Amigos,
Sou novo neste canal e iniciei as leituras dos livros. Empenhado em melhorar a qualidade de meus investimentos, me deparei com uma situação que tem provocado conflito interno e quero, se possível, contar com uma luz daqueles que há mais tempo aderiram à filosofia. Tenho uma ideia do que fazer, entretanto a questão da poupança de emergência me deixa preocupado.
O que fariam se tivessem a seguinte situação:
- Financiamento da casa própria já em andamento há 2 anos com saldo devedor XX mil.
- Saldo em investimentos na ordem de 60% do saldo devedor do financiamento.
- Juros do financiamento de 5,5% a.a + TR.
- Poder de guardar 2% do saldo devedor por mês, ou 38% da renda mensal
- Previdência privada na empresa - PGBL regressiva com aplicações de 12% do salário mensalmente (já considerado nos 38% acima), cuja taxa de carregamento é de 0,5% sobre os aportes mais 0,275%a.a. de taxa de adm (lembrando da questão de vantagem tributária do tipo de previdência na declaração anual de IR)
- Saldo em FGTS de 15% do saldo devedor, que poderá ser utilizado somente daqui 1 ano para amortização da dívida.
- Incertezas apresentadas no ramo de atuação e empresa que poderiam culminar em saída da empresa nos próximos 2 anos.
- Sou casado e pretendemos ter nosso primeiro filho até 2020.
Minhas dúvidas são: Utilizo o que tenho de aplicações para liquidar parte da dívida? Reduzo o investimento em previdência para acelerar a liquidação da dívida? Destino toda a capacidade de investimento para liquidação do saldo devedor do financiamento imobiliário?
Vi em um dos livros, que o ideal é zerar as dívidas antes de querer formar patrimônio, pois os juros da dívida trabalham contra meus investimentos. Concordo plenamente com isso, e as leituras tem me feito sair do comodismo com a situação atual.
Poderiam me ajudar a pensar algo?
Obrigado a todos e me desculpem se o questionamento não for pertinente para este canal, que muito tem me ajudado sobre repensar minhas decisões financeiras.
@Bastter