Recentemente comecei a estudar um pouco mais a respeito dos FII de papel e fiquei com algumas dúvidas.
Como eles obtém capital para aquisições de novos CRIs (apenas com novas emissões de cotas)?
Nos FII de tijolo, isto fica mais claro de entender (por favor, me corrijam se eu tiver entendido errado). De forma resumida:
- São emitidas X cotas a Y reais obtendo um montante total. O fundo pega esse montante e utiliza na compra de imóveis. O resultado dos alugueis é então distribuído. Portanto, o FII distribuiu apenas a receita dela, continuando com os imóveis, que podem ser vendidos/trocados/etc (sei que se houve compra/venda de imóvel, o FII pode distribuir o lucro dessa operação).
Nos FII de papel, esta lógica não ficou tão clara para mim. De forma resumida:
- São emitidas X cotas a Y reais obtendo um montante total (vamos supor R$ 1000). Deste montante, o FII irá comprar um CRI. Vamos supor que ele comprou um CRI que pague 10% ao mês (como forma de facilitar). No primeiro mês, ele irá obter de rendimento o valor de 100 reais + o valor da amortização (considerando que seja mensal). Caso ele distribua rendimento+amortização, o fundo, ao final, ficará sem caixa algum. Pela lógica, ele distribuirá os rendimentos (100 reais) e guardará o valor da amortização no caixa, que poderá ser utilizado para novas compras. Este entendimento está correto? Se estiver, a grande desvantagem é que ele "sempre terá" um valor principal para investir que não será corrigido pela inflação, pois, todo o rendimento foi distribuído, ficando em caixa apenas o principal.