Gastos com saude
comentada em 21/08/2018 11:33

Essa é uma das minhas maiores preocupações para o futuro.

E a solução é tão complexa que nem sei por onde começar a discutir.

Mais do que um bom plano de saúde ou amealhar patrimônio, considero dois fatores indispensáveis: se alimentar bem e fazer exercícios físicos.

Qual a fonte destes dados/estimativas?

Plano de saúde é um dos produtos que os brasileiros mais desejam.

Vamos ver quem vai conseguir pagar essa conta com o envelhecimento da população

eu sempre pego a fonte
esqueci nesse
vou priocurar
se eu achar posto aqui

Plano de saúde na terceira idade é um problema.  Tenho um conhecido de 88 anos, que tinha aquele plano de saúde "Intermédicas" acho... Ocorre que o plano quebrou quando ele tinha 80 anos. Nenhum plano de saúde queria aceitar ele ( 2 cirurgias cardiácas, tomava 10 remédios, glaucoma..). Enfim, só conseguiu via uma liminar na justiça que um outro convênio que tinha adquirido parcialmente a carteira de antiga, que incluísse ele, sem reajustar abusivamente a prestação..     Nós vamos ficar velhos,  não sabemos como será a saúde financeira dos planos de saúde daqui a 30 anos (dos planos  que contratamos hoje).   A tendência é a medicina ficar mais cara, planos ficarem com margens menores, haver mais restrição ao uso etc...    Sinceramente, sou pessimista quanto a isso  

se a expectativa de vida está aumentando. a saúde está melhor.
logo devemos trabalhar mais, por mais tempo a fim de fazer mais patrimônio , afim de garantir o pagamento do plano de saúde que é caro mesmo.
parar de produzir cedo e parar de poupar cedo é onde mora o problema. 

concordo 100% com o Xena
coisa rara

Vai demorar muito para a humanidade aceitar que está sim sujeita às leis da natureza de trabalho e escassez.

A cula disso é da Europa (sem sacanagem), pois devido à sua natureza imperialista (criação de colônias pelo mundo todo), esses países acumularam muita riqueza. Essa riqueza até hoje permitiu que seus cidadãos vivessem em um estado de bem estar social, onde existe a ilusão de que você realmente possui certos direitos para toda a vida. Isso ficou tão natural que as pessoas desses países sequer param pra pensar de onde vem esses recursos, como as coisas acontecem, quantos tiveram que morrer para que hoje você viva "garantido" e etc.
Aí pra piorar, países como o nosso e a AL em geral olham como essas pessoas vivem e querem fazer o mesmo, só que sem terem feito aquele acumulo prévio de riqueza. O resultado é que não vem uma coisa nem outra, ou seja, o bem estar social não existe (ninguém em são consciência coloca sua vida nas mãos do SUS ou acredita que seus filhos vão se dar bem estudando em escola pública), mas paga-se por isso e o país continua pobre.

Como disse o Xena, é inviável para de produzir cedo. Eu nunca me esqueço de que para alguém receber sem trabalhar outra pessoa precisa trabalhar sem receber.

Existem somente essas possibilidades na vida:

1 - Trabalhar até morrer;
2 - Trabalhar até quando aguentar e ser sustentado por filhos/parentes;
3 - Trabalhar muito e poupar muito, e então poder diminuir e viver dignamente;
4 - Escravizar pessoas podendo assim para de trabalhar e continuar recebendo os frutos do trabalho de outrem.

@O.Escolhido #3.1 tornado mais fácil com o bastter.com..
Aproveitando o tópico: plano Unimed seria um pouco mais seguro, com menor probabilidade de quebrar? Tenho essa dúvida, gostaria  de ouvir os mais experientes nesse assunto

aqui no Rio quebrou ou ta quebrado

As unimeds de cada cidade são independentes mesmo como se apresentam nos contratos? Eu achava que sim, agora fiquei com mais essa dúvida. Como você sempre alerta @Bastter as leis mudam toda hora; li que no mês passado foi feita nova proposta de alteração “A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) propôs uma nova forma de calcular o reajuste dos planos de saúde individuais. A metodologia atual foi estabelecida em 2001 e leva em conta a média dos porcentuais de reajuste aplicados.” Eu imaginava que a(s) unimed(s) fossem um pouco mais estáveis por também representar de alguma forma os interesses dos médicos participantes. Me pergunto qual seria um bom critério para escolher um plano de saúde que não seja unimed

1 - o plano tem de pagar internação em hospital com CTI e tal
todo o resto eh perfumaria
se puder nao ter melhor

2 - Empresas maiores, quanto maior melhor
nao melhor como plano, mas melhor como menor chance de quebrar

A Unimed aqui da minha cidade quebrou mês passado,a Unimed da cidade vizinha comprou ela

Se comprou,é por que penso que deva haver alguma viabilidade,mas enfim,é uma caixa preta,estas empresas não divulgam balanços e a gente fica no escuro sem saber de nada

A vontade que dá é parar de pagar estes planos,acho que no futuro vai quebrar tudo

Temo que quebrem, ainda assim acho que no caso de plano de saúde vale aquele ditado “ruim com ele, pior sem ele”

nao faça a loucura de nao ter plano de saude
tem de ter
e se um dia todos quebrarem ai a gente ve o q fazer

mas os grandes nao estao quebrando nao

Unimed nao eh bem plano de saude
eh uma coisa bem estranha
parece estatal sem ser

Gostaria que citassem algum plano para pessoa física que cobrisse emergências e uti em caso de acidentes ou problemas graves de saúde. Vou estudar mais sobre isto

quase todos cobrem
olhe os grandes

O problema de planos de cooperativas de profissionais de saúde é o conflito de interesses.

O interesse de um plano de saúde é pagar o mínimo possível ao profissional de saúde, por isso o plano fiscaliza, por exemplo, a necessidade dos exames e procedimentos. Já o interesse do profissional de saúde é receber o máximo possível.

Quando o plano de saúde é uma cooperativa de profissionais de saúde (e, portanto, esses profissionais comandam a cooperativa e o processo de fiscalização e aprovação), a tendência é que a viabilidade do plano seja colocada em segundo plano para priorizar os interesses dos profissionais de saúde.

Para uma cooperativa como essa sobreviver, é necessário que a maioria dos cooperados pense no longo prazo. Ao invés de privilegiar ganhos de curto prazo, o ideal seria compatibilizar esses ganhos com a saúde financeira da cooperativa.

O problema é que em canto nenhum do mundo a maioria pensa no longo prazo. A maioria é medíocre. E esse é o desafio de modelos como esse.

A medicina inova muito em tecnologia, mas ainda inova pouco em negócios. É engessada e o trabalho é basicamente artesanal (1 a 1).

Inovação de negócios (processos do ponto de vista de eficiência) pode liberar muito valor nesse mercado.

A maior barreira para isso é meramente institucional: associações de médicos, de enfermeiras, ONREVOGs e suas regulações, etc.

Isso já começou na Índia, onde a saúde estatal é pior que aqui e a privada é relativamente desregulamentada:

The Henry Ford of Heart Surgery - WSJ

Este hospital faz cirurgia cardíaca tão bem quanto um grande centro ocidental a uma pequena fração do custo. Mas no BR não poderia ser implantado (pega os procedimentos lá, aqui seriam "ilegais" dentro das regulações de anvisa, ans, conselhos de medicina e enfermagem, etc).