ONG / Filantropia
comentada em 07/12/2017 01:08

avalia antes se ONG é a melhor soluçao para isso
se já é santa casa talvez nao precisa nem criar uma ONG
o outro problema maior eh garantir q os recursos vao para o tratamento de pacientes mesmo
isso é o mais dificil
pq a santa casa ta assim nao por falta de dinheiro mas por excesso de roubo
o dinheiro novo tende a ser roubado tb
e nao adianta dar mantimentos e remedios e tal ao inves de dinheiro pq eles sao roubados tb

Respira, Bastter, respira. Moro aqui ao lado de um hospital pediátrico que atende SUS e funciona bem com base em doações sistemáticas da comunidade. É bem administrado mas ainda assim não dá pra tocar tudo só com o escasso financiamento do SUS.

respira o q?
nao entendi nada

sim, nao da para tocar tudo com escasso financiamento do SUS
mas se esta unidade ai nao tiver roubo
eh a unica do Brasil, parabens

medicina nao se paga mais
ficou cara demais
nao sei qual vai ser a soluçao

Constituir uma ONG é relativamente fácil. As taxas ficam em torno de R$ 500,00 e os honorários de advogado ou contador dependem do mercado local. Podem até ser pró-bono.

Adquirida a personalidade jurídica começam as obrigações tributárias acessórias. Embora seja isenta de tributos, não é isenta de cumprir aquelas obrigações.

Para encerrar atividades ai é mais complicado e caro. Além das taxas citadas, há ainda a publicação no DOE e em jornal de grande circulação da ata de AGE de dissolução da ONG. Ai vão uns R$ 2.000,00 no mínimo.

Por isso, é bom pensar bem antes de iniciar uma nova ONG. Cabe verificar de não exista outra já constituída, que possa operacionalizar o programa desejado.

Um dos meus receios para o futuro é a saúde privada no Brasil.

Plano de saúde há uns 20 anos cobria tudo. Pelo menos, os corporativos não eram tão caros e o ressarcimento eram até dignos para os profissionais (médicos, hospitais, etc).

Com a regulação, o que era para melhorar, parece que ficou pior.

Consulta médica é uma luta para marcar. Só consegue com espera de um mês (exceto se for em hospital, aí consegue mais rápido). Profissionais mais experimentados estão evitando atender por plano de saúde. Percebo mais profissionais recém ingressos no mercado, talvez para formar uma clientela (tipo dentista).

Tendo em conta que não há reserva financeira que cubra uma despesa médica grave (internação, doença grave, tratamento de vanguarda), fico pensando o que será da saúde no futuro.

Com o pobre já sabemos o que acontece. É só ligar a TV em qualquer jornal.
Com o rico e político, também. No outro extremo.

Agora para a classe média, o tempo tá fechando... [ahhh]

Tento ao máximo investir em prevenção. Comer bem, se exercitar e não me drogar.

Com a regulação, a coisa sempre piora. Não tem como você colocar várias regras impessoais e burocráticas, um órgão fiscalizador composto por servidores estáveis sem metas de desempenho e sem possibilidade de demissão, e dar certo. Vai ter corrupção, vai ter negligência, imperícia e imprudência, vai ter corpo mole, vai ter favorecimento pessoal ou dos amigos, e vai ter fiscalização mais dura contra os pequenos e bem relapsa contra os grandes.

Enfim, haverá todos os desvios inerentes ao egoísmo humano, mas com selo de aprovação estatal.

É, realmente vai dar muito trabalho.
Também pensando bem não sei como ajudaria reduzindo chance de fraudes e desvios.
Fiquei sabendo que tem um convenio privado que trabalha junto que queria injetar um dinheiro para salvar a instituição mas não o fez por medo de que roubem/suma o dinheiro (mudou de direção por 5 vezes neste ano).
Triste mas realmente o buraco é bem mais embaixo.
Obrigado a todos pelas respostas!