Em breve chegará o novembro azul e com ele as diversas controvérsias científicas que cercam o rastreamento do Câncer de Próstata
O excesso de screening pode levar a diagnósticos desnecessários e os tratamentos desnecessários são devastadores (disfunção erétil e incontinência urinária, principalmente).
A ausência de screening pode elevar a mortalidade por câncer de próstata mas os dados são controversos.
Após a remoção da recomendação do screening de próstata pela U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF, EUA, 2011) o diagnostico de cânceres de intermédiário e alto risco aumentaram 3% ao ano.
Mesmo após o diagnostico de um câncer pouco agressivo, existe a possíbilidade de acompanhamento (vigilância ativa), sem a necessidade de cirurgia.
A conduta hoje é a individualização do rastreio, mas a recomendação está mantida!
Link para nota da Sociedade Brasileira de Urologia aos que interessarem:
Nota oficial 2018 – Rastreamento do Câncer de Próstata | Portal da Urologia"A Sociedade Brasileira de Urologia mantém sua recomendação de que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente. Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de 10 anos."