CRI Pulverizadas
comentada em 23/06/2018 14:16

eu so sei q FII de papel para mim eh igual PN, nao existe

FII para mim eh tijolo

mas nao, nao tem nada a ver com o subprime
as regras de financiamentos aqui sao totalmente diferente dos EUA
e muito mais rigidas

Valeu! Mas existem os fundos dos fundos que compram cotas dos FIIS e os fundos que compram CRI'S que são distintos e diferentes, vale a pena dar uma estudada.,

vale a pena estudar sim
mas para mim FII eh tijolo
o resto eu ignoro
mas cada um na sua

Fiis de papel tem menos potencial de crescer no longo prazo pois não contam com a possível valorização dos imóveis, e devido aos efeitos da inflação a tendência é que tenham a necessidade de emitir novas cotas

são mais difíceis de analisar, mas podem ser uma boa alternativa na diversificação.

Um Fii de CRIs é como um pacote com vários CRIs e vc tem que analisar cada CRi em particular para poder ter uma noção mais completa do Fii.

Cada CRi tem exatamente as características de uma RF só que lastreada em aluguéis de imóveis, o que as diferencia por exemplo dos títulos públicos.

Algumas LCis podem ser interessantes de se investir mas um pequeno investidor jamais teria acesso a elas se não fosse através dos Fiis

Pedro, investimento eh para me servir e nao eu servir a ele

Patrão! Se você assistir o Curso do NOD sobre FIIS e renda passiva você vai ter uma curiosidade em conhecer FII'S de CRI. [hehe]

Então, diversificar sempre é bom. Fii é RV mas como Fii de papel tem certas similaridades com RF, eu me sentiria mais tranquilo tendo um pouco de Fiis de papel do que por exemplo ter só ações e um valor enorme em TD 

CRIs são lastreados em ativos, se tiver problema no pagamento os ativos associados servem de garantia, agora ñ sei casos de CRIs inadimplentes que conseguiram rapidamente executar imóvel atrelado (@Nod?). Uma vantagem é que não tem vacância igual FIIs de tijolo mas principal é mais difícil de acompanhar inflação (precisam emitir cotas e comprar novos CRIs como falou o Pedro). Ainda to estudando pra ver se vale a pena incluir na carteira.

Os CRIs dos FIIs são bem diferentes do ocorrido com o subprime americano. 

Naquela época, eram oferecidos imóveis para qualquer pessoa mesmo sem condição de pagar, e eles eram usados como garantias de outros empréstimos (me corrijam se estiver errado, por favor, não estudei a fundo)

Os CRIs que a maioria (existem exceções!) dos grandes FIIs investe são securitizações de grandes imóveis comerciais. É bem diferente de securitizar um empreendimento residencial para pessoa física, ainda mais aquelas com alto risco de inadimplência.

Um exemplo foi o CRI Goiabeiras: a garantia do não pagamento era uma fração do imóvel do Shopping Goiabeiras. Após inadimplência (e uma looonga história), o FII HGBS11 (que é predominantemente de tijolo) executou a garantia e virou dono de uma parte do imóvel

Vai do perfil e objetivo de cada investidor aceitar ou não investir em FIIs de papel. Mas tem que ter em mente que muitos são mistos. O JSRE11 era um fundo de papel, e agora tem imóveis, planejando adquirir ainda mais imóveis. 
Outros fundos de tijolo tem alguma porcentagem pequena em CRI ou em outros FIIs, que podem incluir alguns de papel

Resumo da última resposta: só a diversificação salva! 

Seja qual for o FII, de papel, tijolo, ou misto, comece por aqueles com maior número de ativos (multi x multi) 

@Fogagnolo tem um filme chamado "A grande aposta" é baseado em fatos reais, se não me engano tem na netflix. É um filme banaca para entender o aconteceu, principalmente o que eles chamavam de NINJA loan (No income, no job), ou seja, até uma pessoa sem renda e sem trabalho conseguia financiamento. Um exemplo no filme é quando o cara fala com uma garota de programa e descobre que ela tem 5 casas financiadas.

Valeu! Pelo bom nível das explicações bem esclarecedoras.
@Brinkis. Vou assistir o filme.

Aqui é muito difícil acontecer algo igual ao que aconteceu nos EUA. Veja um exemplo real: minha esposa é advogada e pegou um caso em que um casal financiou uma casa pelo MCMV (se não me engano), e ambos ficaram responsáveis pelo pagamento da dívida; se separaram e o imóvel ficou com o cara. Agora, a mulher queria financiar um imóvel pra ela, mas a CEF não deixou, pois o cara não tinha patrimônio pra assumir sozinho a dívida daquele imóvel e ela não pode ser beneficiária de dois financiamentos pela MCMV.
Ou seja: MUITO mais amarrado que nos EUA daquele tempo

Você diz qual sua renda (não pedimos prova como contracheque).
Não precisa de documentos.
Financia 100% do imóvel 0 de entrada.
Não precisa amortizar a dívida paga só os juros.
Você consolida outras dívidas (Cheque especial, cartão de crédito, Financiamento de Carro, Consignado) e junta tudo na hipoteca da casa.

[huhu][ok] Hablamos Espanõl [huhu][ok]

@Fogagnolo

Para quem olha muito de longe, realmente o mercado de CRIs parece parecido com o subprime americano: afinal é um financiamento que é "empacotado" e vendido no mercado financeiro.

Claro que há a possibilidade disso ocorrer em algum futuro, mas não consigo enxergar isso em qualquer prazo mensurável.

1 - Muitos CRIs são de alugueis e não de financiamentos
2 - A maioria dos CRIs têm garantias que garantem mais de 100% do valor "emprestado".
3 - Mesmo nos financiamentos residenciais, o nosso sistema financeiro é conhecido pela burocracia e rigor nas aprovações. Isso é comprovado pelo baixíssimo índice de inadimplência dessas linhas quando comparadas a outros tipo de empréstimo.

Claro que nada é 100% garantido, mas, certamente, o tipo de recebível que lastreia um CRI é de qualidade bem superior ao que havia no mercado americano há 10 anos atrás.

Segue um vídeo interessante. Claro que é uma comédia, mas explica muito bem as causas da crise do subprime.