É tudo sobre cotação.
Basta ver nos murais. Quando a cotação cai, começa ter problema com margem pequena e inovação (UGPA), com concorrência (CIEL), com o fato de ser cíclica e os famosos ataques midiáticos (VALE) e por aí vai. Quer fazer uma pesquisa? Joga o nome da ação no google. Pega a data de maior baixa dos últimos 5 anos, entra no fórum e vê as postagens. É sempre a mesma coisa.
A interpretação a contrário senso também vale. A concorrência perigosa das artesanais para ABEV diminui a medida que a cotação parou de cair ou andar de lado.
Não adianta, é tudo sobre cotação. Posso dar vários exemplos. Os comentários sobre os problemas/desafios vêm sempre junto da queda na cotação.
Se pelo menos a gente aceitar que é burro e que isso é uma espécie de dissonância cognitiva (nossa análise fica enviezada a partir do conhecimento da derrocada do preço da ação), fica mais fácil lidar com esses eventos.
Não é que não seja pra acompanhar, nem é buy and forget. Mas só a cotação explica o histerismo em trimestrais de quase 1bi de lucro.
Por fim, o sardinha prefere uma empresa ruim que ficou menos pior (Empresa X tem aumento de 70% num lucro pífio) do que uma empresa ótima que teve um resultado menos expressivo (empresa Y que teve queda de 20% e gerou SÓ 800mi de lucro).
[poo]