Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX

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thiagorgl  
em 20/02/18 18:26

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Último comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei
Pedro95  
em 20/02/2018 18:34
infelizmente as mudanças não serão tão rápidas, mesmo sendo mais rápidas do que a maioria imagina... o jeito é ir acompanhando, pois mesmo vc estando certo, o tempo exato para as inovações explodirem não tem como acertar
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #1 de 23
Bastter  
em 20/02/2018 18:48
tentar prever o futuro eh a maneira mais certa de perder dinheiro
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #2 de 23
oxe  
em 20/02/2018 18:52
Sempre houve disrupção na história da humanidade. A roda foi disruptiva. A pólvora também. A prensa móvel também foi. As ferrovias foram uma disrupção no oeste norte-americano.

Sempre tem tecnologias novas surgindo, muitas vão se tornar disruptivas, muitas vão flopar, algumas vão se tornar obsoletas antes de "pegarem", etc.

Muda mundo, muda tudo, mas a essência de uma empresa continua a mesma desde o início dos tempos: gerar mais dinheiro do que gasta. Não importa pro investidor o quanto essa ou aquela tecnologia ou essa ou aquela empresa seja disruptiva, só importa que entre mais caixa na empresa do que saia.

Então, eu não vejo como a análise tradicional de empresas pode se tornar ultrapassada. No máximo, os critérios de entrada vão ficando menos rigorosos, mas os indicadores continuam lá porque a essência continua lá.
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #3 de 23
MarkFord  
em 20/02/2018 19:07
Empresa disruptiva é a Apple, é a Microsoft, é a Google. E nem por isso têm balanços ruins.
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #4 de 23
Giovanni  
em 20/02/2018 21:36
Quando a internet surgiu, até sua popularização, quantas milhares de empresas não surgiram investindo nisso?

Até hoje alguns grandes investidores tem receio de investir no que não entendem, e por investirem apenas no que entendem ter valor continuam no topo

A nós, pequenos investidores, que sabemos menos ainda, nos resta diversificar em empresas que já se provaram boas.

Vai dizer que o sócio da MSFT, APPL, e outras de tecnologia, está mal porque não pegou o grande "boom" de 20 anos atrás? Não, continua um investimento de valor.

O problema de tentar adivinhar a próxima empresa disruptiva e surfar nos 20000% de valorização é que seu patrimônio é lapidado pelas outras 20000 empresas que não deram certo

Pequeno investidor deve FUGIR de risco, não buscar maior rentabilidade (próxima empresa disruptiva)
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #5 de 23
SOD  
em 21/02/2018 11:05
Sinceramente, essa preocupação só vale para um tipo de empresa: as de tecnologia.

São as únicas coisas capazes de mudarem em menos de um ano. O resto vai levar tempo, vai aparecer nos balanços e vai dar tempo de trocar a empresa.

E como o @Bastter sempre fala, a resposta para a tua pergunta é DIVERSIFICAÇÃO.
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brunojdo  
em 21/02/2018 11:13
Voce quer analisar o futuro... é o que mais a gente estuda e lê aqui na Bastter, tentar prever se a Vivo vai acabar por causa da SpaceX não faz sentido nenhum.


Discordo até mesmo de que esse tipo de preocupação vale para empresas de tecnologia. As empresas boas de tecnologia estão ai a 25-30 anos consolidadas no mercado, AAPL, MSFT, Oracle, Red Hat, e outras.

Se a empresa é boa, não importa o setor, ela vai resistir as disrupções por que ela vai se reinventar. E mesmo uma gigante como a Apple que já não faz nada disruptivo há alguns anos, tem tanta capilaridade no mundo que ficar assim continuar assim por mais uns 5 anos que ainda vai ta ali no top 5 do setor dela.

A disrupção acontece, mas ela não destrói uma empresa consolidada do dia pra noite, isso é um processo lento que vai fazer a gente enxergar isso na análise de balanços da empresa, perda de margens, diminuicao de lucro, aumento de dívida.... etc.
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #7 de 23
Charlito  
em 21/02/2018 20:47
Tio, eles lançaram 2 satélites, para uma rede prevista de 12 mil. Devagar com o andor que o santo é de barro.
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #8 de 23
rocchirodrigo  
em 22/02/2018 03:11
Tudo isso depende de ficar realmente barato. Eu mesmo achava que no futuro o Skype iria acabar com telefonia fixa, e até hoje ela existe (por meio da gambiarra dos planos COMBO' de internet,mas existe).
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normaul  
em 22/02/2018 04:15
TV não matou a rádio.
Kindle não matou o livro.
Notebook não matou a CPU (torre).
Indústria de transporte aéreo não matou ferrovias.
Se algo é novo e disruptivo, por definição:
"Não entendo, logo não tem valor para mim."
"Nem todo novo negócio é um bom negócio."
Só nos resta estudar o que não se conhece.
"Tudo que é bom, eu que corro atrás. Não chega a mim."
E 5 anos de capital aberto também, por favor.
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rbballona  
em 22/02/2018 05:18
Obrigado por trazer este assunto para reflexão e um possível critério adicional para análise de risco de empresas que queremos ser sócios. Entendi o que você quis trazer de contribuição é que não deve ser um critério para tentar acertar na escolha da empresa de tecnologia que vai bombar (operar notícia) mas sim um critério para conforto do sócio de longo prazo em um setor extremamente dinâmico.
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LUZ  
em 22/02/2018 05:48
Sugiro muito que leiam o artigo "Tecnologia e o mundo dos investimentos",acha fácil no google
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #12 de 23
Turgon  
em 22/02/2018 12:17
Parabéns pela contribuição! Esse é um assunto de muita reflexão
Diferente de alguns comentários acima, eu acredito que é muito importante estudar novos meios... eu penso que o dia que estivermos 100% certos é o dia que vamos parar de evoluir, mesmo que esteja bom, o certo é tentar melhorar.
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Henrique59  
em 22/02/2018 12:23
Essas ideias é a mesma das moscas que ficam rondando o mural da Cielo e todo mês soltam um tópico novo, "apareceu a maquininha, agora acabou", "google wallet, acabou a Cielo", "banco xyz vai entrar no mercado, acabou"
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brunojdo  
em 22/02/2018 13:14
A ideia de discutir novas formas de negócio é super válida e acho saudável também.

É bom refletir sobre o futuro de um segmento, mas fora da análise da empresa, o problema é confundir a evolução de algum setor, com a empresa X do setor vai perder mercado/falir/ser comprada/ficar ruim... etc. Até por que do mesmo jeito que nós, sardinhas burras estamos refletindo sobre isso(levianamente, sem nenhum artigo, ou prospecto sobre), com certeza as boas empresas do setor estão fazendo estudos e prospectos sobre isso também.
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #15 de 23
rocchirodrigo  
em 23/02/2018 12:17
Eu tô lendo o livro do Elon Musk e adoro ele como engenheiro (também serei um num futuro próximo), mas quando era de capital fechado quase quebraram a SpaceX, mas ele colocava dinheiro próprio e vendia esperança' e seguia rodando o negócio.

O que observei:
Atrasos são uma constante do setor. Elon falou começo de 2018 é meio de 2019 com o objetivo pela metade.

Eles decidiram fabricar quase tudo eles mesmos (componentes PCBs, radios) e conseguiram enxugar e muito o custo de foguetes bilionários da NASA e ULA para ordem de milhões por questão de segurança tb (não-dependência de russos e chineses).

Sobre o balanço vocês viram, não está bom mas é super recente na bolsa, não entendi nada de pré-operacionais, estão reduzindo os custos mas a operação tem que ficar 'viável' e mais tempo ainda pra opinar melhor.

Setor com muitas regulações que está melhorando por conta da entrasa deela mesma no mercado, tende a melhorar.

Super arriscado também, se como o @Bastter fala o que voa é arriscado, imagina foguetes orbitando Marte então!
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #16 de 23
rocchirodrigo  
em 23/02/2018 16:38
*OBSERVAÇÃO*

Levem em conta que muita coisa que falei foi como li no livro, por exemplo, os foguetes ficaram mais baratos, mas não quer dizer que a operação da empresa barateou (tem outros custos, funcionários, dívidas, etc, e o livro é sobre a personalidade Elon Musk, e não sobre a contabilidade das empresas), portanto confiem apenas nos balanços oficiais da empresa.
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Bastter  
em 23/02/2018 16:41
eu li tres livros do elon musks
estes caras nao sao normais
e eu fico pensando quantos nao ficaram pelo caminho
o cara ficou milionario e quebrou umas tres vezes
ele arrisca tudo
tipo ganha 100 milhoes de dolares e arrisca tudo
chega a passar fome
ai ganha 300 milhoes de dolares e arrisca tudo de novo
é uma especia de genio fora de serie muito especial
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #18 de 23
rocchirodrigo  
em 23/02/2018 17:38
Como pessoa, ele é incrível! A história de vida dele é muito legal, e ele é ultra dedicado, torço pra que as empresas dele dêem certo, pois adoro esta ideia de retomar a exploração do espaço!

Mas tem que ter alguém que seja de fato ouvido nessas empresas pra colocar um pé no chão e as contas também, porque não adianta fazer produtos incríveis e quebrar, porque não sei se tem outra pessoa que tome o lugar dele com esta iniciativa que ele tem!
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #19 de 23
thiagorgl  
em 23/02/2018 19:21
Vejam só...A ideia da discussão proposta não é dizer que a forma tradicional de analisar empresas tal como hoje colocada vai acabar, mas sim que ela pode mudar.
Vou dar um exemplo: a atividade do cara que trabalha em guichê de estacionamento de shopping vai acabar. Já está sendo tudo automatizado e será cada vez mais. Projetando a discussão para análise de empresas, eu penso o seguinte:será que não deveríamos pensar num indicador que pudesse medir a chance/probabilidade e o tempo em que uma atividade econômica pode ou vai ser varrida? To viajando muito?

A ideia parte do seguinte raciocínio: como a maioria aqui, compro ações para longuíssimo prazo. Não seria, portanto, razoável incluir no portfólio o risco de determinada atividade econômica ser substituída muito rápido?
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #20 de 23
oxe  
em 23/02/2018 19:50
É impossível mensurar isso quantitativamente. No máximo, podemos especular qualitativamente e aí vira coisa subjetiva. Por exemplo, empresas do setor de tecnologia têm maior potencial de se tornarem obsoletas rapidamente, mas qual empresa vai se tornar e quando, não dá pra saber. Ao ser humano não foi dado o dom de prever o futuro.

Além disso, mesmo que uma dada empresa vá se tornar obsoleta, isso não é coisa que ocorre da noite pro dia. Dá tempo de analisar o resultado da empresa e decidir ou não sair.

A ideia do site não é escolher empresas e casar com elas. Você escolhe empresas e fica com elas enquanto forem boas. Se uma empresa se tornar obsoleta, vai perder valor com o tempo e aí você sai dela. Não tem porque se preocupar tanto assim em prever esses movimentos.
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #21 de 23
Pedro95  
em 23/02/2018 20:13
ainda tem o seguinte: as empresas ditas "antiquadas" podem continuar muito bem mesmo com toda inovação. Tudo que é retrô mantém algum espaço e pode continuar sendo negocio muito lucrativo, por exemplo disco vinil teve recorde de vendas na inglaterra ano passado
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Forma tradicional de analisar empresas - Caso SpaceX - #22 de 23
brunojdo  
em 23/02/2018 23:42
"será que não deveríamos pensar num indicador que pudesse medir a chance/probabilidade e o tempo em que uma
atividade econômica pode ou vai ser varrida? "

Já pensou na complexidade do que voce ta propondo? Acredito que pra fazer um modelo de risco desse nível tem que usar processo estocástico.

Não é muito mais simples analisar as empresas e ir saindo delas quando ela ficar ruim? Como o @oxe está dizendo, voce nao tá acorrentado a uma empresa o resto da vida não. É buy & hold, segura ate ter valor.

@Bastter vive dando o exemplo da PETR. a empresa ficou péssima, mas quem era investidor de longo prazo, mesmo com a empresa ruim, ainda pode sair com um belo retorno.
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