Desemprego na Geracao Y

Assuntos Gerais
Heep3  
em 11/01/18 18:50

Comentários

Último comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei
Kyuzo  
em 11/01/2018 20:37
Geração mais jovem no mercado. Por isso, tem menos experiência e contatos, normal
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Desemprego na Geracao Y - #1 de 126
Heep3  
em 11/01/2018 20:56
Pessoas com 37 anos estao nessa geracao.
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Desemprego na Geracao Y - #2 de 126
oxe  
em 11/01/2018 21:09
Não vi a reportagem porque é vídeo.

Mas não confundir geração Y com a Z. A Y é a geração nascida dos anos 80 até início dos 90. A Z é a geração nascida no final dos anos 90 em diante.

Tanto uma como a outra deve estar sofrendo porque o mundo está se recuperando de uma grave crise ao mesmo tempo em que a automação vem criando uma pressão muito forte nos empregos, eliminando vários e reduzindo o salário de outros tantos. Isso é muito agravado em outros países onde os jovens precisam contrair dívidas elevadas pra pagar a universidade.

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Desemprego na Geracao Y - #3 de 126
ironside  
em 11/01/2018 21:28
tem um cara que tá fazendo faculdade de engenharia,22 anos. Já ofereceram oportunidades pra ele, mas sempre arruma uma desculpa. Quem quer trabalhar, começa com qualquer coisa
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Desemprego na Geracao Y - #4 de 126
sniper  
em 11/01/2018 22:07
engraçado essa coisa de pessoas demonizando videogames

sou geração Y e jogava muito videogame quando era criança e nunca tive dificuldade de trabalhar. e mudei de setor da economia 3 vezes e de área várias vezes.

e vários amigos que jogavam comigo (ainda jogo com alguns as vezes) hoje são engenheiros, médicos, etc.

inclusive muitos games ajudam a pessoa a desenvolver pensamento estratégico

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Desemprego na Geracao Y - #5 de 126
LUZ  
em 11/01/2018 22:17
Com certeza se criarem uma área de videogames ou de séries vai ter muito mais gente do que na área de livros,com seus parcos 40 e poucos gatos pingados

É a vida
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Desemprego na Geracao Y - #6 de 126
Rincewind  
em 11/01/2018 22:18
Tenho 28 anos, estou no mercado a 3 anos, não trabalho mais pq não consigo e já estou na fase de escolher onde trabalho... Gamer desde mega drive.
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Desemprego na Geracao Y - #7 de 126
barretomarc  
em 11/01/2018 22:22
É
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Desemprego na Geracao Y - #8 de 126
jack.collie  
em 11/01/2018 22:25
Sou desta geração, o que vejo:

as duas gerações anteriores tinham menos opção de carreira e menos acesso a ensino superior. também não tinham muito a quem recorrer, então raxaram de trabalhar e subiram de vida, construíram uma base boa para nossa geração.

esta geração tem muito mais opção e estabilidade (por parte dos pais), então muitos acabam ficando perdidos, começam muitas coisas e não terminam nada. aí o tempo vai passando e vão ficando na saia da mãe.

tem o fato do salário de recém formado também. muita gente não quer se submeter a uma jornada de trabalho pra ganhar 1500-2500 reais e ralar pra pagar contas. preferem ficar nos pais, jogando videogame, com roupa passada e comida na mesa

conheço pelo menos umas 5 pessoas besta situação, ficam sugando dinheiro dos pais e acham que depois vão viver de herança
uma hora o milho acaba, e estas pessoas estarão velhas e sem experiência
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Desemprego na Geracao Y - #9 de 126
oxe  
em 11/01/2018 22:34
Vocês e eu somos a exceção. Quase todos os meus amigos com 20 e poucos anos estão desempregados ou em subempregos, mesmo os mais qualificados.

E obviamente games não tem nada a ver com isso. É um mercado péssimo num país em crise num mundo em crise. Algumas poucas carreiras se salvam, a maioria está difícil pra caramba.

Aliás, gamer aqui a vida inteira, desde o Super Nintendo. Se contar RPG então, foram 15 anos só aí.
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Desemprego na Geracao Y - #10 de 126
jack.collie  
em 11/01/2018 22:39
Sim, games não quer dizer nada. Sempre joguei, minha adolescência então era só rpg e cs kkkk
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Desemprego na Geracao Y - #11 de 126
aprosch  
em 11/01/2018 22:53
Não sabia q eu estaria classificado como geração Y
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Desemprego na Geracao Y - #12 de 126
MarkFord  
em 11/01/2018 22:57
Mas que boa parte desse pessoal abaixo de 25 anos está dando trabalho, está. Não parecem querer nada com nada. Vivem às custas dos outros (pais, geralmente - mas não se vexam de viver às custas de outras pessoas) e são de uma pobreza intelectual apavorante. Parece que alguma coisa "comeu" o cérebro de boa parte dessa molecada. ((:
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Desemprego na Geracao Y - #13 de 126
Verificado  
em 11/01/2018 23:10
Game nunca me atrapalhou.

Jogo desde Telejogo, Expert e Atari... aqui é raiz!!! [hehe]
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Desemprego na Geracao Y - #14 de 126
LUZ  
em 11/01/2018 23:23
Atrapalhar,não atrapalha

Agora romantizar dizendo que ajuda em estratégia etc e tal é forçar a barra

É apenas um passatempo,nada mais que isso,não se ganha nada a não ser distração e matar o tempo
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Desemprego na Geracao Y - #15 de 126
sniper  
em 11/01/2018 23:45
Tem várias mudanças em curso no mundo e isso dificulta mesmo. Mas generalizando acho a minha geração mimada.

Não acreditam na idéia de se esforçar e correr atrás dos objetivos e dar o melhor de si p/ crescer. Preferem ficar na mediocridade do "não é problema meu, não sou pago pra isso", "a empresa me explora", "o governo tem que melhorar a minha vida", etc. E reclamando que seu valor não é reconhecido pelo mercado. Depois chegam as mudanças e a pessoa percebe que se tornou obsoleta.

Seria de se esperar que se a economia está ruim as pessoas se esforcem mais e se necessário façam sacrifícios e isso puxe a economia. Mas essa geração ao invés disso se apoia nos pais.
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Desemprego na Geracao Y - #16 de 126
Kyuzo  
em 11/01/2018 23:52
Acho essas discussões sobre geração a maior besteira. Tudo que falam dá pra ser aplicado a todas as gerações. Afinal, a maioria de qualquer grupo não quer se esforçar, reclama demais, não se prepara devidamente para as mudanças, não quer saber de nada e é intelectualmente pobre. Não sei qual geração que vá contra tudo isso. A maioria da população brasileira, não importa a idade, está endividada e em subemprego, por causa dessas características. Para quem é jovem é pior, em virtude da pouca experiência e tempo recebendo pelo trabalho.

Conheço indivíduos que nadam contra essa realidade, não gerações.
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Desemprego na Geracao Y - #17 de 126
deniro  
em 12/01/2018 00:17
Forçar a barra é falar que game é só passatempo.ta mais que comprovado os benefícios. Logicamente em excesso faz mal como qualquer coisa
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Desemprego na Geracao Y - #18 de 126
duralex  
em 12/01/2018 00:22
Esse papo de geração é igual turma de faculdade, "ah no meu tempo
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Desemprego na Geracao Y - #19 de 126
FUTUROREMOVIDO  
em 12/01/2018 00:46
Os salários do small white color desceram e os imóveis e outros gastos importantes como imóveis aumentaram. Antes qualquer diploma em engenharia, direito ou medicina garantia uma vida; hoje, só medicina ainda se sustenta de alguma forma.

O sujeito, que já não é muito afeito à labuta, vê a dificuldade, que, de fato aumentou, se frustra e já desiste.

Acho que entrar no mercado só durante a faculdade piora ainda mais a situação. O trabalho não é semeado como algo natural.
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Desemprego na Geracao Y - #20 de 126
rushmore  
em 12/01/2018 01:06
trabalho com jogos, venci na vida [huhu][huhu][huhu]
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Desemprego na Geracao Y - #21 de 126
sniper  
em 12/01/2018 01:08
@LUZ

Como cresci conhecendo games de diversos tipos (FPS, RTS, turn-based strategy, tabuleiro, rpg, card games, etc.) pra mim o benefício causado por certos tipos de games é bastante evidente... independente de universidades conseguirem estudar/medir isso ou não.

Mas tem estudos acadêmicos. Exemplo:


Video games help brain to improve strategic thinking


"Using a meta-analytic Bayes factor approach, we found that the gaming condition that emphasized maintenance and rapid switching between multiple information and action sources led to a large increase in cognitive flexibility as measured by a wide array of non-video gaming tasks."

"Previous research has demonstrated that action video games, such as Halo, can speed up decision making but the current work finds that real-time strategy games can promote our ability to think on the fly and learn from past mistakes.

Our paper shows that cognitive flexibility, a cornerstone of human intelligence, is not a static trait but can be trained and improved using fun learning tools like gaming."

Real-Time Strategy Game Training: Emergence of a Cognitive Flexibility Trait

"Prior experimental investigation of the cognitive consequences of video gaming provides evidence that cognitive and perceptual changes occur in those who transition from non-gamers to gamers. Specifically, training on action games (e.g., first-person, fast paced, kill-or-be-killed situations) has been linked to enhanced core perceptual processing [10], [11]. Action video game novices assigned to action video game training experience a number of benefits, including higher contrast sensitivity [12], faster visual information processing [13], expanded useful field of view [14], and logical comprehension [15].

In the present study, we add to an emerging body of literature suggesting video gaming can alter higher-level competencies by devising a gaming intervention and specifying diagnostic measures that are optimized to assess the effects of gaming on cognitive flexibility. Cognitive flexibility is the essential ability to assess and adapt ongoing psychological operations and to coordinate the allocation of cognitive processes appropriately in dynamic decision making environments [23]. Cognitive flexibility is a core aspect of cognition that involves the coordination of cognitive resources in both lower-level perceptual switching and higher-level rule switching [24], and has been associated with fluid intelligence [25] and overall psychological well-being [26]. Cognitive flexibility is likely not subserved by a single neural area, but rather is representative of a broad functional network involving the prefrontal cortex and right superior parietal cortex [27]."

No fim cada um escolhe acreditar ou não.
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Desemprego na Geracao Y - #22 de 126
oxe  
em 12/01/2018 01:22
Qualquer pessoa que tenha jogado Starcraft a sério percebe que jogos aumentam, no mínimo, a capacidade de lidar eficientemente com muitas informações simultâneas.

Jogos de RPG de mesa trabalham criatividade, expressividade, habilidade com as palavras e improvisação. Além de melhorar a capacidade de enxergar problemas em um contexto narrativo. Sem falar em incentivar bastante a leitura e todos os benefícios que isso traz.

Engraçado não acharem que jogos não são capazes de melhorar habilidades estratégicas dos indivíduos se há jogos, como o xadrez ou o Go, que viraram sinônimos de estratégia e por séculos fizeram parte do currículo de estrategistas militares. E há jogos "modernos", de tabuleiro, computador ou celular, que em nada perdem pra esses jogos clássicos.

Outro exemplo de jogo clássico muito educativo é o poker. Utilizado pra ensinar estratégia, soft skills de manipulação social (blefe) e controle de risco.

Enfim, os jogos sempre fizeram parte da sociedade inclusive como elemento educativo, para ensinar aspectos diretos da educação formal, mas principalmente pra ensinar aspectos indiretos, como diversas soft skills ou aplicação de raciocínio lógico em um contexto prático.
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Desemprego na Geracao Y - #23 de 126
oxe  
em 12/01/2018 01:23
E @wafiq com certeza venceu na vida =)
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Desemprego na Geracao Y - #24 de 126
LUZ  
em 12/01/2018 01:33
No meu tempo era assim,ahahaaha

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Desemprego na Geracao Y - #25 de 126
sniper  
em 12/01/2018 01:47
Existem bons filmes, bons seriados, bons documentários

Isso aí serve pra quem se vicia em TV e prejudica as demais atividades

Mas a vida não é só TV nem só livros.

Nem só esportes, só games, só investimentos, só sexo, só trabalho...
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Desemprego na Geracao Y - #26 de 126
stunts  
em 12/01/2018 07:54
Há uma leve diferença em zerar Mario World e Xenogears.
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Desemprego na Geracao Y - #27 de 126
MarkFord  
em 12/01/2018 08:54
Eu sou mais velho e não sou dessa época de jogos. Uma pergunta: é impressão minha, ou esses jogos (e até mesmo muitos desenhos) são cheios de mensagens subliminar? @oxe.
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Desemprego na Geracao Y - #28 de 126
celtiberian  
em 12/01/2018 09:08
Games podem ajudar em várias habilidades sim.

Vai depender do jogo específico, da pessoa e de que habilidades estamos falando, claro!

Mas para dar exemplos, games (simuladores) já são bastante usados em treinamento, desde piloto de F1 até forças militares nos EUA.

E quem joga games de tiro ou estratégia em alto nível já vai saber alguns conceitos básicos de tática. Um dos mais importantes é a importância da consciência situacional, tomada de decisão e posição no mapa. Os iniciantes podem achar que os melhores são apenas melhores em apertar botão e mirar, mas não são, em muitos jogos habilidades motoras são triviais, o que é difícil é ficar atento a onde você está, onde seu time está, onde o inimigo está e agir de acordo.
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Desemprego na Geracao Y - #29 de 126
MDMA  
em 12/01/2018 09:09
O mundo esta em crise, sub salário e outros! Tudo desculpa, tem que encarar e seguir, a vida vai melhorando! Sendo geração z, y, c, isso tudo é preguiça mini. O mundo sempre foi difícil e competitivo.
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Desemprego na Geracao Y - #30 de 126
jbrunswick  
em 12/01/2018 09:12
Muito legal esse tópico!! Legal também saber que existem tantos gamers e RPGistas aqui na Bastter.com. Também gosto e sempre joguei. Isso nunca me impediu de fazer esportes (e fiz muito, minha vida toda, até hoje) e construir uma vida próspera. Muito pelo contrário! Acredito firmemente que alguns jogos estimulam nossa capacidade de raciocínio, estratégia, imaginação, liderança, entre outros. Como falaram aí em cima, jogos têm sido usado por muitos séculos não somente como passatempo, mas como uma forma lúdica e divertida de transmitir ensinamentos. Por que isso não pode ser verdade nos dias atuais?

Os RPGs então, putz, esses sofrem muito preconceito. Sempre gostei, então sei como é, heheheh

Agora sobre o tópico original:

Eu também sou da geração Y, do início (1982). O que observo no meu círculo social é uma divisão interessante dos meus contemporâneos para os que nasceram uma década depois (ainda na geração Y). A maioria dos meus amigos e conhecidos contemporâneos está relativamente bem resolvida, com famílias estruturadas e vidas plenas. É claro que o país passa por um momento ruim, então é natural que alguns estejam enfrentando dificuldades. Mas todos lutam por conseguir melhorar, por conseguir um trabalho. Eu me lembro ao sair da faculdade que todo mundo queria trabalhar, queria ganhar seu próprio dinheiro, queria sair da casa dos pais...

Agora, já as pessoas que vejo que nasceram no fim da década de 80 ou início de 90... bem, conheço VÀRIOS que são do chamado grupo "nem, nem". Não estudam, não trabalham... não se esforçam. Eu não sei definir bem o que é, mas parece que se sentem especiais. Não querem trabalhar a não ser que seja como CEO de uma empresa, ou querem ser grandes inovadores e criar softwares ou apps para ficarem milhonários (nada contra, mas enquanto isso não acontece, deveriam conseguir pagar as contas). Vivem sob a asa de pais que não sabem mais o que fazer... é muito estranho. E, como eu disse, conheço muitos casos assim.

Talvez eles precisem de algumas voadoras bastterianas para acordar. :)
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Desemprego na Geracao Y - #31 de 126
ironside  
em 12/01/2018 09:18
Eu também jogo seus burrão. Tô contando um caso extremo. De um viciado mesmo. Se quer trabalhar , não arrume desculpas
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Desemprego na Geracao Y - #32 de 126
MarkFord  
em 12/01/2018 09:18
Voadoras seriam excelentes pra essa molecada ((:
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Desemprego na Geracao Y - #33 de 126
celtiberian  
em 12/01/2018 09:24
Talvez esse ciclo da imagem seja inevitável na humanidade.

Tito Lívio no auge do império romano já alertava para o amolecimento geral dos romanos, inebriados com as riquezas e luxos do oriente.

No Brasil acho que ocorre esse ciclo, mas em grau menor. Já na Europa ocidental ele é bem mais claro, bem como em certas áreas específicas dos EUA (Califórnia, NY, etc). Uma geração de homens efeminados que permitem que os kebabs criem bairros inteiros sob a lei da sharia, batam e estuprem à vontade nas cidades, e nada fazem. Na Polônia ou na Rússia os "tempos difíceis" foram mais recentes e os islâmicos não se criam.

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Desemprego na Geracao Y - #34 de 126
celtiberian  
em 12/01/2018 09:27
Versão da antiguidade clássica:

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Desemprego na Geracao Y - #35 de 126
D@go  
em 12/01/2018 09:29
A grande maioria dos que nasceram no final da década de 80 e inicio da década de 90 são hedonistas( teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana).Observo que são "acomodados", sem metas e "não estão nem aí pra nada,"muitos ainda vivem na "saia" dos pais.

As margens dos salários nos empregos estão encolhendo devido ao apetite dos governos ( "fome insaciável ") de tributar empresas e cidadãos então o processo seletivo tornou-se mais rigoroso (em todas as áreas ).
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Desemprego na Geracao Y - #36 de 126
jbrunswick  
em 12/01/2018 09:30
Muito boa imagem, @celtiberian. Talvez tenha um pouco disso realmente. São os desafios, os obstáculos e as adversidades que mais nos fazem aprender, crescer e nos desenvolver. É quando temos que nos exercitar mais para criar soluções, desenvolver métodos, liderar pessoas por momentos difíceis.

Talvez isso contribua para a manutenção dessa geração "nem, nem" que mencionei. Faltam dificuldades.
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Desemprego na Geracao Y - #37 de 126
jbrunswick  
em 12/01/2018 09:32
É isso mesmo, @mariotauma. Mas me preocupa o futuro disso. Essas pessoas estão agora entrando na idade em que deveriam ser produtivas e gerar valor para a sociedade. E não estão gerando. Isso terá um impacto no futuro do país que não conseguimos avaliar.
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Desemprego na Geracao Y - #38 de 126
LUZ  
em 12/01/2018 09:39
Criem a área Bastter games
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Desemprego na Geracao Y - #39 de 126
philipel  
em 12/01/2018 09:51
Essa coisa de geração isso geração aquilo sempre achei bullshit no mais pra mim tem um monte de análise de umbigo aqui nesse tópico, o pessoal olha para o seu próprio círculo de convivência e sai com base nisso dando opinião para tudo.

O que importa é evoluirmos sempre e cuidar da família, se cada um aqui nesse tópico tiver 3 filhos e cuidar bem deles provavelmente eles não serão idiotas hedonistas e vão entregar valor pra sociedade quanto aos porcos lá fora deixem eles pra la.
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Desemprego na Geracao Y - #40 de 126
jbrunswick  
em 12/01/2018 10:05
Calma, @philipel. Estamos apenas comentando sobre o que temos observado. No meu post, deixo claro que estou falando do meu círculo social. Não estou generalizando e em nenhum momento disse que TODO mundo que nasceu no final da década de 80 é assim ou assado.
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Desemprego na Geracao Y - #41 de 126
jhcecato  
em 12/01/2018 10:25
Na minha opinião existe também um sério descasamento entre as demandas da sociedade por profissionais e os profissionais que são formados pelos nossos cursos superiores e afins.
Os jovens estão lotando salas de aula para fazer cursos superiores que no fim das contas tem muito pouca demanda/aplicação prática na sociedade.
Ai o que acontece? Ele estuda 4-5 anos numa universidade e quando vai para o mercado de trabalho descobre que o mercado paga pra ele metade do que paga para um bom marceneiro, um bom eletricista, um autodidata em TI, etc... que muitas vezes nem ensino médio tem direito. Ai o cidadão evidentemente fica muito frustrado.

É preciso entender que salário é recompensa por geração de valor para a sociedade e não um direito adquirido só porque fez o curso tal...
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Desemprego na Geracao Y - #42 de 126
philipel  
em 12/01/2018 10:28
@jbrunswick eu não estou bravo cara só acho meio perda de tempo a discussão, ao invés de ficarmos discutindo o sexo dos anjos aqui, poderíamos fazer como o pessoal do Brasil paralelo por exemplo, estaríamos ajudando muita gente e ainda empreendendo e ganhando grana com isso, acho que uma discussão melhor seria como educar bem os filhos, como ajudar os mais jovens a se tornarem homens de verdade ou como difundir as ideias da liberdade. Melhor ainda se conseguirmos dar um jeito de ganhar dinheiro fazendo isso.


O que temos de fazer e tentar criar soluções.

Como o basster diz crie crie e crie
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Desemprego na Geracao Y - #43 de 126
celtiberian  
em 12/01/2018 10:41
1944: garotos de 18 anos tomam praias de assalto, saltam de para-quedas atrás da linhas inimigas

2017: garotos de 18 anos precisam de "locais seguros" nas faculdades pois idéias machucam (ainda está chegando no BR, nos EUA já tem faz tempo, os "safe spaces" onde é proibido discordar)

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Desemprego na Geracao Y - #44 de 126
celtiberian  
em 12/01/2018 10:45
Essa questão do ensino superior x mercado de trabalho só vai piorar. O Brasil está sempre importando as bobagens de fora (principalmente as federais de humanas, o mesmo bullshit dos cursos "liberal arts" nos EUA).

Nos EUA tem curso superior de feminismo (womans studies). A pessoa se forma em uma coisa inútil dessas e depois acha que a culpa é da sociedade por não dar um emprego pra ela que não seja fritar hamburguer no McDonalds.

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Desemprego na Geracao Y - #45 de 126
Hasaki  
em 12/01/2018 10:59
Eu concordo com o viés da inadequação dos profissionais com a demanda da sociedade/mercado. Fiz várias críticas nesse sentido durante a faculdade. Os professores de hoje ensinam as mesmas coisas que eles aprenderam em 1950. O mundo mudou muito desde então.

Quando meus pais eram jovens, era muito raro ver alguém com ensino superior. Doutorado quase não existia no Brasil. Hoje o ensino superior é praticamente obrigatório, sendo esperado de todo mundo. Assim, ele já não serve pra diferenciar ninguém.

Além disso, existe a relação entre oferta e demanda. Hoje vemos excesso de profissionais em várias áreas, o que acaba dificultando a entrada do jovem no mercado de trabalho. Como esses jovens não necessariamente precisam trabalhar, acabam ficando acomodados.
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Desemprego na Geracao Y - #46 de 126
jhcecato  
em 12/01/2018 11:48
Isso vai de encontro com o que eu presenciei na minha graduação também.
Os professores universitários e a ementa dos cursos (nas federais principalmente) via de regra estão muito distantes da realidade do mercado de trabalho e das demandas reais da sociedade. Ai o primeiro contato do aluno com o mercado de trabalho acaba sendo uma única disciplina de estagio obrigatório lá pro final do curso, isso quando ele não faz estagio dentro da própria universidade só pra conseguir os créditos.
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Desemprego na Geracao Y - #47 de 126
LuizBlind  
em 12/01/2018 12:33
Geração mais jovem, menos experiência, menos contatos = normal... [2]

Geração x, y, millenials = bullshit [2]

Uma geração reclamando da outra = cabeça ficando velha
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Desemprego na Geracao Y - #48 de 126
oxe  
em 12/01/2018 13:23
Esse problema do woman studies é um problema de humanas e artes, em geral.

Os estudos humanísticos muitas vezes simplesmente não têm utilidade prática direta. Pense em Filosofia. Um filósofo ou vira servidor público (principalmente professor universitário) ou vira um desses show man que vende livro e aparece em entrevista de jornal, independente de produção intelectual séria. E, no entanto, a filosofia é muito útil e importante de uma maneira indireta.

Fora esses, existem, é claro, estudos que são simplesmente inúteis, não agregam valor à sociedade. Inclusive na Filosofia. É difícil fazer essa análise, já que muitas vezes só é possível avaliar a produção intelectual postumamente, muitos anos depois. Vários autores e artistas influentes só foram valorizados muitos séculos depois.

Essa visão prática de valor à sociedade, de solução para algum problema prático imediato, é um mainframe intelectual difícil de mudar. E é o mainframe que efetivamente dá dinheiro. Problema parecido também ocorre em certas pesquisas teóricas na área de exatas/saúde também.

O fato é que certas áreas do conhecimento, várias, bem como da arte, não agregam valor a indivíduos específicos ou a empresas específicas. Elas geram externalidades positivas que, por sua vez, influenciam os indivíduos e empresas às vezes muitos e muitos anos depois. Coisa que não pode ser quantificada.
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Desemprego na Geracao Y - #49 de 126
jucemar  
em 12/01/2018 13:25
Saberemos se esse negócio de geração é bullshit ou não quando chegar a vez deles ficarem velhos. Quando não tiverem mais os seus pais, ou tiverem de sustentar os seus pais.

Por mais que pareça bullshit, há exemplos, várias pessoas citam. Eu também conheço pessoas assim.

O que diferencia essa geração, não é a geração anterior, não é que a geração anterior era melhor, isso realmente é coisa de velho.

O que diferencia é a questão econômica. Os que são dessa geração y, millenials, sei lá, mas que os pais não tem dinheiro pra deixar pra eles, pra sustentar, as pessoas tendem a se virar, a correr atrás, como é com quase todo mundo.

Os que os pais tem mais recursos, que cresceram com "tudo", na bonança, esses é que compõem a maior parte dos exemplos. Óbvio.

Mas como de geração em geração, houve uma prosperidade, principalmente após a hiperinflação, o plano real, houve mais acesso a bens de consumo, melhoria de vida, há uma geração que não tem muito objetivo, muita ambição, que se contenta em ficar de boa sendo sustentado. Não é uma pessoa dizendo isso, são muitas, há muitos exemplos.

Geração que tem horror a pegar ônibus, que se tiver de pegar dois ônibus pra trabalhar e estudar a noite, o que ? tá maluco, como se vive assim, credo! Não dá!

Pessoas com mais de 20 anos, que o pai controla o cartão de crédito, que não sabem como funciona nem uma conta corrente. Porque nunca usaram sozinhos.

É um pessoal tutelado, acostumado aos pais irem levar e buscar nas baladas, a serem superprotegidos de tudo.

A questão é quando chegar a vez deles. Quando eles tiverem que viver por si mesmos. Com herança ou sem, e depois quando ficarem velhos.

Eles são o futuro do país. Vamos ver os textões que eles vão fazer sobre isso nas redes sociais.
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Desemprego na Geracao Y - #50 de 126
oxe  
em 12/01/2018 13:30

Aliás, é também por isso que historicamente essas atividades eram desenvolvidas por famílias ricas. Em Atenas, 90% da sociedade era de escravos e os 10% restantes podiam se dedicar à filosofia e ao desenvolvimento intelectual da sociedade sem o receio de não serem bem remunerados. Era uma atividade que gozava de grande prestígio social e o filósofo conceituado tinha abrigo na casa de qualquer dos cidadãos.

Como conciliar esses estudos e atividades com uma sociedade fundada no labor(Ética Protestante e o Capitalismo)? Na classificação de Hannah Arendt em A Condição Humana, há labor, work e action. Labor é o trabalho pra sobreviver, pra satisfazer necessidades fisiológicas, o trabalho pra ganhar salário. Work é o trabalho pra se expressar e para investigar o mundo. Action é o trabalho social, uma ação política, realizada para moldar a sociedade e torná-la melhor. Em Atenas, os escravos se ocupavam do labor, para que os cidadãos pudessem se ocupar do ócio criativo, do work e da action. Mas estamos em uma sociedade de laboradores, que construiu o significado de sucesso pessoal no trabalho. A normalidade é trabalhar pra sobreviver.

O curioso é que essas elucubrações são justamente Filosofia, Sociologia, Política, História. Investigação sobre o significado do trabalho na sociedade e sobre qual como as mudanças sociais geraram e geram uma mudança nesse significado. Agora, vai remunerar a reflexão em cima disso. Difícil. Um engenheiro que se dedique à reflexão de um tipo de concreto mais eficiente para isolamento acústico, por outro lado, resolve um problema imediato e tem chances bem maiores de ganhar dinheiro em cima disso.

Como conciliar um referencial ético protestante, fundado no trabalho, e iluminista, fundado nas liberdades e responsabilidades individuais, com reflexões tradicionais que não podem ser remunerados adequadamente por um ou mais clientes?

Se parar pra pensar, esse mesmo problema está na origem da criação da Propriedade Intelectual, que, para os libertários, não é mais que uma nova forma de roubo chancelada pelo Estado. A Propriedade Intelectual é sintoma de uma doença social maior, que é efeito colateral da passagem de um modelo de castas para um modelo de classes.
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Desemprego na Geracao Y - #51 de 126
Mauro  
em 12/01/2018 13:43
@celtiberian

hahaha... desculpe mas tenho q rir....
o q o maluco/a (nao sei dizer o sexo) achou, q ia fazer um MBA em feminismo e usar para que?

tudo bem se for um historiador ou sociologo e faca este curso para "aumentar" sua bagagem.
fora isso.... coisa de americano
=]
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Desemprego na Geracao Y - #52 de 126
jucemar  
em 12/01/2018 13:50
Há muito também que os cursos de história, filosofia foram transformados em cursos da esquerda, o que também praticamente inutiliza esses cursos aqui.

Ou alguém vê autores fora do espectro da esquerda nas universidades sendo lidos e discutidos ?

Inclui jornalismo, e é daí que vão sair os futuros especialistas que são pinçados na mídia, e os futuros professores desses cursos.
; 5; ; 0;
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Desemprego na Geracao Y - #53 de 126
Edson00  
em 12/01/2018 14:17
vi numa notícia que só 14% da população adulta do BRASIL tem diploma de ensino superior.
se fizer um corte para os jovens de 18 a 25 anos a taxa sobe pra 16% . . .
entre os mais velhos é de 11%

nos EUA a taxa é de 60% da população.

então esse papo que "todo mundo tem diploma" não cola.

olhando pro meu umbigo, na minha família só tem diploma eu (computação), minha irmã (geografia) e uma tia (letras) que não foi criada com meus avós.
e isso de ponta a ponta (parte de pai e parte de mãe - considerando avós, tios e primos com seus filhos, de ambos os lados)... na família da minha esposa mesma coisa: só ela tem diploma.

a regra muita das vezes é chegar aos 18 anos e caçar trabalho.

saindo do meu umbigo concordo que esse lance de geração é bullshit [3]
e bullshit de classe media / alta.
; 5; ; 7;
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Desemprego na Geracao Y - #54 de 126
oxe  
em 12/01/2018 14:25
Esse papo todo é de classe alta.

No Brasil, uma renda familiar per capita de 3000 te deixa tranquilamente nos 20% mais ricos. A classe média, isto é, quem está "no meio" na pirâmide de renda, tem renda per capita média de cerca de um salário mínimo.

Quem é classe pobre (abaixo do meio) e média (no meio), não tem dinheiro pra fazer qualquer outra coisa que não trabalhar.

O Brasil nunca superou a sociedade de castas totalmente. Ainda temos nojinho de trabalho braçal e uma cultura de "escravos" pra tomar conta de nossos afazeres mais comezinhos. Uma sociedade que ainda pode ter faxineiras e empregadas e que considera isso usual, comum.
; 11; ; 1;
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Desemprego na Geracao Y - #55 de 126
LuizBlind  
em 12/01/2018 14:47
Oxe, daqui a pouco estão te chamando de comunista ;-)))

Mas é verdade, nos países desenvolvidos empregada é coisa de multimilionário.
; 3; ; 0;
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Desemprego na Geracao Y - #56 de 126
Rcrd  
em 12/01/2018 14:55
Podemos generalizar um pouco e falar de traços de uma dada geração, mesmo sendo imporecisos seus anos. Por que, se é verdade que sempre existiu filho vagabundo sendo sustentado pelos pais, é fato que isso, hoje, é LEGIÃO. Conheço vários casos, infelizmente! Ontem, soube de um adulto (me recuso a chamar de "jovem") com quase 30, que não trabalha, pois o mercado não oferece nada compatível em $$$ com o que ele acha que merece. A mãe, separada, de quase 60 o sustenta. É mole, pessoal?
; 7; ; 0;
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Desemprego na Geracao Y - #57 de 126
D@go  
em 12/01/2018 15:04
@Rcrd

Conheço uns 6 que vivem "sustentados" pelos pais ou tios "ricos"(que nesse caso acham que tais tios tem obrigação de ajudar aos que "precisam" na família)pois não querem trabalhar pra "ganhar pouco" e aí vai passando o tempo e alguns já vão acima dos 30 anos e só as lamentações aumentam.
; 4; ; 0;
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Desemprego na Geracao Y - #58 de 126
MarkFord  
em 12/01/2018 15:09
Conheço muitos - alguns com quase trinta anos - que só sabem parasitar pai/mãe/namorada/esposa. A coisa é feia. Pai e mãe já velhos, em muitos casos, sustentando a malandragem de quem não quer nada com nada da vida. É feio. Mas pode ser só do meu círculo de convivência. O mundo pode estar uma maravilha. ((:
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Desemprego na Geracao Y - #59 de 126
SoftTouch  
em 12/01/2018 16:13
eu sou da geração anterior a Y, não sei como chama, mas eu noto q a geração Y é bem mais inteligente do q a minha geração. Claro a minha constatação é p/ as pessoas q convivo e tb em vários sites, youtube etc
As pessoas das gerações anteriores a Y são mto parecidas na média. Acho q tem a ver com a tecnologia. Só acho.
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Desemprego na Geracao Y - #60 de 126
Little_fox  
em 12/01/2018 16:29
anterior a geração Y é a X, os baby-boomers, nascidos apos a segunda guerra mundial.

concordo que somos (a Y) mais inteligentes em geral que a geração anterior, pelo menos no meu meio minha geração estudou mais.

Na Y tem mto mais gente que na X, tendo então uma competição maior. Outro fato a automatização e informatização de mtas areas, acaba com mtos empregos que antes existiam.
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Desemprego na Geracao Y - #61 de 126
jbrunswick  
em 12/01/2018 16:57
Eu não acho que a geração Y é mais ou menos inteligente que a anterior. O que existe é uma certa mudança na quantidade e acesso à informação e às novas tecnologias. O mundo muda muito rápido e as pessoas que têm desde cedo mais contato com essas mudanças conseguem se adaptar melhor a essa velocidade. Mas não acho que tenha a ver com inteligência.
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Desemprego na Geracao Y - #62 de 126
Giovanni  
em 12/01/2018 17:20
Classificar as pessoas por gerações é um pouco simplista.
óbvio que pessoas nascidas em épocas próximas vão ter algumas coisas em comum

Mas ceromano tem exemplo bom e ruim em qualquer geração

E há sempre uma tendência em criticar a nova geração, exemplos de pessoas "nem nem", etc. Mas como em qualquer época, tem ceromano bom e ruim.

O importante é investir em si mesmo e sair desses rótulos de geração.
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Desemprego na Geracao Y - #63 de 126
Nolasco  
em 12/01/2018 17:38
O capitalismo produziu tanta riqueza e aumentou tanto o padrão de vida da sociedade em geral que fez com que pessoas pudessem perder tempo estudando coisas completamente inúteis, não trabalharem e procurando problemas onde não tem ("palavras machucam") e etc. Falando de uma forma generalista (óbvio), os jovens de hoje são frouxos e não tem pensamento voltado para geração de valor e trabalho, o que preocupante.
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Desemprego na Geracao Y - #64 de 126
junior80  
em 12/01/2018 19:29
@jucemar

você colocou uma frase muito bem: "pessoal tutelado". Pessoas sem independência, sem saber os caminhos da vida, terão realmente muita dificuldade de adaptação.

Mas este é um problema muito complexo, bem difícil... Vejo pelos meus sobrinhos. Com 12 anos de idade eu morava em Salvador-BA e pegava ônibus para ir para escola sozinho. Fui assaltado uma vez, em 5 anos, sem arma. Levaram a mochila somente.

Hoje em dia como faz? As crianças não podem nem atravessar a rua sozinhos mais. A violência piorou muito e isso dificulta enormemente a formação do indivíduo, mesmo que ele queira.
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Desemprego na Geracao Y - #65 de 126
LUZ  
em 12/01/2018 19:37
Já viram os youtubers famosos que são ídolos dessa nova geração?

Eu já fucei os vídeos de alguns,é de uma mediocridade espantosa

Essa nova geração não tem nada de especial,é como todas as outras,a maioria é medíocre

Tem facilidade e acesso à informação,mas usam a internet para besteirada

Os fora de séries sempre serão poucos
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Desemprego na Geracao Y - #66 de 126
MarkFord  
em 12/01/2018 19:45
Claro que não tem nada de especial. Esperar o que de uma geração que, em boa medida, vive nas costas dos outros (geralmente explorando pai/mãe)? Lógico que tem um minoria excepcional, mas, na média, a coisa é muito feia.
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Desemprego na Geracao Y - #67 de 126
oxe  
em 12/01/2018 19:52
A violência piorou muito e piora a cada dia. Mas não acho que isso é a principal razão. Tanto que o mesmo fenômeno ocorre na Europa, por exemplo.

É uma diferença de postura mesmo, dos pais. Meu pai saiu da casa do meu avô muito jovem e foi trabalhar desde cedo pra pagar suas coisas, doido pela independência do meu avô, que era um porre pro meu pai. Minha mãe veio do interior bem jovem também pra estudar na capital.

Se o mesmo sucedesse hoje, meu pai não veria tanto valor assim na independência, afinal dá pra trazer a namorada pra casa, tem quem lave e passe em casa e sair de casa é legal e tal, mas trabalhar feito um condenado pra ganhar salário de fome é dose, né? E minha mãe teria tudo que precisa no interior, talvez nem quisesse ir pra capital, sei lá.

Pra mim, é tudo pirâmide das necessidades de Maslow. Hedonismo é humano criando necessidades artificiais quando já não precisa se esforçar pra satisfazer os desejos mais básicos. Preguiça é humano fazendo calculo inconsciente de custo e benefício pra concluir que o trabalho "não paga a pena". Eu vejo como basicamente isso.

Esse cálculo aí de cima fica todo desajustado porque os pais agem como agentes centralizados paternalistas (no pun intended). Como Estado de bem-estar social num ambiente doméstico. Se você tem quase tudo fácil, pra que se esforçar muito pra ganhar o pouco que falta? Se você não tem nada, aí talvez valha a pena se esforçar muito pra ganhar o muito que falta.
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Desemprego na Geracao Y - #68 de 126
oxe  
em 12/01/2018 20:02
Seres humanos são animais e animais gregarios. Tendem a seguir a manada (sua tribo) e a permanecerem em repouso se nenhuma ameaça ou necessidade os puser em movimento.

Não enxergo essas conversas de geração como coisas deterministas. Como se "magicamente" os seres humanos se tornassem diferentes, mais preguiçosos. Seres humanos são os mesmos, o ambiente é que muda. A existência de ameaças ou necessidades não satisfeitas é que faz o humano sair da inércia.

A questão é que muitas décadas de crescimento econômico geraram uma cultura de abundância em alguns países ou em alguns ambientes de alguns países. Hoje sobram recursos, é mais fácil sustentar os filhos se você for de um grupo mais rico e pessoas de classe média/alta já têm muito à mão.

Mas pra quem é de classe baixa no Brasil, a luta continua e a galera tá aí, na labuta.

Então a conversa pra mim não é de geração essa ou aquela. A conversa é de paternalismo. Acredito que esse mesmo fenômeno ocorre, em escala maior, em países paternalistas.
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Desemprego na Geracao Y - #69 de 126
LUZ  
em 12/01/2018 20:22
Sim,paternalismo,terceirização de responsabilidades e coitadismo

Ficam esperando o governo,um milagre ou alguma alma caridosa resolverem o problema delas
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Desemprego na Geracao Y - #70 de 126
jucemar  
em 12/01/2018 20:23
Quando se fala em gerações x, y, z, millenials, na minha opinião, a geração atual é assim, assado, e tal. Temos de pensar no contexto também.

O @oxe levantou a questão da necessidade do esforço. E eu acho que é por aí mesmo, se eu tivesse nascido nesta época, com o acesso que eles tem, com as necessidades atendidas como nestes exemplos, a tendência é eu achar que eu seria bem melhor, mas provavelmente eu seria muito mais parecido com eles.

O Contexto é que faz uma geração ser do jeito que é. Como o @oxe citou, os pais são diferentes, os filhos são cada vez mais especiais, talvez até porque se tem cada vez menos filhos. E também porque muitos conseguem como dizem "dar aos filhos tudo que eles não tiveram".

@Junior80, a questão da violência vem com a forma como o país está evoluindo. Eu brincava na rua, e ao anoitecer a minha mãe gritava o meu nome na rua e eu saía de alguma casa próxima. Hoje isso é inadmissível, e não tem como ser de outra forma.

Mas é como disseram, a maioria sempre é ruim, é medíocre, que aliás é o sentido original da palavra, na média.

Mas eu fico curioso em saber como essa geração vai ser mais pra frente, sem os pais, tendo de sustentar os pais, querendo se aposentar, etc.
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Desemprego na Geracao Y - #71 de 126
LuizBlind  
em 13/01/2018 07:56
É engraçado criticar os ídolos da geração atual... Deixe os jovens seguirem o que eles querem seguir.

Quais os ídolos da população brasileira antigamente? Quem vai poder afirmar? Qual a genialidade da letra "era um biquíni de bolinha amarelinha?" que foi adaptada do inglês? Os ruins certamente se foram, só serão lembrados os melhores. E assim será quando os jovens ficarem velhos, ninguém vai lembrar desses grupos de música merda ou desses jumentos que falam bobagem no youtube. Vão lembrar dos gênios que se imortalizaram com suas criações.

As gerações anteriores eram mais racistas, mais misóginas, mais ignorantes (devido à falta de formação e informação), mais cruéis até com os animais. As mulheres não podia votar, negros eram escravos e desprezados até pela igreja. Mas possuíam também outras qualidades... De que adianta você ter coragem de disparar no front de batalha para a morte certa se vai voltar para casa e tratar a sua mulher como uma empregada e outro ser humano como inferior por causa da cor da pele?

Maturidade é perceber que cada geração é diferente e nenhuma é perfeita. Querer comparar = cabeça ficou velha.
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Desemprego na Geracao Y - #72 de 126
oxe  
em 13/01/2018 08:18
O mundo inexoravelmente melhora, a despeito do que pensam os conservadores. Há avanços e retrocessos, mas a curva de longo prazo é para cima. O que ocorre é que sempre enxergamos o passado através de um filtro e a partir das obras dos melhores.

Por exemplo, Mozart e Bach são gênios da música. Mas, em seu tempo, quase toda a população não os ouvia cotidianamente, até porque não havia música gravada. O povo escutava música popular, dos bardos da época. O equivalente, em cada época, do É o Tchan passando no Domingão do Faustão.

Então, eu concordo com LuizBlind nisso. Uma coisa é criticar um certo amolecimento das pessoas mais jovens, coisa que é, em larga medida, decorrente do próprio processo de criação dessas pessoas. Outra coisa é essa tendência conservadora de sempre enxergar o passado a partir de uma lente angelical.

Nunca houve época tão próspera quanto hoje. Nunca houve época tão orientada pelo conhecimento, pela ciência, quanto hoje. Nunca houve uma época em que os seres humanos tinham mais domínio sobre o mundo quanto hoje. E, se há um descompasso moral, ele decorre das mudanças de paradigmas que naturalmente ocorrem com as mudanças sociais.

Aliás, vale lembrar que o próprio desenvolvimento do capitalismo contemporâneo já foi considerado como degeneração ética no passado. A usura era pecado. E cá estamos querendo usar os juros compostos a nosso favor. Parabéns aos protestantes por isso.

Sou um otimista inveterado e acho que o verdadeiro debate aqui não é de gerações ou de saudosismo. O cerne do problema é o paternalismo, nos países e inclusive em ambiente doméstico, a superproteção, e suas consequências nos indivíduos.
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Desemprego na Geracao Y - #73 de 126
LuizBlind  
em 13/01/2018 08:29
Estou te falando que vão te chamar de comunista... ;-)))

Brincadeira, excelente análise @oxe

É inegável a prosperidade que gozamos hoje... E cada geração contribuiu para chegarmos até aqui. O bruto de antigamente não tem lugar na sociedade atual, o nerd de hoje, amante das árvores, não tem lugar no front da WWII. Óbvio...
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Desemprego na Geracao Y - #74 de 126
LUZ  
em 13/01/2018 08:38
Não disse que é pior nem melhor

Falei que é uma geração comum como tantas outras
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Desemprego na Geracao Y - #75 de 126
Mauro  
em 13/01/2018 08:51
@oxe
@LuizBlind

sem discordar de td q foi dito.... mt bem dito de verdade:

hj estamos mais perto da extincao da raca humana do q sempre tivemos.
entao se mantivermos este crecente de desenvolvimento e controle (que gera populacao e aumento de lixo), dentro de um par de seculos a terra nao sustentara a vida mais.

e essa e uma conta muito simples.
vai projetando crescimento de populacao + lixo + producao de alimentos + camada de ozonio + superaquecimento, no ritmo q esta indo exponencialmente q dentro em breve nao ha suporte possivel para a vida aqui.

logico q ate la mt coisa acontece, mas tudo sempre tem 2 lados
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Desemprego na Geracao Y - #76 de 126
LuizBlind  
em 13/01/2018 09:33
@mauro.jasmin - É claro, meu amigo. Todo nosso progresso tem um preço a pagar. Se vamos ter que pagar ou se vamos contornar isso de alguma forma, ninguém sabe. Tudo tem dois lados como você mesmo falou.
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Desemprego na Geracao Y - #77 de 126
jack.collie  
em 13/01/2018 12:32
O mais curioso disso é que não é algo exclusivo de classe alta

Meu pedreiro por exemplo:
extremamente trabalhador, trabalha todo dia mais de 8h, inclusive sábado
trabalhou sábado de natal e ano novo até 18h
ta pensando em fazer curso de eletricista depois que acabar esta obra
sustenta filho de 32 anos e as netas, inclusive este filho mora num apartamento que ta sendo pago por ele
o filho podia muito bem por a mão na massa e ajudar o pai, ambos seriam muito beneficiados por isso
prefere ficar em casa sem fazer nada, nem estuda nem trabalha, parou na 7ª série

já tive faxineiras em situações bem parecidas

uma hora todo este pessoal vai perder as muletas, aí quero ver conseguir andar sozinho
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Desemprego na Geracao Y - #78 de 126
Patrick_Jane  
em 13/01/2018 13:24
É a famosa geração nem-nem. Nem estuda, nem trabalha. Vai ser alvo fácil no futuro para a implantação de governos populistas.
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Desemprego na Geracao Y - #79 de 126
stunts  
em 13/01/2018 14:12
Tenho 29 anos.

Comecei a trabalhar sério com 19.

Mas se minha mãe não tivesse fechado a torneira financeira quando terminei o ensino médio aos 18, acho que ia demorar mais uns bons anos acomodado. Isso só catapultou meu crescimento.

Ser humano é movido a incentivos e tende ao repouso...
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Desemprego na Geracao Y - #80 de 126
junior80  
em 13/01/2018 21:23
@Guilherme20
é isso mesmo. Conheço muitos casos de pessoas humildes que hoje sustentam filhos adultos e ainda os netos. Quando deveriam estar se preparando para uma velhice mais tranquila, estão queimando todas as reservas e assumindo dívidas por conta de filhos adultos que não se sustentam. Isso está em todas as classes sociais, infelizmente...
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Desemprego na Geracao Y - #81 de 126
Buy_and_hold64  
em 13/01/2018 22:28
"...voce é tão moderno, se acha tão moderno mas é igual aos seus pais. É só questão de idade, passando desta fase, tanto fez, tanto faz". A dança, Legião Urbana.

Acho que o conflito de gerações foi bem resumido nestes versos. E falaram em paternalismo. Eu penso a geração que viveu um periodo de dificuldades, errou a mão ao "não desejar que meus filhos passem o que passei", aliada a um senso de responsabilidade. Daí a geração de 30 e poucos anos sendo sustentada pelos pais com 60.
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Desemprego na Geracao Y - #82 de 126
DDDDD  
em 14/01/2018 08:16
Sei que vou ser xingado e criticado, mas para mim esses videos sintetizam bem o problema da atual geração.

Lembrando que sempre tendemos a criticar as novas gerações e glorificar as anteriores, quando na vdd toda geração tem seus defeitos e méritos.




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Desemprego na Geracao Y - #83 de 126
DDDDD  
em 14/01/2018 08:40
@celtiberian, sobre a graduada em estudos femininos"



Qualquer semelhança com o FIES, aumento forcado de escolas medicas, direito e engenharia, no Brasil, é coincidência.....
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Desemprego na Geracao Y - #84 de 126
sniper  
em 15/01/2018 10:06
Muito bom esse vídeo do McDonalds e o What Grads Need to Hear

Depois vou assistir os outros vídeos desse canal aí
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Desemprego na Geracao Y - #85 de 126
Diogo_Ribeiro  
em 15/01/2018 10:41
O problema não é de uma geração, é do indivíduo. O problema não é ser acomodado, é ser e reclamar que as coisas não acontecem. O problema não é ser workaholic, é trabalhar demais e reclamar do stress.

O mal é apenas o indivíduo que não sabe o que quer. Tem trabalho pra quem quer dar o sangue, tem sombra pra quem acha que veio ao mundo viver com pouco e de forma simples.
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Desemprego na Geracao Y - #86 de 126
sniper  
em 15/01/2018 12:43
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Desemprego na Geracao Y - #87 de 126
Diogo_Ribeiro  
em 15/01/2018 14:35
hahahahahahahahaahhahaha
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Desemprego na Geracao Y - #88 de 126
oxe  
em 15/01/2018 15:18
O que eu acho mais engraçado desse interview é que eu lembro um post no Face do ano passado, de uma amiga minha nos seus 20 e poucos, sobre indivíduos tipo B, que trabalham melhor de tarde/noite. E ela defendia que os empregadores tinham que ser mais flexíveis na imposição de horários de trabalho para seus empregados, pois não era culpa dela a baixa produtividade de manhã, é que ela é tipo B. Maldita sociedade opressora capitalista, etc.

Eu ri demais com esse vídeo do @sniper =)
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Desemprego na Geracao Y - #89 de 126
SOD  
em 15/01/2018 16:41
@oxe em 2015 tivemos um redução no orçamento do órgão que eu trabalho e foi determinado que todos deveriam sair do expediente às 18h.

Um colega meu que fazia das 13h às 20h (7 horas corridas) disse que não tinha como mudar o horário, porque ele não conseguia acordar cedo, sendo que ele podia chegar às 11h e ficar até às 18h.

Inacreditável [huhu][huhu][huhu]
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Desemprego na Geracao Y - #90 de 126
jbrunswick  
em 15/01/2018 19:21
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Desemprego na Geracao Y - #91 de 126
D@go  
em 15/01/2018 22:37
@jbrunswick


hahahahahahahahahahahahahah!!!!
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Desemprego na Geracao Y - #92 de 126
LUZ  
em 16/01/2018 05:09
kkkkk,comecei o dia bem vendo esse vídeo
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Desemprego na Geracao Y - #93 de 126
jack.collie  
em 16/01/2018 06:05
hahahahhaha estes videos resumem bem
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Desemprego na Geracao Y - #94 de 126
Soareando  
em 16/01/2018 09:35
Eu não sabia, mas sou dessa geração também.

Eu, sou concursado há quatro anos, desde o final do terceiro ano da faculdade de direito.

Mas posso dizer que sou testemunha ocular das dificuldades de fazer dinheiro' hoje em dia, sobretudo pessoas que fizeram cursos mais tradicionais (direito, adm., engenharia).

Se você for autônomo então, a dificuldade duplica.

Tirando medicina, que, embora seja um gasto elevadíssimo se for feita em faculdade particular, ainda é um curso que tem um retorno alto e rápido depois de formado, nos outros cursos tradicionais as pessoas estão se prostituindo. Já sabia que isso acontecia no direito/adm., mas dia desses estava conversando com um amigo formado em eng. mecânica pela Unicamp, e ele disse que isso começou a acontecer também com as engenharias.

Eu me lembro de quando meu pai trabalhava no banco que se juntou com o laranjão, isso há uns 15 anos atrás, era comum notícias de amigos da idade dele (beirando os 50) que eram demitidos e trocados por gente nova pela metade ou 1/3 do salário. Dia desses, conversando com meu tio que se aposentou recentemente pelo banco laranja, ele disse que os novos funcionários não chegam a ganhar nem perto do que ganhariam em outra época.

Aí o jovem recém chegado no mercado tem que escolher entre buscar um emprego em uma empresa que baixou muito o salário inicial daquele cargo mas não baixou as exigências, ou tentar a sorte como autônomo (se a profissão permitir), não vai ter a dor de cabeça de ter patrão chicoteando suas costas, mas provavelmente vai demorar para se estabilizar.

Na minha visão (posso estar completamente enganado), há um desequilíbrio gritante hoje em dia entre os tipos de profissão (intelectual, manual e artístico). O intelectual se sobressai muito dos outros, e num nicho bastante específico, que é o de tecnologia.

Se um jovem tem uma boa ideia, faz um app/startup, fica milionário antes dos 30.

Se seu trabalho é braçal/artístico, por mais importantes que essas profissões sejam para a sociedade, você vai sofrer muito.
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Desemprego na Geracao Y - #95 de 126
junior80  
em 16/01/2018 11:09
@Soareando

lendo a sua mensagem, acho que era você naquele video da moça...

[huhu][huhu][huhu]

Cara, você repetiu toda bullshitagem padrão a respeito do mercado de trabalho em uma pequena mensagem. Sugiro repensar seus conceitos e ler mais as mensagens deste site e os livros do Bastter.

Pense em VALOR (para você e para os outros), não em dinheiro.

Resumindo: o mercado sempre foi assim e sempre será. Eu comecei como engenheiro ganhando pouco mais do que o salário mínimo (não o de engenheiro, o salário mínimo mesmo). Paguei para aprender e também aproveitei o início, pois fazia o que gostava e queria. Dinheiro era secundário. Depois de uns 2 anos deslanchei na carreira e fui muito feliz. Inclusive financeiramente.

Se você acha que o mercado está errado, é bem simples: crie a própria empresa, contrate as pessoas e pague altos salários. Se você estiver certo, vai fazer muito sucesso e conseguir os melhores profissionais...[ok]
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Desemprego na Geracao Y - #96 de 126
DDDDD  
em 16/01/2018 11:35
Isso é natural , as coisas mudam, e o mercado muda junto

Ou vamos reclamar pq os datilógrafos perderam o emprego? Que o Uber roubou emprego dos táxis?

Até uns anos atrás, no boom da construção civil, conheci pedreiro que ganhava mais que médico/ advogado. Agora vamos reclamar que os pedreiros ganham pouco??

Seleção natural, quem não se adapta, morre .
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Desemprego na Geracao Y - #97 de 126
LUZ  
em 16/01/2018 11:47
Ao contrário do que o @Soareando faz querer crer,a geração dele é afortunada

Aliás toda geração seguinte é afortunada em relação à anterior(excluindo a Idade Média que foi um apocalipse zumbi em termos econômicos,bem dito),por que convive com as facilidades e ampliações de oportunidades que o avanço tecnológico proporciona

Então hj com a internet vc tem muita informação disponível,eu na minha época comecei a absorver conhecimento com uma enciclopédia Barsa que minha mãe comprou quando tinha doze anos

Nem se compara com o que temos hj em termos de informação disponível,queria ter doze anos hj

Agora se a maioria não está nem aí pra isso,para essas facilidades,é outra coisa...aliás em toda geração a maioria não está nem aí para nada

Uma coisa pelo menos ele reconheceu,com a criação de um aplicativo vc pode ficar rico,então é preciso criar

Há trinta anos atrás era mais difícil,era economia física,vc precisava de capital inicial para começar um negócio

Hj somente com uma boa ideia vc pode ficar rico,é que o dono do site fala toda hora,CRIAR

Não dizendo que seja fácil criar,mas antes precisava ter ideia e dinheiro,hj a ideia é mais importante,e conseguir se financiar com venture capital ou investidor anjo é bem mais fácil do que com bancão,que era a única opção disponível antigamente

Então a geração hj é afortunada,se vc não tem graves deficiências mentais a internet está aí para dar um upgrade na sua vida

É preciso deixar essa cultura de coitadismo mimizento de lado e meter as caras,as oportunidades são enormes
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Desemprego na Geracao Y - #98 de 126
brunojdo  
em 16/01/2018 12:08
Coloque na lista de medicina, computação também. Quem faz computação hoje, sendo bom, tem retorno mais rápido que um médico. A diferença é só que precisa ser bom, médico não precisa ser bom pra ganhar dinheiro. :P
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Desemprego na Geracao Y - #99 de 126
Soareando  
em 16/01/2018 13:51
@junior80, o que você vez foi exatamente o que o pessoal falou durante o tópico, guerra entre gerações. Eu não sei como era ter 20~30 anos nos anos 80, mas eu sei como é hoje e só posso falar do que eu vivo e do que eu vejo das pessoas ao meu redor.

Minha namorada é dentista, formada há 9 anos, especialista em endodontia, faz curso todos os anos em aperfeiçoamento e especialização. Ela foca em levar saúde para as pessoas. Tirar a dor das pessoas. Ela se emociona quando fala que conseguiu tirar a dor de alguém e aquela pessoa vai ter mais saúde graças à intervenção dela. Para mim ela gera um puta valor para a sociedade.

Esse ano ela vai fazer trinta anos, mora com os pais, não tem carro, não pode comprar as roupas que gosta, não pode viajar para os lugares que tem vontade, o dinheiro é muito contado.

Simplesmente porque não adianta você explicar para as pessoas que você faz isso e aquilo, que o que você faz tem valor, que elas vão viver melhor, porque elas vão perguntar: "ok, mas quanto é? Pela metade o preço eu faço em tal lugar."

Sem contar o estrago que os convênios trouxeram para a odontologia.

Aí você vai em dentista que foca em estética e os caras tão rachando de ganhar dinheiro, sem se preocupar com a saúde das pessoas.

Eu gostaria que você fosse próximo para perguntar para minha namorada, se com valor ela compra casa, carro, comida, roupas, põe os filhos numa boa escola, tem lazer, ou se para tudo isso ela precisa de dinheiro.

Valor não paga conta. Amor não paga conta. Paz de espírito não paga conta.

Eu aprendi demais com a filosofia bastter, todos os dias eu consigo visualizar situações em que ela se encaixa além da área de investimentos. Mas nem tudo ela resolve.

Em tempo, eu ainda não vi o vídeo, mas chegando em casa eu vejo para ver se sou eu mesmo rsrs [huhu]
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Desemprego na Geracao Y - #100 de 126
oxe  
em 16/01/2018 15:01
Você não pode confundir sua visão de valor com a visão do mercado. Para o mercado ver valor no que você faz, ele tem que te ver (daí a propaganda) e você tem que ter um diferencial que as pessoas julgam relevante, de forma que estejam dispostas a pagar o preço que você pede por isso.

Sua esposa talvez seja uma excelente dentista, mas talvez as pessoas simplesmente não enxerguem valor suficiente na habilidade dela pra pagar a mais por essa excelência. Ou talvez sua esposa ainda seja desconhecida pelo mercado, então as pessoas simplesmente não a enxergam.

A definição de valor que traz dinheiro é sempre comparativa. O seu valor comparado aos seus pares no olhar do seu cliente.

Além disso, o que te remunera é o dinheiro, então é preciso ver como esse valor se expressa em dinheiro na visão de seu cliente. Talvez você valha 1000 para uma pessoa com dinheiro sobrando, mas pra alguém que vive no salário mínimo você vale apenas 50. O valor é o mesmo, mas a expressão monetária é distinta, já que o significado de um mesmo montante de dinheiro é distinto para o seu cliente.
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Desemprego na Geracao Y - #101 de 126
Soareando  
em 16/01/2018 16:39
Pois é, @oxe.

Um caso curioso aconteceu com meu irmão.

Ele trabalha com marketing digital.

E ele sempre foi um cara cheio de ideias, tantas que as vezes ele nem conseguia realizar uma por completo.

Ele tá sempre estudando e lendo sobre marketing.

Ele chegava pra galera e oferecia um serviço que ele acreditava que era o melhor dele, por um preço compatível. A galera negava.

Aí depois de muito penar ele resolveu fazer um downgrade nos serviços oferecido e compatibilizou o preço.

Hoje ele ganha mais dinheiro do que quando dava "o seu melhor".

Ele sugeriu que minha namorada fizesse o mesmo, mas ela se recusa a ver saúde "como um produto".

Enfim... Exatamente o que alguém comentou aí no tópico, a desproporção entre a formação da pessoa e a demanda do mercado.

Eu não sou autônomo, mas pelo que passam as pessoas ao meu redor, percebo que o diferencial é o preço, não o valor gerado.

Aí que entra o conflito.

Às vezes eu vou comprar alguma coisa à vista e peço desconto, minha namorada fica brava porque acredito que eu estou colocando preço nas coisas, tamanha é a frustração dela nas pessoas reclamando do preço do serviço dela.

Isso que ela ainda nem atingiu o auge da carreira dela, pessoas com mais experiência que ela, como a professora da faculdade dela (que é a madrinha' profissional dela), cobram 2,5k+ pela mesma entrega que ela, enquanto ela cobra 900~1000.
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Desemprego na Geracao Y - #102 de 126
ClarkKent  
em 16/01/2018 16:41
1) "Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus."

2) "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3) "Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4) "Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."


A primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)

A segunda é de Hesíodo (720 a.C.)

A terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.

E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia (Atual Bagdá) e tem mais de 4000 anos de existência.

Fonte:
Conflito de gerações | Luciana Fróes - O Globo
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Desemprego na Geracao Y - #103 de 126
junior80  
em 16/01/2018 18:05
@soareando

Sugiro você ler todas as mensagens novamente e estudar o site tb. Principalmente a mensagme do Oxe, do Luz e do Fernandomineiro. Elas já resumem tudo. Você está confundido valor com preço. Confundindo demanda com oferta,

O definirá o sucesso da sua namorada é simplesmente a quantidade de dentistas que fazem exatamente o que ela faz, só isso.

Não há geração boa ou ruim. Há pessoas preparadas e pessoas despreparadas. E como despreoaradas, não digo tecnicamente, que não sabem fazer ou tem a melhor qualidade, digo despreparadas para os desafios da vida.

Uma boa medida de quanto é o seu valor no longo prazo é se você está aprendendo, evoluindo, fazendo algo diferente dos outros, se você simplesmente faz cada vez melhor a mesma coisa, por anos a fio, ninguém vai notar isso.

Eu ganhava bem pouco no começo, mas aprendia muito, muito mesmo. Quando parava de aprender eu mudava de trabalho, sem me importar com o salário. Mas tem colegas meus que estão lá há 20 anos fazendo a mesmo coisa e reclamando de salários baixos.

Uma dica pra sua namorada: afaste-se dos professores da faculdade, fique bem longe, de forma que eles nunca mais saibam o que vc está fazendo e vice-versa.
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Desemprego na Geracao Y - #104 de 126
Mrpd  
em 16/01/2018 18:23
@Soareando Nem tudo que um cliente quer é lógico e faz sentido. Sua namorada não consegue obter sucesso porque ela tenta a todo momento empurrar goela abaixo a visão que ela tem de que odontologia é saúde e não estética.

No fim, ela acaba adotando a postura de uma militante/ativista ao invés de empreendedora e vocês ficam inconformados dela ser remunerada de acordo com a primeira e não de acordo com a segunda, como se isso fosse uma grande surpresa e o problema de uma geração.

A Internet surgiu com a proposta de interligar laboratórios de pesquisa ao redor do mundo e facilitar a difusão de conhecimento acadêmico. Se seguissem a lógica da sua namorada, toda a revolução digital que vimos acontecer nos últimos anos não teria acontecido porque seria um absurdo utilizar um instrumento tão nobre para qualquer uso vil e fútil que fuja do proposto inicialmente.
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Desemprego na Geracao Y - #105 de 126
Soareando  
em 16/01/2018 20:07
@Junior80 : "O definirá o sucesso da sua namorada é simplesmente a quantidade de dentistas que fazem exatamente o que ela faz, só isso."

Mas a não ser outros dentistas que pensam como ela, ninguém mais faz o que ela faz, com o material que ela usa, com as técnicas que ela adota, com os cuidados necessários que ela toma, etc etc etc.

Posso mesmo estar confundindo valor com preço.

Mas eu tenho esses dois exemplos bem próximos a mim: minha namorada que entrega um serviço ótimo e cobra de forma compatível, e meu irmão que resolveu fazer o feijão com arroz e cobra de forma compatível. Meu irmão está ganhando dinheiro, minha namorada não.

Ao passo que qualquer um faz o que meu irmão faz, mas não é qualquer um que faz o que minha namorada faz.

"Uma boa medida de quanto é o seu valor no longo prazo é se você está aprendendo, evoluindo, fazendo algo diferente dos outros, se você simplesmente faz cada vez melhor a mesma coisa, por anos a fio, ninguém vai notar isso."

Novamente digo, na minha visão (e na própria visão dele), meu irmão "involuiu" em termos de serviços, e minha namorada busca "evoluir". Tanto é que meu irmão disse a ela que não adiantava ela entregar o tanto que ela entrega se o paciente não vê isso. Mas o problema não está nela, em absoluto, está na miopia do paciente.

É quase como se não valesse a pena se aperfeiçoar, a não ser por satisfação própria.

"Uma dica pra sua namorada: afaste-se dos professores da faculdade, fique bem longe, de forma que eles nunca mais saibam o que vc está fazendo e vice-versa."

Por quê? Muitos indicadores dela são professores, que são os dentistas mais renomados na cidade.

@Mrpd :

Eu acho que não fui claro.

Minha namorada, e eu muito menos que não sou da área, não vemos nada de errado nos fins estéticos que pode ser dado para a odontologia, ou medicina, ou qualquer área da saúde.

Quando falei de estética foi a título de comparação, pois pessoas pagam pela estética, mas não pagam pela saúde.

A área da minha namorada não é estética, é endodontia. Ela faz canal.

Na área dela, se ela oferece um canal top por 1k, e outro dentista oferece um canal meia boca por 500 reais, a galera em peso vai na que cobra mais barato. Mas o povo (mulheres em sua maioria) não vê problema em pagar 5k+ para fazer bichectomia, que, por sinal, surgiu como uma solução para um problema de saúde (para as pessoas não ficarem mordendo a bochecha e lesionando-a, a ponto de poder virar câncer).

Odontologia é saúde, mas também pode ser estética, assim como medicina, educação física, fisioterapia, etc. Problema nenhum quanto a isso. Eu mesmo estou para fazer um clareamento com ela.

Agora, imagine o que seria dos hospitais se todos os médicos fossem para área de estética, que é o que dá grana hoje em dia.
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Desemprego na Geracao Y - #106 de 126
junior80  
em 16/01/2018 20:59
@Soareando

cara, vc não entendeu ainda. Você mesmo deu o exemplo do seu irmão e insiste em dizer que sua namorada faz melhor que os outros. O que define o que é melhor ou não é o CLIENTE! Se o cliente não tem o conhecimento de valor ou simplesmente não quer pagar por um material melhor ou por uma técnica mais apurada, então sua namorada está jogando dinheiro fora. O caminho do mercado são somente dois: fazer o que o cliente quer (Amazon) ou convencer o cliente de que o que você vende é o que ele quer (Apple). Sua namorada não faz nenhum dos dois. Seu irmão achou o primeiro caminho.

Vou dar um exemplo bem simples, ainda na área de odontologia:

- minha sogra é uma pessoa bem humilde e sem instrução, e precisou fazer um procedimento caro por um problema sério dental. Veio pedir ajudar e eu tentei entender qual era o problema. Eu percebi que era algo grave e perguntei onde ela estava indo fazer isso, perguntei se tinha contrato, garantia, etc. Era tipo de uma clínica de "produção em série". Contatei um amigo, que indicou um dentista top em SP. Mandei a sogra lá e o orçamento veio o triplo do preço. Fui conversar com o dentista para entender melhor isso. Depois de ver todo o risco envolvido e ver que o dentista caro dava todas as garantias que o barato não dava, optei pelo caro! A minha sogra não sabia nem fazer as perguntas que precisavam ser feitas...

Sua namorada está com os clientes errados ou está no mercado errado. Veja que a professora dela está com os clientes certos e ainda diz que ajuda sua namorada...e chama isso de experiência. Sei... por isso digo para se afastar da professora!

Enfim, descobrir as verdades da vida é duro mesmo. Eu já tomei uns 3 ou 4 sustos na vida deste tipo, mas uma hora a gente relaxa e aprende com menos dor...
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Desemprego na Geracao Y - #107 de 126
junior80  
em 16/01/2018 21:01
Cara, seu irmão não involuiu nada! Ele DEU UM SALTO para o sucesso, pois APRENDEU como o mercado funciona e o que buscam os clientes! Isso é o pote de ouro no fim do arco-íris!

Antes ele estava errado, trabalhando errado, vendendo o produto errado!
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Desemprego na Geracao Y - #108 de 126
Soareando  
em 16/01/2018 22:00
@junior80 : "Veja que a professora dela está com os clientes certos e ainda diz que ajuda sua namorada...e chama isso de experiência. Sei... por isso digo para se afastar da professora!"

De onde você tirou isso? Eu não falei nada disso. Os professores dela indicam o serviço dela quando eles não o fazem. Por exemplo, um ortodontista, quando precisa de um endodontista, indica ela. Os professores dela que fazem endodontia não a indicam, por razões óbvias.

Bem, eu vou reconhecer minha ignorância, pois para mim, por mais que eu entenda e dê razão para o meu irmão (na área dele), eu também entendo e dou razão à minha namorada (na área dela). Se eu fosse autônomo na minha área, ou seja, se fosse advogado, eu adotaria sem pestanejar o perfil do meu irmão. Mas se o meu trabalho pudesse literalmente causar dor às pessoas, eu tomaria todas as precauções devidas.

Se o serviço do meu irmão der errado, o cliente perde dinheiro e ele perde o cliente.

Se o serviço da minha namorada der errado, o paciente pode ter severas complicações, dor é a menor delas, e obviamente ela perde o paciente. Se ela não for processada ela já sai ganhando.

Os riscos envolvidos são diferentes.

Quando falei do meu irmão, foi para reconhecer o que o oxe falou. E quando falei que involuiu foi forma de expressão. Eu entendo o que você quer dizer.

Confesso que, para mim, é um tópico muito difícil de discutir, pois pode ocorrer aplicarem o mesmo procedimento para áreas diferentes, que é o que eu acho que acontece quando tentam comparar marketing com odontologia.

O exemplo que você deu, para mim, cai como uma luva. Você escolheu valor, não preço. O que a maioria faz é escolher preço, não valor.

Antes você disse que é para pensar em valor e não em dinheiro, o que eu concordo, em partes. Mas na minha idade (28 anos), a gente está precisando de dinheiro para começar a fazer a vida.

Você contou um pouco da sua vida. Vou contar um pouco da minha:

Eu comecei a trabalhar com 16 anos, ainda no fim do ensino médio, com meu pai, numa loja de informática que ele montou. Eu detestava computador. Não entendia nada. Computador para mim é só para lazer e estudo. Então eu era o faz tudo do meu pai.
Por três anos eu tentei entrar no curso de engenharia mecânica na USP ou Unicamp, sem sucesso.
Parti para o plano B que era Direito.
Aos 21 comecei a trabalhar de auxiliar administrativo em uma farmácia na minha cidade. Pedi as contas para fazer estágio, para aprender mais, por mais que todo o dinheiro fosse para pagar a faculdade (e meu pai ainda precisava inteirar).
No ano anterior tinha prestado concurso público, e no fim daquele ano fui chamado para assumir o cargo.
Até então, eu não tinha dinheiro para nada. Meu amigos me chamavam para sair, eu dizia que não tinha dinheiro, meu pai me dava uma grana para eu sair, no fim da noite eu devolvia para ele porque eu não achava mais certo usar o dinheiro dele.
Estou nesse cargo até hoje, desde 07/11/2013. Em quatro anos tirei férias uma única vez, de 15 dias, em 2016. Passei esses quatro anos fazendo um trabalho que não me preenche, que qualquer um podia fazer.
Finalmente esse ano eu colhi um fruto: uma juíza me chamou para ser assistente dela.
Vou sair de casa e seguir minha vida, continuar meus estudo e minha labuta para me tornar promotor.

Nesses (arredondando) 10 anos na selva eu nunca pedi para ninguém comprar uma briga minha, eu não preciso de safe zone, palavras não me machucam. Valei dizer que eu já tomei voadora do Bastter.

Eu não sou nada como a garota do vídeo.
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Desemprego na Geracao Y - #109 de 126
junior80  
em 17/01/2018 06:20
@Soareando
eu entendo o seu ponto e as suas frustrações. Já passei por tudo isso aí também, insistindo em coisas que às vezes não davam certo.

A sua namorada está correta em fazer um bom serviço e não deve abrir mão de cuidar corretamente da saúde das pessoas, com a melhor técnica que ela conhece, respeitando a ética da profissão e os valores pessoais dela. Isto posto, só há duas saídas para ela: 1. precisa mudar de serviço/especialidade e trabalhar com algo mais rentável; 2. ela precisa encontrar clientes que paguem pelo serviço dela com o preço correto (a mesma coisa que fez o dentista da minha sogra - encontrou alguém para pagar caro - EU).

A professora da sua namorada fez a opção 1. Escolheu algo mais rentável pra ela e para o que não é rentável ela encaminha para a sua namorada... E você escreveu acima que "os professores indicam o serviço dela". Se isso não é ajudar... Mas na verdade eles estão se livrando de um problema (atendimento ao cliente que não querem fazer), transferindo o custo para a sua namorada...Por isso disse para se afastar.

Em outro post, de outro tópico, contei a história de uma dentista que ajudei há mais de 10 anos. Ela estava quase quebrada, cheia de dívidas. Adivinha a especialidade dela? Endodontia... E olha que há 10 anos ela era já experiente (tinha 15 anos de formada). Ela contou que se enrolou exatamente por isso: no começo, quando se formou, ela ganhava um bom dinheiro, aí o mercado foi inundado de endotistas, o preço foi caindo, e ela se enrolou financeiramente. Naquela época ela já via que isso não era viável. Hoje não sei se mudou de área.

Vou contar outra história: há 20 anos meu pai tinha um comércio e ganhava um bom dinheiro. A margem era de quase 50%. Ano após ano ele duplicava de tamanho, só reinvestindo. Ocorre que o produto que ele vendia não possuía barreira de entrada, então obviamente os outros comerciantes forma percebendo que a margem era grande e o mercado fui INUNDADO do mesmo produto. Para piora ainda mais, a maioria dos novos entrantes eram picaretas: vendiam sem nota, não pagavam obrigações trabalhistas, vendiam produtos falsos ou de origem duvidosa, etc. Meu pai não estava nem um pouco disposto a participar das falcatruas, pois não queria arriscar seu patrimônio numa disputa na justiça, ou com um multa da RF ou mesmo ser preso. A única saída: mudou de ramo! Simples assim.

Resumo da história: sim, você e sua namorada estão totalmente na "SAFE ZONE". Sua história é bonita, trabalhou desde cedo, mas em algum momento acreditou que o concurso era a solução. Fez concurso e está insatisfeito. Sua namorada provavelmente fez um vestibular difícil, formou-se num curso difícil e caro. E agora não se conforma de não ganhar o dinheiro que acha que deveria ganhar depois de todo o esforço que teve, e culpa mercado e os clientes, ao invés de ela mesmo encontrar outra saída.

Nossa sociedade não remunera o esforço, remunera o resultado. Quando o Bastter diz para focar no processo (esforço) é que se o processo estiver correto, o resultado certamente virá no longo prazo (cotação segue lucro). Mas se você estiver fazendo o esforço na direção errada (escolher empresas ruins, ou escolher uma atividade de baixa remuneração), o resultado será desastroso.
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Desemprego na Geracao Y - #110 de 126
dcruz2310  
em 17/01/2018 10:21
Muito bons os comentários, @Junior80.
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Desemprego na Geracao Y - #111 de 126
Soareando  
em 17/01/2018 11:52
@Junior80, obrigado pelo diálogo. Sei que você quer me ajudar, assim como todo o pessoal da bastter sempre está disposta a isso.

Estou aprendendo muito aqui.

Sou cabeça dura, mas aprendo.
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Desemprego na Geracao Y - #112 de 126
ThiagoDV  
em 17/01/2018 12:22
Belo comentário, @Junior80.
Acho conflitos de geração uma baboseira, mas tou nessa idade e, como a namorada do @Soareando, também sou da área de saúde. É difícil fazer dinheiro na área não sendo médico. Tem que ir muito além do feijão com arroz (não é o caso da namorada do @Soareando, que tenta e mesmo assim não vê retorno, então por isso tem que ir muito além).

Concordo que devemos nos afastar de professores da faculdade. Se fosse ouvir meus professores (trabalho hoje como servidor público na mesma faculdade onde me formei) eu teria feito mestrado e doutorado, porque segundo eles "pesquisa é onde estava meu futuro". Quando comentei há uns anos em mudar de área, em prestar concurso público pra outras áreas, ouvia críticas do tipo "se tá na área, pra que mudar?". Nunca escutei muito eles.

Onde estou hoje, caso faça mestrado e doutorado, meu salário aumentaria substancialmente, mas há 5 anos e meio no cargo ainda não botei pra frente essa ideia. Por não ter certeza de querer isso pra minha vida esse projeto nunca se concretizou. E durante esses 5 anos e meio, mais os anos de faculdade, eu sempre tive dúvidas sobre meus rumos profissionais. Não estou completamente satisfeito com minha vida profissional hoje.

Ganho relativamente bem mas as responsabilidades aumentam e o salário está cada vez mais pressionado e os aportes diminuindo (fora o risco de ser empregado do governo), e o caminho mais "safe-zone" pra mim, por já estar nesse cargo, seria fazer minha qualificação e receber meu aumento. Graças, em grande parte, à assinatura do site, comecei a procurar alternativas mais concretamente do que antes (já que antes a alternativa que sempre via era fazer outro concurso para um cargo melhor, ou cair na safe-zone e fazer mestrado). No começo me angustiei mais ainda por não saber pra que lado caminhar. Sempre ficava com a voz do Bastter na cabeça me dizendo "CRIE! CRIE!" e não sabia o que diabos criar. Essa total desorientação vocacional prejudicou minha saúde mental em partes, mas depois de anos adiando, tive coragem de procurar terapia.

Depois dessa procura bem desorganizada no começo mas que foi afunilando, juntamente com a melhora da minha saúde, defini um rumo (que poderá me trazer mais satisfação profissional a longo prazo e aumentar meus aportes), comecei a seguir, tou gostando muito do pouco resultado que ando tendo e boa parte desse rumo foi decidido pensando no "o que o mercado quer de mim?".

É um rumo nada a ver com tudo que vi na faculdade. Pra mim pode ser mais fácil do que para a namorada do colega, já que ela gosta muito do que faz, mas por mais que goste, aprendi aqui que a gente deve diversificar também em conhecimento e tentar rentabilizar este de alguma forma, a fim de evitar ser dependente de uma única fonte de renda profissional. Hoje ela depende do emprego e não tá tendo o retorno esperado, por melhor que seja. Então acho válido procurar diversificar em conhecimento e abrir a mente pra outras coisas.

O rumo que escolhi pode dar certo ou pode dar errado, mas, hoje, já está dando muito certo, pois sinto muito mais satisfação estudando a nova área que escolhi (de forma autônoma e usando o que a internet tem a oferecer de conhecimento de qualidade) do que sentia ao estudar pra um novo cargo público, o que alimenta mais ainda a vontade de estudar mais, e não sentia esse apetite por conhecimento há anos.
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Desemprego na Geracao Y - #113 de 126
Charles24  
em 17/01/2018 13:28
Na série Breaking Bad o Gustav escolheu a metanfetamina feita por Walter White pq a droga dele era 1% mais pura. O mercado de viciados em drogas não estava nem aí para uma diferença de 1% na qualidade do produto. Mas o Gustav escolheu fazer oq na opinião dele era o melhor, mesmo sabendo que poderia se envolver em problemas com o instável cientista, mesmo sabendo que o preço do produto dele ia ser o mesmo que o produto pior da concorrência.
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Desemprego na Geracao Y - #114 de 126
neuro  
em 18/01/2018 10:15
Eu tb jogo videogame. Jogo online com gente do Brasil todo. Tem cara que é caminhoneiro, advogado, técnico de empresa de rastreamento e tem uns que passam o dia em casa, nem estudam nem trabalham. Se não fosse o vídeo game provavelmente estariam no YouTube ou assistindo TV.
Videogame pode fazer bem ou mal, depende do uso que você faz dele, mas quando o cara não quer trabalhar, não vai ser o videogame que vai influenciar.
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Desemprego na Geracao Y - #115 de 126
jucemar  
em 18/01/2018 10:42
Pessoal, as pessoas são diferentes umas das outras, porém há muitos comportamentos parecidos.

Dito isso, quando se fala em geração X, Y, Z, millenials se quer dizer além das pessoas que nasceram em determinada época, o local, e o contexto econômico e político em que elas se desenvolvem.

Claro que as pessoas são diferentes. Mas há sim muitas coisas parecidas.

Não é uma baboseira total, tanto que se identificam muitos comportamentos a partir de uma geração por vários motivos. A geração que nasceu no pós guerra nos EUA por exemplo, pegaram uma época prosperidade acelerada, tiveram muitos filhos, economia bombando, etc. A geração dos anos 60, a geração dos anos 80 no Brasil que viveu com hiperinflação, etc.

Se procura identificar comportamentos parecidos da maioria de uma geração.

A geração millenial que nasceu e cresceu com internet, redes sociais, vai ter um comportamento diferente de outras gerações.

Só que tudo isso também muda de local, país, renda, cultura, etc.

Há sim, muitos exageros, extrapolações e vieses de estudo para um lado ou ideologia, mas não é uma coisa tirada do nada. Se observa esses comportamentos nas pessoas, uns mais, outros menos.
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Desemprego na Geracao Y - #116 de 126
neuro  
em 18/01/2018 10:56
@albertouif sério que o cara disse que a culpa da crise do subprime foi do governo dos Estados Unidos?
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Desemprego na Geracao Y - #117 de 126
jucemar  
em 18/01/2018 11:20
@leandroneur, há correntes que defendem que a "culpa" inicial foi do governo, porque o governo que estimulou o crédito imobiliário violentamente. Os bancos e instituições financeiras aproveitaram isso.

A responsabilidade começou no governo e foi para as instituições financeiras, seguradoras, bancos.

O governo estimulou o crédito, e as instituições jogaram esse crédito para quem quisesse (mesmo que não pudesse, porque o governo também permitiu isso).

O passo seguinte foram as intituições financeiras, bancos, montarem e empacotarem aqueles CDOs e outros grupos de títulos e venderem uns para os outros, junto com as agências de risco que diziam que era tudo AAA, AA quando era podre.

Se estudar a fundo, acho que toda crise se origina a partir de decisões dos governos.
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Desemprego na Geracao Y - #118 de 126
jucemar  
em 18/01/2018 11:24
Agora, quase todos os filmes de hollywood jogaram a responsabilidade apenas nas seguradores, instituições financeiras e bancos.

Isentaram o governo.

E filmes como a grande aposta ainda colocaram no final que o faltou foi apenas regular os bancos.

Quando o governo americano começou a crise quando achou que todo mundo devia comprar casas, mesmo não podendo pagar.
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Desemprego na Geracao Y - #119 de 126
ClarkKent  
em 18/01/2018 11:38
Para mim, a situação que o @soareando relatou sobre a namorada dele está relacionada à ética e a moral e isso é muito pessoal.

Todos queremos ganhar dinheiro.

Muitos de nós também querem fazer "o bem" para as pessoas.

Se for possível ganhar dinheiro fazendo "o bem", ótimo! é a melhor das situações!

Mas e quando as próprios consumidores (o mercado) não querem o seu próprio bem?

Seria anti-ético atender a demanda das pessoas, mesmo que isso fosse um pouco ruim para elas?

Para alguns sim, para outros não.

Vira um dilema: Por mais que queiramos fazer "o bem" também precisamos ser remunerados.


No próprio mercado financeiro, a maioria das pessoas quer uma fórmula mágica para ficar rico rápido.

Os que vendem essas fórmulas, talvez sejam mais bem remunerados.

Mas vender essas fórmulas mágicas é anti-ético?
Para alguns sim, para outros não (já que as próprias pessoas querem isso).

Eu particularmente acho muito bacana as pessoas que têm essas questões éticas bem definidas e que não aceitam fazer qualquer coisa só para se adaptar ao mercado.

Mas o fato que, em muitas situações, uma pessoa "menos ética" podem sim ter ganhos melhores e serem mais bem sucedidas. O mundo e nem o mercado é justo.

Por outro lado, dormir com a consciência tranquila e a satisfação de fazer "o bem" não têm preço, pode ser melhor do que qualquer ganho financeiro.

Esse assunto me fez lembrar de um texto que acho muito bacana

Ambição e Ética - Blog do Stephen Kanitz


PS: Por favor! fiz questão de colocar pessoa "menos ética" entre aspas
Não estou chamando nenhum tipo de profissional específico de anti-ético
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Desemprego na Geracao Y - #120 de 126
jucemar  
em 18/01/2018 11:59
O grande X da questão é como encontrar o ponto onde ela consiga ter a renda desejada fazendo o que ela quer fazer.

Uma alternativa é ela ganhar dinheiro fazendo a parte estética e destinar uma parte do tempo para fazer a parte que ela encontra mais significado.

A parte estética iria pagar as contas, financiando a parte onde se ganha menos, mas que se vê mais significado.

Em última análise, a parte que o mercado vê valor financiaria a parte onde ela vê valor.
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Desemprego na Geracao Y - #121 de 126
Soareando  
em 18/01/2018 14:04
@fernandomineiro e @jucemar... É exatamente esse o ponto.

Eu sempre falei isso para ela.

Que existe uma diferença entre ela não se utilizar dos seus princípios éticos e ir contra esses princípios.

Depois de muito insistir (muito mesmo). No ano passado ela colocou mais um dentista (ortodontista) para atender no consultório dela.

Agora eu estou tentando convence-la a colocar outras especialidades.

Mas é difícil porque ela não quer ter um consultório conhecido como linha de produção. Então tem que ser um(a) profissional com a mesma linha de pensamento dela.

Em um ponto ela tem razão. Qualquer coisinha errada hoje você toma processo nas costas. Então tem que ser alguém que tome todos os cuidados para minimizar os riscos. Mas aí encarece o serviço. E aí fica mais difícil de achar quem pague por ele.

Mas eu estou tentando fazer ela ter também um perfil de gestora, além de apenas' prestadora de serviços.

Devagar a gente chega lá.
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Desemprego na Geracao Y - #122 de 126
jucemar  
em 18/01/2018 14:26
É uma questão de foco, quando se foca em linha de produção, vai se focar num tipo de atendimento, preço público e profissionais para contratar.

Se focar em excelência, mesmo com mais especialidades, vai focar em outro público, preços, tipo de atendimento e profissionais para contratar.

Um não está certo em relação ao outro, são focos diferentes, com resultados diferentes, ambos podem ser bem sucedidos.

O que complica é quando mistura esses focos e se pensa num retorno que deveria ser do outro.
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Desemprego na Geracao Y - #123 de 126
prmd  
em 18/01/2018 17:40
Sua namorada não vai ganhar dinheiro enquanto não aceitar que saúde é, sim, um produto (serviço, na vdd).

Aí ela decide, quer ganhar dinheiro ou oferecer o melhor tratamento do mundo, pelo qual os clientes não estão inclinados a pagar?

Oferta e demanda. Ela precisa ofertar o serviço que a demanda exige, não exigir que a demanda aceite o serviço que ela oferta.

Tbm tive uma namorada dentista. Atualmente tá rachando de ganhar dinheiro numa cidade pequena, trabalha pra prefeitura (onde só se faz extração, praticamente) e montou um consultório particular pra fazer tratamentos um pouco mais complexos - e rentáveis [dindin].

Agora imagine se ela fosse uma odonto-ativista. Ah não vou trabalhar nesse postinho pq o material não é bom e não tem estrutura pra fazer praticamente nada... estaria até hoje na cidade grande, tirando uns R$ 20 líquidos em cada atendimento.
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Desemprego na Geracao Y - #124 de 126
celtiberian  
em 18/01/2018 18:10
Gerar valor para a sociedade significa entregar o que as pessoas querem receber, querem pagar.

Tudo é um produto/serviço oferecido no mercado, inclusive serviços de saúde e educação.

Você pode tentar explicar algo para as pessoas, educar, mas se elas querem fazer bobagem, vão fazer bobagem e deu e ainda serem felizes com isso (mais que se fizessem o "certo").

Valor é subjetivo e as pessoas ficam genuinamente felizes fazendo coisas que podemos pensar que são besteiras. E podem ser besteiras do ponto de vista objetivo, mas do ponto de vista individual e subjetivo daquela pessoa que tomou aquela decisão, pra ela está bom.

Os dentistas de estética estão ganhando muito mais aqui pois qualquer coisa de estética vale mais para o brasileiro que questões de saúde que não forem urgências. Simples assim.

Como você vai medir quanto vale para uma pessoa devolver pra ela o sorriso? Quanto vale devolver a auto-estima para alguém que não sorria pois achava seus dentes feios? É muito difícil de mensurar. Por mais que possamos achar fútil, questões estéticas fazem parte da saúde em um pedaço importante dela: saúde mental.

Se o brasileiro tiver que escolher em um carro entre controle de tração e estabilidade em um carro ou telinha touch, vai escolher a telinha.

Se tiver que escolher entre o carro mecanicamente superior e mais seguro e um mais bonito, ai escolher o mais bonito.

Se tiver que escolher entre o carro humilde à vista ou o carro pra se gabar em 36 parcelas, vai pagar a parcela.

Se você argumentar com o cidadão que o melhor pra ele é o carro mais seguro e barato pagando à vista, ele pode até levar, mas vai acabar menos feliz que se tivesse pagando a parcela do carro bonitinho, o carro da modinha da vez, e com telinha. Valor é subjetivo, e os brasileiros dão valor desproporcional à estética. Faz parte.

Eu tenho uma colega de escola que se formou dentista e que hoje está na áfrica, entrou em um navio e está ajudando africanos com trabalho voluntário, parando de país em país. Isso vai preencher a "vontade de ajudar" no sentido mais profundo. E quando voltar para o trabalho normal ela vai oferecer para os clientes o que eles desejam e estão dispostos a pagar um bom valor por isso, tudo normal.
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Desemprego na Geracao Y - #125 de 126
Plutus  
em 19/01/2018 14:09
Essa discussão de geração e etc, para mim é o seguinte:
Sempre teve pessoas ignorantes. Porém, com a internet e divulgação da informação, a ignorância não é mais uma situação estabelecida mas sim uma escolha.

E as pessoas continuam escolhendo a ignorância [ok]. Como o próprio Bastter fala, a maioria é sempre medíocre. Já fui caçoado por ser estudioso na faculdade recentemente (só porque trabalho 8h por dia, vou na faculdade por 4h e estudo 1h antes de dormir e complemento no final de semana).
É obrigação de quem está aprendendo algo se dedicar para aquilo e não é nenhum sacrifício, contudo, para a maioria media do brasileiro em todas as gerações, é.
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Desemprego na Geracao Y - #126 de 126

Notificar 1º comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei

Você está em Assuntos Gerais > Desemprego na Geracao Y
por Heep3 em 11/01/2018 18:50

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