Pessoal, percebo que há uma tendência muitas vezes "burra", com o perdão da palavra, de analisar alguns questionamentos de forma superficial com base em palavras chaves. Coloquei uma questão no mural da Kroton sobre o porquê do histórico de cotações não acompanhar os fundamentos da empresa e prontamente me apareceram algumas respostas automáticas: "você não sabe nada de ações, a cotação não importa, foque nos fundamentos", "Volta pro roteiro de iniciantes". Putz, eu já vi os vídeos introdutórios da filosofia bastter uma "enormidade" de vezes, já eliminei cerca de 70% do espírito sardinhesco que habitava minha mente, já li inúmeras discussões aqui no fórum, enfim. A questão é que nem interpretaram o teor da pergunta e só porque viram a palavra "cotação" já começaram a colocar as mesmas respostas automáticas.
Mas vou tentar explicar novamente o porquê da minha pergunta:
1 - Eu questionei sobre o HISTÓRICO de cotação da empresa ao longo dos anos (10-15 anos), que é uma das formas de mensurar o retorno da empresa aos acionistas. Afinal, de que adianta uma empresa ter ótimos fundamentos e não retornar aos acionistas na forma de dividendos ou de valorização das ações? Encher o bolso dos diretores?
2 - A escala do gráfico de lucro x cotação é importante sim, porque do que adianta a empresa ter billions and billions and billions de lucro ao longo de 10-15 anos e suas ações não ultrapassarem a casa dos R$5,00? Mesmo que a plotação dos dois gráficos em um mesmo plano cartesiano mostre que a cotação acompanha o lucro, não faz sentido as ações de uma empresa como a Kroton (que não é lá uma grande pagadora de dividendos) nunca terem ultrapassado os R$19,00. Daí a importância (na minha opinião) de saber que houve um desdobramento dos papéis ao longo da história da empresa na bolsa que explica essa proporção atual.
Onde foi que vocês viram eu falando de curto prazo mesmo? [uhmm]