se pode.
Transfira para o seu nome que é o mais tranquilo e sem rolo.

Rolo seaker detected

O certo é deixar as ações na holding familiar.
Por questões de herança e etc

Mas isso não vai evitar nenhum IR

Não. Não é o certo. Pode até fazer isso se quiser. O mais simples e comprar em seu nome PF e pronto. Se quiser facilitar p esposa conta conjunta. Acabou

Eu tive a mesma dúvida a um ano. Minha conclusão em resumo foi a seguinte:

A empresa tem pra onde crescer?

- Caso Sim, então, re-invista o capital próprio dela e faça ela crescer e de trazer mais valor pra você;

- Caso Não, faça a retirada do capital e invista em algo que tenha valor, o que o Baster System mandar comprar e pronto!


Obs.: Se você tirar o capital de sua empresa, ela nunca vai crescer, nunca vai se tornar um Apple. Além do mais, isso que você está querendo fazer é girar, exatamente o que o B&H não faz.

Obrigado pessoal!!!

Já vi essa pergunta aqui algumas vezes. O regime tributário das ações é tão favorável, não sei onde as pessoas estão pagando tanto IR. Afinal:
- Dividendos são isentos; JCP 15% na fonte. Aqui não tem muito o que fazer;
- Ganho de capital tem a isenção na venda de 20 mil mês;
- Pode compensar prejuízos acumulados com lucros futuros. Aqui tem mais um benefício: o prejuízo fiscal não é o mesmo que prejuízo real: imagina que comprou a 10 reais, recebeu 9 em dividendos ao longo dos anos, e tá com a ação a 8. O investimento, apesar de lucrativo, gera um prejuízo a compensar. E, lembrando, na maioria das vezes, o grande retorno são dividendos acumulados;
- Vendas com ganho abaixo de 20 mil não anulam os prejuízos a compensar; vendas com perdas abaixo de 20 mil geram prejuízos a compensar;

Acho que usando bem essas regras, você não tem problemas com IR. Não lembro a última vem que emiti um DARF (fiz umas duas vezes com opções).

Srs., tem muita gente que usa a uma PJ como blindagem patrimonial e até para fins de facilitar transferências de patrimônio e fins de sucessão pós morte, por exemplo, acumula imóveis, bens e patrimônio numa PJ e num futuro inventário seus herdeiros tem apenas que inventariar as cotas da PJ e acabam pagando ITCMD em cima do valor das cotas sociais, o que é mais barato, esse é só um exemplo de colocar os bens na PJ, fora os demais de, por exemplo, ocultar bens num futuro divórcio, desconto na aquisição de carros etc. Pois bem, queria entender pq a relutância em dizer que não se deve acumular ações e bens numa PJ. As vezes a pessoa pode constituir uma PJ, até um EIRELI ou Sociedades Unipessoal só com essa finalidade, de acumular seu patrimônio nela, qual o problema?

@Bastter acho que o comentário do @Paulohfa acima merece um lugar de destaque em algum grupo do site, talvez grupo IR...abs

@MDMA achei legal sua colocação porém tem que levantar o custo disso. NUNCA se deve abrir uma empresa sem um BOM contador e um bom contador custa pelo menos uns 24k ano.

Uma MEI soh pode ter receita de 83k/ano. RECEITA, nao lucro.

@MDMA MEI não tem blidagem pois o capital social do MEI não é separado do PF, se a empresa se meter em mesbla e for executada, seu patrimonio pessoal vai junto.

Depois do MEI vem o EIRELI, sendo que neste caso para abrir uma EIRELI é necessário aportar, no minimo 100K de capital social.

No final, tudo isso é rolo!

Desculpa, mas o MEI tem o capital separado sim, tanto é que possui cnpj e é orientado a ter uma contabilidade separada das contas pessoais, o que ocorre que é uma facilidade maior para uma desconsideração da personalidade jurídica num processo por via de jurisprudência adotada apenas. Quanto a aporte de 100k pra EIRELI desconheço, quer dizer que não posso empresário individual com um negócio de 20k, 10k, 5k, desconheço essa regra. Caso não fosse "rolo" não era blindagem do patrimônio. Blindagem não significa que ele não possa ser atingido, mas que é mais difícil.