sobre o Open Banking
comentada em 22/09/2023 14:13

Em breve o BS vai aportar na corretora automaticamente no que tá mais pra trás da carteira

é só uma API como outra qualquer que , na prática (e com seu consentimento) , disponibiliza seus dados bancários, como saldos, hábitos de compras, assiduidade nos pagamentos, a quem vc permitir.
Eu vejo mais ou menos como aquelas caixinhas do gugu que a maioria seleciona sem ler, concordando que qualquer um pode acessar seus dados, aos moldes do que é feito já com suas fotos, arquivos e que tais.

e o pessoal aqui preocupado com o BS...

"Open banking são APIs disponibilizadas por uma instituição financeira para que
empresas e aplicativos possam prover serviços integrados às contas de seus
clientes. Com as parcerias com startups e empresas de tecnologia, o Banco [AMARELO] irá complementar a sua experiência atual com novas formas de contato
com o banco.

Utilizando OAuth (padrão internacional de segurança), o cliente [AMARELO] colocará seus
dados em uma página segura [AMARELO] e o banco fornecerá os dados necessários e
autorizados para o aplicativo parceiro.

Ou seja, assim como os logins sociais do Google e do Facebook, o Banco [AMARELO]
também criou o seu OAuth."

Banco AMARELO

Não faz diferença nenhuma.

O banco vermelho da Espanha já me liga oferecendo cartão de crédito com limite pré-aprovado baseado nos meus hábitos de consumo e na minha renda, sendo que eu nunca botei os pés numa agência deles e nunca autorizei nenhuma instituição a compartilhar meus dados com ninguém.

Essa prática de compartilhamento de dados já existe há anos. Com a onda das APIs pra tudo os bancos então decidiram formalizar a prática perante os clientes. Simples assim...

"Na Europa já existe há mais tempo. Tem algum serviço famoso?"

Os mais famosos da Europa são o Fidor Bank e o N26, meio que estão na vanguarda disso.

Aqui no Brasil ainda estamos engatinhando, mas tem umas iniciativas legais (eu mesmo estou "fazendo" uma plataforma de Open Bank agora).

O conceito do Open Banking tem muito mais a ver com a regulação bancária e proteção dos dados do usuário do que com tecnologia em si, tanto que aqui no Brasil está se atualizando a regulação atual.

COMUNICADO N° 33.455, DE 24 DE ABRIL DE 2019

4.  O Open Banking, na ótica do Banco Central do Brasil, é considerado o compartilhamento de dados, produtos e serviços pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas, a critério de seus clientes, em se tratando de dados a eles relacionados, por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação, de forma segura, ágil e conveniente.

5.  O escopo do modelo a ser adotado no Brasil deverá abranger as instituições financeiras, as instituições de pagamento e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, contemplando, no mínimo, os seguintes dados, produtos e serviços:

I -    dados relativos aos produtos e serviços oferecidos pelas instituições participantes (localização de pontos de atendimento, características de produtos, termos e condições contratuais e custos financeiros, entre outros);

II -   dados cadastrais dos clientes (nome, filiação, endereço, entre outros);

III -  dados transacionais dos clientes (dados relativos a contas de depósito, a operações de crédito, a demais produtos e serviços contratados pelos clientes, entre outros); e

IV -  serviços de pagamento (inicialização de pagamento, transferências de fundos, pagamentos de produtos e serviços, entre outros).

6.  O compartilhamento de dados cadastrais e transacionais dos clientes, bem como de serviços de pagamento, depende de prévio consentimento do cliente. Os procedimentos para viabilizar tal consentimento devem ter como diretriz a promoção de uma experiência simples, eficiente e segura para o cliente. Além disso, a regulamentação poderá incluir outros dados, produtos e serviços mínimos no escopo mencionado no parágrafo anterior.

Banco Central do Brasil

Vai ter Open Bank roxinho?    

"II -   dados cadastrais dos clientes (nome, filiação, endereço, entre outros);

III -  dados transacionais dos clientes (dados relativos a contas de depósito, a operações de crédito, a demais produtos e serviços contratados pelos clientes, entre outros); e"

legalizada o fim da privacidade e até certo ponto da segurança

@Gustavo em 2019, pelos seus comentários, entendi que você era bem contrário à ideia. Esse posicionamento permanece no momento atual?

@Azorius nesse caso ai sim

Pra mim só é vantagem pra quem vai explorar os dados mas eles dizem q traz benefícios para quem compartilhar