Nesta quinta-feira, 22, as principais bolsas de valores globais deverão apresentar perdas, refletindo o posicionamento mais duro contido na ata do FOMC, divulgada ontem. Com isso, os índices europeus e norte-americanos operam em campo negativo nesta manhã.
Ásia
Na Ásia, as bolsas encerraram em queda. O índice Nikkei recuou 1,07%, aos 21.736,44 pontos. As maiores altas foram registradas nas ações das empresas: Otsuka Holdings Co ltd: 5,25%; Nippon Telegraph & Telephone Corp: 2,55% e as da Sony Financial Holdings Inc: 1,78%.
Europa
Enquanto isso, na Europa, as bolsas apresentam perdas nesta manhã.
EUA
Em Wall Street, o indicador futuro das bolsas norte-americanas aponta para uma abertura em campo negativo. Ontem, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária dos EUA (FOMC, na sigla em inglês) apresentou uma visão mais otimista com o crescimento econômico do país e um tom ligeiramente mais preocupado com a velocidade da inflação. No documento, o FOMC reiterou que a atividade econômica continua crescendo acima do potencial, esperando que esse cenário perdure para os próximos trimestre, principalmente refletindo: o forte crescimento global; as condições monetárias ainda frouxas; e os estímulos fiscais aprovados pelo Congresso.
Brasil
Aqui no Brasil, o destaque ficará por conta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com a publicação do Índice de Confiança do Empresário Industrial - ICEI de fevereiro.
Ontem, 21, o Ibovespa fechou aos 86.051 pontos (+0,29%). O volume da Bovespa foi de R$ 14,805 bilhões, sendo R$ 14,234 bilhões no mercado à vista. No último dado disponível, na segunda-feira (19), ocorreu ingresso líquido de R$ 256,850 milhões da bolsa, baixando o saldo negativo em fevereiro para R$ 3,846 bilhões. Em 2018, a Bovespa acumula entrada líquida de R$ 5,703 bilhões.
Agenda
E abrindo a agenda de indicadores internos, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que a expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes manteve-se estável em relação ao mês anterior (5,4%), o menor nível desde setembro de 2007 (5,2%). Em comparação com o mesmo período no ano anterior, houve recuo de 1,9 ponto percentual.
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