Cheguei ao limite

#PAS
lobosertanejo  
em 09/03/18 23:52

Comentários

Último comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei
Wishbone  
em 09/03/2018 23:56
Tô na mesma.
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Bastter  
em 10/03/2018 00:58
vcs sao donos do seu destino
mudem e busquem a felicidade
vcs sabem sim
e podem fazer outras coisas
nao saber eh nao tentar
tentem ate dar certo
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MarkFord  
em 10/03/2018 01:01
Também estou enfastiado com a burocracia, mas por hora não vejo outra alternativa a não ser continuar. Nunca tive perfil para o serviço público, mas é o que nosso país proporciona aos que desejam uma remuneração melhorzinha. Não é à toa que não vamos para frente.
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Cheguei ao limite - #3 de 35
Bastter  
em 10/03/2018 02:14
tem remuneração fora do serviço publico
alias muito melhor
deixem de ser escravos
nao estou dizendo q FP eh escravo
estou dizendo q quem faz o q nao gosta eh escravo
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Cheguei ao limite - #4 de 35
Mauro  
em 10/03/2018 02:53
se nao sabe fazer outra coisa ou "acha" q nao sabe fazer outra coisa, pode continuar onde esta e tentar algo menor, paralelo p ver se vai p frente.
a remuneracao as vezes nao acompanha o "gosto" q vc tem pelo servico.
entao a escolha entre ganhar menos no q vc gosta ou ganhar mais no q nao gosta, as vezes e dificil.

mas fico mt feliz q tem gente q TENTA o possivel p servir melhor a populacao e fica triste qdo nao consegue p qqr motivo.
e legal ouvir isso.
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brunocsporto  
em 10/03/2018 03:54
Já pensou em se mudar de setor!? Propor algo novo no setor em que está!?

Atualmente trabalho no serviço público em uma área, que em geral, temos que criar ou pensar coisas novas. Há muita burocracia e coisas antigas, mas temos feitos coisas interessantes...
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MestreAnciao  
em 10/03/2018 05:31
Eu tb me frustava demais. Até que decidi fazer apenas a minha parte.
Comecei a fazer videoaulas sobre a minha área no youtube e criei um blog.
Hoje tb tenho um instagram onde mostro o dia a dia da carreira.
E por conta da projeção nacional que o trabalho alcançou eu viajo o país inteiro dando palestras e ministrando cursos, sendo remunerado por isso, evidentemente.

Resumindo: faça a sua parte!
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Cheguei ao limite - #7 de 35
LUZ  
em 10/03/2018 08:59
Esse desabafo é mais comum do que se pensa,o que acontece é que no serviço público com o tempo os frutos podres corrompem os frutos bons

Vc entra com uma cabeça,e com o tempo o sistema muda vc,e vc se torna uma pessoa pior

Tem a questão de sobrevivência,empreender é difícil,e vc vai esbarrar com assaltos,fiscais corruptos e empregados folgadões(quando não pilantras e ladrões)

Faça um voluntariado,ao menos vc tira essa culpa que vc sente,e inclusive de estar se sentindo uma má pessoa,que foi corrompida pelo sistema

É o melhor que eu posso te dizer,não me ocorreu outra coisa

Boa sorte
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Cheguei ao limite - #8 de 35
jucemar  
em 10/03/2018 09:13
Analisem por essa perspectiva, vocês podem escolher entre desistir ou continuar tentando, o tempo vai passar da mesma forma.

É escolher entre continuar infeliz ou continuar tentando até conseguir o que quer.

Vale pra tudo na vida.
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Wishbone  
em 10/03/2018 09:29
@LUZ Faz 3 anos que sou servidor municipal. Eu segui aquilo que meus professores de colégio e faculdade falavam: seja pró-ativo.

Hoje faço o serviço de uma funcionária que se aposentou, e mais parte do serviço de cada funcionário mais velho, que passou para mim o serviço que não queria fazer mais.

E aí de mim se falo que vou devolver para eles o trabalho que era deles, ou mesmo se eu pedir ajuda.

Pior ainda que eu inventei formas mais rápidas e eficientes de fazer o serviços deles, e tentei ensinar, mas ninguém quer aprender...estou no setor de contabilidade e quase ninguém sabe usar planilhas eletrônicas (vê se pode)

Resultado, além de ser pró-ativo não ter resultado em nenhum reconhecimento, pois o cargo de chefia o prefeito deu para quem tinha capital político, me carregaram de tarefas que antes era de várias pessoas.

O serviço público acaba com a pro-atividade, e no final você perde a vontade de trabalhar, de fazer o melhor, e se transforma naquilo que os outros já são.
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7790raw  
em 10/03/2018 09:33
Fiquei curioso com a profissão do @Mestre_Anciao
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Billions  
em 10/03/2018 09:46
Brother, uma mudança na carreira é sempre válida. Esse é o único turn around em que eu acredito. O importante é a nossa felicidade. Agora, tenha em mente o seguinte:

1) "Macaco velho só larga um galho quando já segurou em outro". Um grande patrimônio acumulado pode ser esse outro galho.

2) Largar tudo para fazer reviravolta na carreira, sem qualquer garantia, só é bonito para herdeiros e milionários. Na vida real, isso só funciona para o trabalhador comum, se já estiver com alguma outra coisa encaminhada.

3) Pior do que a infelicidade no trabalho, é a infelicidade de não ter trabalho. Imagine o stress de ver a sua RE sendo consumida pouco a pouco, sem você conseguir se recolocar no mercado.
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Pugliesi  
em 10/03/2018 10:33
Também sou servidor público e vejo muita coisa fora do eixo.

Mas tento sempre fazer a minha parte da melhor forma possível.

Isso já ajuda.

Já faz a diferença.

Tente pensar assim!
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MarkFord  
em 10/03/2018 10:42
Eu acho que os melhores não devem sair do serviço público porque eles oxigenam o ambiente. Se todos que têm consciência pública abandonarem o serviço público, aí sim veremos o que é um Apocalipse Zumbi. Muitos acham que o estado só atrapalha (e é verdade), mas deixa o pessoal que tem espírito público sair. Aí veremos como fica. Temos é que inserir cada vez mais pessoas conscientes do papel do estado nas carreiras de estado. Sem isso, seremos sempre mandados por idiotas.
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xyz2018  
em 10/03/2018 11:22
Já pensou em voltar a estudar?
Ajuda a oxigenar as idéias e quem sabe mudar de área ou criar outras alternativas.
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Bastter  
em 10/03/2018 11:38
faça a sua parte o melhor possivel
e fazendo isso vc ta ajudando as outras pessoas

se nao ta feliz mexa-se

uma coisa q ajuda muito eh esporte de competiçao
to falando serio
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Falco  
em 10/03/2018 11:42
O serviço público é uma máquina de ineficiência porque nele a incompetência é recompensada.

Desenvolvendo. Normalmente, os servidores que são mais dedicados, eficientes e se mantém atualizados receberão mais atribuições e responsabilidades do que os seus pares ineficientes e desinteressados.

A maior eficiência, normalmente, não gera nenhuma recompensa financeira.

E para finalizar, os ineficientes normalmente não são penalizados financeiramente ou sequer sofrem o risco de serem demitidos.

Em suma, os que querem trabalhar não são estimulados para isso, muito pelo contrário. E os vagabundos são recompensados pelo seu desinteresse.

Pra fechar com chave de outro: muitas vezes os servidores são chefiados por pessoas que não têm qualquer capacitação, não selecionadas pelo filtro do concurso público, pois ocupam um cargo em comissão. Há a “vantagem” de serem demissíveis a qualquer momento, mas são meros apadrinhados políticos.

Em tempo, conheço servidores públicos que são excelentes profissionais, super-capacitados, que vivenciam todo esse contexto e mesmo assim procuram prestar um bom serviço.
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flipper  
em 10/03/2018 12:27
Também sou servidor público e sempre faço o meu melhor sem olhar pro lado e, muito menos, pra cima. Isso me realiza profissionalmente. Faço meu trabalho, ajudo quando me pedem e sempre sou ajudado quando peço (claro que sei pra quem pedir).

Muito se engana quem acha que isso só existe no serviço público. Tive vários anos de experiência na iniciativa privada em algumas empresas (grandes e pequenas) e digo que me sentia muito mais desmotivado lá.

Gente que puxa o saco, preguiçosa e mau caráter tem em todo lugar. Não existe regra. E algumas vezes, elas vão ser escolhidas no seu lugar. Vejo as pessoas acharem que todo o serviço público é a mesma coisa. Lembrem-se que o ambiente de trabalho é formado por pessoas e a variável ser-humano é imprevisível.

Sortudo é o @bastter : só lida com o computador, com a bicicleta e quando interage com as pessoas nos chats tem a prerrogativa de chamar todo mundo de burro sem tomar esporro do chefe!!! [huhu][huhu]
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Cheguei ao limite - #18 de 35
LUZ  
em 10/03/2018 12:42
A diferença é que no setor privado não é a sociedade que está financiando isso compulsoriamente,como é o no caso do serviço público,e outra coisa é que se isso for uma regra dentro de uma empresa privada,a menos que ela detenha um monopólio,ela vai desaparecer

No serviço público a ineficiência se perpetua,quem entra lá com uma cabeça é cooptado a entrar na mentalidade de zero eficiência

E isto traz conflitos para muitos
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Sardinha2015  
em 10/03/2018 12:45
É amigo, é foda... Mesma coisa aqui.
às vezes fico torcendo para o facão da privatização passar e acabar com a porra toda.

Tipo aquela cena do clube da luta em que o narrador torce para um acidente aéreo.
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Cheguei ao limite - #20 de 35
flipper  
em 10/03/2018 13:13
Desculpe-me LUZ, mas vejo ineficiência em tudo quanto é lugar que vou. É cultural. Difícil achar alguém querendo fazer o seu melhor. O conflito na cabeça existe em todos lugares: escola, trabalho e até na família.

Também já passei dessa de ficar sofrendo porque o público a sociedade financia. É o que existe hoje: o público e o privado, cada um com suas características. Segue o jogo!
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Cheguei ao limite - #21 de 35
MarkFord  
em 10/03/2018 14:36
Temos que mudar a mentalidade das pessoas, tanto no setor público quanto no setor privado. Somos um país gigantesco, com um idioma sonoro e maravilhoso. Somos uma nação rica, abençoada por Deus. O que falta é disposição, nas pessoas, para fazerem o seu melhor. Disposição para tentar se aprimorar, para tentar ser útil. Disposição para fazer a diferença. A mediocridade é a nossa medida como povo, infelizmente.
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Cheguei ao limite - #22 de 35
Wishbone  
em 10/03/2018 15:23
@Bastter Eu fazia basquete em cadeira de rodas (sou cadeirante), gostava dos treinos, mas na competição só estressava, além de sempre ficar na reserva, o povo que jogava ia unido competir nas outras cidades e voltavam um contra o outro, um botando a culpa no outro porque sempre perdíamos, e era aquele bate-boca.

Eu não jogava, o treinador sabia que não tinha muita capacidade para encestar a bola, e eu só queria jogar sem interesse em ganhar, só queria a adrenalina mesmo.

Desde aquela época não me habituo mais a esporte de competição. Prefiro esporte sozinho.
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Cheguei ao limite - #23 de 35
Mauro  
em 10/03/2018 15:38
@Wishbone

eu ja competi muito.
mas na verdade meu interesse era jogar uma boa partida.
como as melhores eram em competicoes, eu competia.

mas hj em dia faco meus esportes tranquilo.
nao entro em competicoes, so entre amigos de brincadeira.
raramente participo de algo mais serio, mas qdo o faco, vou relax.
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Cheguei ao limite - #24 de 35
lobosertanejo  
em 10/03/2018 16:22
- Acerca de esportes, acredito que corrida seja o esporte mais democrático, pois independente da colocação que você fique, receberá uma medalha como símbolo de ter concluído a prova. É sempre um desafio pessoal, você contra você. Para quem é cadeirante, há o paraciclismo (acho incrível).

- Acerca de mudar de área, já estou fazendo. Estou cursando medicina, apaixonado pelo curso, aportando tempo e me esforçando para ser um bom profissional. Só não posso abandonar meu serviço público pois tenho que custear a faculdade, me sustentar e sustentar minha noiva, que também está cursando. Acredito que depois que concluir o curso, eu vá para o quadro de saúde da minha instituição pública, onde exercerei função como médico.

- Não vejo esperança em mudança de mentalidade dos servidores públicos, vejo uma necessária mudança através da privatização e abertura do mercado para concorrência. Corrupção/Cultura do Corpo Mole estão ligados a nossa cultura. Em qualquer área, mas na privada você é cobrado a dar resultado. O melhor exemplo de tudo isso é o Uber, que não foi uma privatização, apenas mostrou os benefícios da concorrência.
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prmd  
em 12/03/2018 12:19
Se deixarmos só os incompetentes ocuparem todos os espaços no serviço público, vai piorar ainda mais.

No meu trabalho a imensa maioria é preocupada em fazer um bom trabalho, se dedicam e buscam fazer o melhor. A chefia já contou histórias cabeludas de como foi difícil montar a atual equipe, se livrando dos parasitas e aspones.

Teve até que se explicar com a área de pessoal por avaliar mal alguns desses encontos, que obviamente alegavam perseguição. No serviço público, o poste mija no cachorro. Faz parte. Faça sua parte. Não se corrompa pelos maus, tente convencer pelo exemplo.
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Cheguei ao limite - #26 de 35
Bastter  
em 12/03/2018 12:22
@Wishbone vc pode competir sozinho em corridas de rua ou outros esportes sozinho
eh o q eu mais gosto
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Cheguei ao limite - #27 de 35
_Black  
em 12/03/2018 12:33
O estado é uma doença mesmo.

Ele pega as mentes mais brilhantes da sociedade e as inutiliza.
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Cheguei ao limite - #28 de 35
celtiberian  
em 13/03/2018 09:55
Esse ambiente podre do serviço público acaba contaminando mesmo quem quer trabalhar com seriedade.

Isso acontece em empresas privadas também, uma laranja podre consegue desanimar uma equipe. Mas na empresa privada você demite quem causa problemas. Já nas repartições por aí...

Outro problema: dependendo de onde está alocado, o "trabalhar com seriedade" na verdade vai destruir valor para a sociedade. Em certas coisas a quantidade de regras é tão grande, com regras tão absurdas e mudando todo dia que se o estado fosse fiscalizar todas empresas em 100% das regras (leis, portarias, regulamentos, circulares, normas, tudo que imaginar), parava a produção do país. E não falo de coisas importantes, mas regras retardadas tipo largura de banco de refeitório ou querer que uma oficina aberta esteja a 23° quando está 35°C na rua. Então se não está em um serviço finalístico (prestação direta de saúde, educação, segurança, justiça, defesa nacional), mais eficácia estatal pode significar menos riqueza.
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Cheguei ao limite - #29 de 35
celtiberian  
em 13/03/2018 09:59
Para quem está no serviço público e não pretende sair (por não conseguir a mesma remuneração ou não ter outra competência), tentem verificar alternativas dentro da própria realidade.

Não existe um sistema de ceder servidores pra lá e pra cá? Conversem com os líderes de outros setores ou órgãos, fala a real: "quero trabalhar certo mas lá onde estou viro chacota, tem lugar pra mim?". Não se associe politicamente, tenha uma postura neutra pra conseguir coisas em qualquer governo (ex: Mateus Bandeira, que trabalhou tanto para PT quanto PSDB), apenas trabalhe com afinco e vai acabar tendo lugar em setores diferentes, trabalhos diferentes, etc. Se associe a pessoas que querem tentar fazer algo. Pelo menos não vai ter a monotonia e vai ter o apoio de uma liderança que te pegou com cedido para um trabalho sério.
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Cheguei ao limite - #30 de 35
oxe  
em 13/03/2018 10:05
É como o celtiberian falou, há trabalhos públicos em que ser eficiente demais é ruim pra sociedade. Essa é uma realidade muito negativa e que prejudica demais o servidor, enquanto profissional.

Uma possibilidade é construir aos poucos outra(s) atividade(s) e ir migrando seu tempo de trabalho, na medida do possível, pra essa(s) atividade(s) secundária(s). No limite, você consegue abandonar seu cargo público.
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Cheguei ao limite - #31 de 35
celtiberian  
em 13/03/2018 10:13
Só não vão fazer sacanagem nessa transição, que nem aquele funça de NY (Benjamin Lawsky) que criou um emaranhado de regras para empresas de criptomoedas, se demitiu e saiu vendendo consultoria sobre as regras... [huhu]
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Cheguei ao limite - #32 de 35
rsvalentini  
em 13/03/2018 10:30
Esse Benjamin Lawsky é um gên... digo, fanfarrão [huhu]

Bom, primeiramente você tem que ver se está no serviço público por opção/vocação ou por falta de opção.

Em segundo lugar, tem que saber jogar o jogo. Você nunca dá as regras, se adequa a elas e tenta jogar do seu jeito. Isso serve tanto no setor público quanto no privado. As dicas do @celtiberian são valiosas.

Sabendo disso, você pode procurar se situar sem virar burro de carga de ninguém e procurar fazer um bom trabalho.

Falo pelo meu exemplo. Minha unidade judiciária conseguiu ser a mais rápida do Brasil. O processo entra e em 27 dias (média) tem uma sentença. Mais eficiente do que câmaras de arbitragem privadas.

E temos a mesma estrutura de trabalho que as outras unidades. A diferença foi criar uma equipe focada em fazer a coisa dar certo. Mas isso não se constrói do dia para a noite e nem na marra. Tem que ter competências além da área técnica, sobretudo no campo de relações pessoais.
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Cheguei ao limite - #33 de 35
oxe  
em 13/03/2018 10:35
Excepcional, @rsvalentini

Muito bom mesmo, fazer toda a instrução e ainda a sentença em 27 dias é coisa muito difícil mesmo, nunca vi isso antes.
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Cheguei ao limite - #34 de 35
Sant_  
em 13/03/2018 12:06
Olha só meu camarada, na boa?

Sou servidor público e todos que conheço passam algum momento por isso. Seguem algumas dicas:

- Relaxe;
- Se preocupe primeiramente com tua saúde, família e bem estar;
- Continue fazendo o seu melhor no trabalho, SEM ESPERAR NADA EM TROCA [ok].

Serviço público exige vocação e respeito ao cidadão, e por mais que sejamos influenciados ou tentados a ter um comportamento que não é o que se espera de qualquer profissional, mantenha seus valores e sua autoestima, principalmente com esportes, hobbies e qualquer outra parada que te deixe mais tranquilo!

Aceite uma verdade: não é você e nem eu que vai mudar uma cultura organizacional que é cultivada a décadas no país. Então meu amigo, não gaste tempo com aquilo que você não pode controlar. Se o problema é grana, garanto pra você que no setor privado a chance de maiores salários é maior. Entretanto, ineficiência, burocracia e outros problemas existem em qualquer profissão.
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Cheguei ao limite - #35 de 35

Notificar 1º comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei

Você está em #PAS > Cheguei ao limite
por lobosertanejo em 09/03/2018 23:52

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