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comentada em 02/09/2018 21:13

Estava pensando sobre este livro agora há pouco.

Vi algumas entrevistas do autor, e reviews sobre o livro, e me pareceu se tratar de um panfleto marxista.

Alguém aí leu e pode falar a respeito?

Abraço.

Estes autores historiadores não são propriamente pró-mercado,eu estou lendo um de outro historiador que descia o pau no mercado

Mas acho isso válido em parte,aqui a gente acaba tendo uma visão muito economicista de tudo e sempre pró-mercado

Estes autores vem com uma outra proposta,mas são bem fundamentadas e são pessoas com argumentos criativos

Acho isso interessante

Comprado,obrigado pelo desconto

Cria um tópico quando acabar de ler, @LUZ ?

Pelo que li em uma entrevista com o autor, não me pareceu algo apenas "menos pró-mercado". Me pareceu algo abertamente "antimercado".

Ele parece querer reforçar a ideia marxista de que empresários são uma força desumana, cuja única intenção é explorar o trabalhador, lucrar com isso, e viver completamente apartado.

Essa impressão é o que está me impedindo de comprar o livro. rs

Valeu!

Abraço.

vamos ver qual a impressão após ler o livro....

tem uma ligeira apresentação do mesmo, pelo próprio autor:

Vai demorar pra eu ler,comprei mais agora pelo desconto,estou lendo simultaneamente uns 7 ou 8 livros,não pretendo por mais um agora na lista...

Mas quando terminar de ler vou avaliar na seção livros

pessoal, também pode comentar ou fazer uma resenha sobre os livros na área de livros aqui do site 

é legal q vai centralizando e fica mais fácil do pessoal achar depois 

Bastter.com - Livros

@Rothschild !!

Você leu os dois livros anteriores? SAPEINS e HOMO DEUS?

Caso afirmativo, viu algo marxista ou do tipo?

@cezar.alvares, eu li o Sapiens. O Homo Deus eu não tive interesse em ler, porque me pareceu pura especulação.

No Sapiens, não identifiquei nada marxista. Na verdade, vi muita defesa implícita ao regime democrático liberal. Por isso mesmo fiquei surpreso. 

Mas reli a entrevista do autor agora, segue o link, e me dei conta de que me prendi demais a um trecho bem específico (porque me lembrou muito o Admirável Mundo Novo). Não dei a devida atenção ao ler pela primeira vez, falha minha.

Super-humanos X inúteis: as previsões mais assustadoras de Yuval Harari - Blog Pagina cinco - UOL

Abraço.

No Sapiens podemos especular que há um viés ambientalista e pró-defesa do direito dos animais,a indústria que lucra com o abate de animais é bem examinada pelo Harari de modo pouco favorável,mas com argumentos relevantes e bem pertinentes,alguns criativos até,eu diria

Um liberal extremo pró-mercado jamais escreveria aquelas coisas,aliás nem pensaria nestas questões

É bom ter contato com ponto de vistas diferentes,desde que inteligentemente fundamentados

Não tenho tempo pra ler coisas com viés marxista ou outros. Tenho muito a aprender com coisas mais importantes. Não critico quem lê, só não é meu foco no momento.

Senhores!

Li ambos recentemente, na minha saga literária, e achei-os muito densos.

Sapiens, humildemente falando, aliás, digitando,  achei interessante. Pude imaginar o autor como um evolucionista (darwin, dawkins,...), arqueólogo e historiador. O texto, em muitas parte pareceu polêmico e contestador. Mas um ponto de vista até aceitável, dentro de certas tolerâncias.

Homo Deus, segue na mesma linha, mas como dito acima: tenta advinhar o futuro.... Então ainda é bastante ficção científica. Mas o texto vem a se juntar com alguns tópicos que sobre as idéias de Ray Kursweil sobre o futuro.

Do jeito que ambos extrapolam nosso futuro talvez a saga Duna de Frank Herbert seja realmente o nosso destino final.

Mas retornando ao tópico, @Rothschild me surpreendi como o viés político de seu espanto, vou ver se vejo logo o vídeo acima e o link que me apontou. No final Harari parece certo quando afirmou "comunismo, capitalismo e islamismo são tudo religiões" ou seja tudo farinha.

E lembre-se: farinha com farinha não dá farofa!!!

´Quele abraço

Achei bem razoáveis as posições dele sobre meio ambiente e a industria de alimentos, @LUZ.

Na minha cabeça, considerando o mercado uma abstração humana — e o humano como parte da biosfera, e não apartado dela — não vejo oposição alguma entre produção e responsabilidade ambiental. Ambas são parte dessa nossa sofrível existência. rs

Me soa fanática também a ideia de que em nome da geração de riqueza, seja aceitável negar o fato de que somos parte da natureza — e que a ela estamos sujeitos — em vez de sermos proprietários dela — o que, talvez, seja a pior ilusão do mundo industrializado, se comprovado que estamos plantando certos males ambientais que estamos colhendo.

Também me parece verdadeiro o relato sobre a ideia de bem-estar animal. Não é porque o destino do animal seja o abate, que seja válido submetê-los a um confinamento nos moldes que industria oferece — até porque esse modelo piora a qualidade do produto final. É claro que estou simplificando o assunto pra me manter no escopo do tópico, e que o tema é mais complexo que a mera vontade do produtor, mas não acho que seja um assunto descartável em virtude da produção.

Acho que são temas dignos de reflexão e, talvez por isso, eu não os tenha notado como uma visão antimercado.

Aliás, acho que o nosso tempo está servindo de ponte para um outro, onde seja possível não seremos mais o centro do mundo, e aceitarmos que somos apenas parte dele — ou, talvez, seja só um otimismo ingênuo.

Tudo isso pra dizer que acho melhor o autor se manter moderado, porque entendo que a oferta de extremismo já esteja saturada. rs

Abraço.

Só posso dizer que irei ler as obras desse autor sempre com ressalvas, pois suas teorias são embasadas por sua crença ateísta (filósofos e historiadores ateus costumam ignorar completamente a abordagem metafísica quando expõem os seus pontos de vista).