Aplicativo para instruir crianças a se familiarizar com tarefas diárias / mesada / ações
comentada em 06/02/2019 23:01

eu prefiro a criança brincar e ser criança
ate mesmo pq se força isso nelas cedo as vezes depois eles se revoltam na adolescencia
eu prefiro dar o exemplo
e quando eles se interessarem ajudar
no mais vc fica fazendo muito essas coisas
ai aos 18 o dinheiro vira dele e ele torra tudo

eu sei la

e esse negocio de criança comprando ações americanas daqui
fica esperto se nao eh scam

Cuidado para não transformar seu filho(a) em um paranoico financeiro. Lembro que meu pai falava muito comigo sobre guardar dinheiro e quando iniciei minha vida financeira, ficava (e ainda fico em algumas situações) meio maluco em gastos, etc. Essas questões todas variam muito, é pessoal.

Atrelar tudo ao dinheiro me parece danoso. Certas atividades tem que ser feitas por dever mesmo.

dinheiro e finanças acho q eh algo q deve entrar naturalmente na vida das crianças conforme eles se interessarem
e isso varia de um para outro
o melhor q se pode fazer é dar o exemplo
eles aprendem mais por exemplo
do q por ficar enchendo o saco deles

Pra criança tudo é brincadeira.

Não é porque brincou de arminha na infância que quando crescer vai ser assaltante.

Não é porque brincou de ganhar dinheiro fazendo tarefas na infância, que vai continuar repetindo esse comportamento pro resto da vida.

Criança pequena tem que brincar. Quando começa a entrar na adolescência tem que começar a abordar esses assuntos de dinheiro. Mas mesmo assim nada garante que quando crescer vai ser a pessoa que você planeja que ela seja...

O risco é a criança fazer tudo pelo dinheiro e não por dever, por obediência e por respeito aos pais. O dinheiro deve ser sempre o meio e não um fim. Ex: ganhar dinheiro para... A tua proposta é “faça isso para ganhar dinheiro”. Você coloca o dinheiro como um fim. É contrário inclusive à filosofia do site. Eu tenho filhos. Dou tarefas e se não fazem perdem atividades, coisas. Eles devem fazer por senso de dever e há punições. Diferente de executarem tarefas com interesse. Se não dou,  eles fazem nada? Inversão de valores, na minha humilde opinião!

é mais fácil deixar brincar e com os jogos já existentes no mercado ela se familiariza com dinheiro (tipo banco imobiliário, tycoons, etc. )

alias qualquer joguinho hoje tem coins virtuais que vc usa para comprar itens melhores... naturalmente elas vão perceber que os melhores itens são os mais caros e para  tê-los terá que poupar.

Oferecer dinheiro para coisas que a criança deveria fazer por si só? Sei lá, não gosto muito disso.

O que eu vejo como problemático, é que a criança vai crescer pensando que se ela fizer tal coisa, vai receber x em troca. Na vida adulta não é assim, vc pode se esforçar o máximo que for, mas muitas vezes, vc não recebe nada de volta e acaba se frustrando com isto. Concordo com o pessoal, deixe ele brincar e ensine com a melhor forma possível, através do exemplo.

Os dois melhores aplicativos pra disciplinar criança são: 

- Mãe;
- Pai.

Apps em constante atualização.

Cara a ideia mais fantástica que eu ouvi de ensinar sobre dinheiro para crianças foi em uma palestra, que o palestrante para a filha dele instituiu 3 potes, sendo: 1º de dinheiro que ela poderia gastar, 2ª que ela poderia poupar e o pai iria fazer a correção dos juros e o 3º para doações. E a própria criança fizesse as suas escolhas.
Ele conta que o pote do "poupar" sempre tem dinheiro e que ela já entendeu que deixando o dinheiro ali ele aumenta. E que seguidamente ela põe o valor no pote de doar e quando tem determinada quantia o pai propõe comprar materiais escolares para seus coleguinhas que não tem condições.

Para educação financeira na infância considero suficiente o que meu pai fez com nós três lá em casa, que era uma “escassez” controlada, e de acordo com a idade.

Na época pré primário eu tinha um valor diário para o lanche. Dava para uma banana real mais um refrigerante. Não dava para um sonho e um refrigerante, se eu quisesse o sonho eu teria q abrir mão do refrigerante, opção q eu fazia umas duas vezes na semana. Não tinha essa de pedir para aumentar a diaria.
(obs: conceitos de nutrição à parte, eram os lanches da época )

No primário recebíamos semanada. Daí nos organizávamos para comprar algumas figurinhas para bater bafo no recreio, ou uma revistinha, com o que sobrasse dos lanches. Quinzenada acho q recebíamos lá pela 3a ou 4a série.

Na quinta série em diante acho q já tínhamos tido o “upgrade” para mesada e já sabíamos nos organizar para gerenciá-la para durar os 30 dias. Não tinha essa opção, de ter deixado acabar o dinheiro e poder pedir mais.

Nunca recebemos dele um valor na base do “pai, me da isso” e um ou outro esporádico presente em dinheiro que algum parente tenha nos dado não prejudicou este processo.

—> Receber por tarefas domésticas, estudos ou por ter passado de ano jamais, no máximo recebíamos de resposta: “Não fez mais do que a sua obrigação”.


Considero a forma como ele optou por nos educar com relação a dinheiro bem sucedida e, apesar de dentre nós três somente eu ter me interessado por investimentos, meus irmãos são todos muito bem organizados em seus orçamentos.

Ai a criança começa a "alavancar" e tentar a sorte nos treidis pra não precisar estudar.

Agradeço a todos pelas sábias considerações.

Se alguém me vir pagando filho pra pentear o próprio cabelo pode me internar.

Não quero fazer propaganda de marca, mas o aplicativo que a minha mãe usava para eu escovar os dentes, arrumar a cama, lavar louça, etc. era Havaianas.

@StupidDoes gostei da sua história. acho que o que mais ajuda a criança a entender que dinheiro não dá em árvore é passar pela escassez, ouvir muitos nãos...isso faz o guri entender que nada vem fácil

Minha prima fez uma lista do que cada um em casa tem que fazer. As coisas andam bem. E a mesada é repartida igualmente. Besteiras não podem ser compradas.