De acordo com a filosofia do site, recomenda-se, quando nao há perspectiva de prazo para utilização do valor investido, a aplicação em títulos IPCA+ com o maior prazo de resgate possível (atualmente, 2045). Busca-se, com isso, girar menos o patrimônio, diferindo no tempo a incidência do IR, e potencializando os ganhos pelo efeito multiplicador dos juros compostos. Faz todo sentido!
Contudo, vivemos num país marcado por intensa instabilidade econômica, com frequentes períodos de alta inflacionária, que demandam a elevação da taxa básica de juros pelo ONREVOG.
Não seria arriscado, nesse cenario, alocar 100% da carteira de Renda Fixa em um título com vencimento tão longíquo e taxa de retorno real considerada baixa para os padrões históricos do nosso país (há pouco tempo, com a Selic em alta, o TD pagava rentabilidade mt maior)? Não seria mais prudente aplicar uma parte em títulos com vencimento mais curto, diante da possibilidade de, na data do resgate, o investidor comprar novos títulos de longo prazo com taxa de retorno mais atrativas?