Precificar escritório de advocacia
comentada em 14/11/2019 22:03

Primeira coisa é procurar um advogado

Escritórios de advocacia costumam ser algo bastante pessoalizado. Para poder precificar em cima do lucro líquido ou fluxo de caixa descontado precisaria ter uma grande certeza que não perderia negócios com a "aquisição". Ou talvez você esteja falando de buy in de um novo sONcio, nesse caso não precisa grandes precificações, pode ser definido um valor de cota mais ou menos arbitrário, ou equivalente à fração ideal do patrimônio líquido que vai ser adquirida (o principal é o novo sONcio ser um bom profissional e capaz de trazer mais negócios, o quanto ele vai pagar é pouco relevante, até por que o que o escritório vai devolver na saída de alguém vai ser o mesmo valor corrigido, idealmente).

Questão de contratos de êxito com um monte de processo aberto e rolando, se você quer precificá-los só com análise jurídica para saber o que é líquido certo, com data estimada para entrar a grana, trazida a valor presente.

Tem que analisar processo por processo e estabelecer probabilidade de exito e estimar o tempo razoável para recebimento do eventual crédito e subtrair percentual levando em conta risco e tempo....

Mas tem outra encrenca aí no meio, em tese o escritório viria com os clientes, porém como o vínculo cliente-advogado na maioria das vezes é personalíssimo nada impediria desses clientes migrarem para outro escritório...

Talvez a solução seja pagar processo a processo conforme forem se resolvendo e gerando caixa... assim você não assume riscos. 

Amigo, não entendi muito bem, e nem sou ainda um  advogado. Eu certamente terei maior expertise quando me formar. Eu cobrarei da seguinte maneira, a despesa somada ao meu lucro. Considerando que serei inexperiente, corarei baixo. Mas não poderá ser menor que a minha hora ociosa. Acho que qualquer bom advogado, e eu serei bom, cobrará assim.

O cachorrão @Aquille as vezes dá umas viajada kkk
TEM que voltar a fazer os contos doutor
Não fisgo mas não enrosco

Abs

Uma vez fiz uma sociedade e ficamos cerca de uns 8 meses namorando pra tentar chegar num valor justo pra fazer a fusão da minha carteira com a do outro sONcio. No final eu falei pra ele me passar um valor da carteira dele, sem eles entrarem na minha e comprei parte deles. Levando em consideração o que o colega disse acima, análise de cada cliente e processo e presumindo um resultado final.

Resumo da ópera, levei um ferro, porque coincidentemente alguns meses depois os clientes da carteira começaram a ficar inadimplentes e alguns encerraram. Pra ter paz, como atrelei a compra a um resultado mínimo, chamei o sONcio pra uma conversa e encerramos a sociedade, até hoje ele me paga picado o prejuízo que tive. Moral da história não faço sociedade na advocacia mais, pq como o colega disse, é um serviço e vai depender do empenho do sONcio. O que faço são parcerias pontuais em determinados casos e olhe lá, pq o que tem ser humano preguiçoso não é brincadeira, o cara faz a parceria e depois só quer o bônus e o ônus é seu.

Não saiu advogado, porém sei que um escritório de advocacia na verdade é composto de pessoas, papel, impressoras, computadores geralmente.

 

O que faz o escritório girar muitas vezes é fulano ou sicrano e este saindo do mesmo, o escritório perde seu valor efetivo, pois alguns advogados possuem maior influência em determinada região ou em outras pessoas do que outros. A não ser que as causas já foram ganhas e você considerar em sua precificação somente os recebíveis. 

 

Um exemplo: um proprietário vizinho de um imóvel meu é advogado e conhece o nosso condomínio como a palma da mão dele. Preciso de um advogado para fazer um processo de usucapião extrajudicial. Ele já ganhou 3 causas só naquele condomínio. Ele me cobra 5.000, enquanto outro que não conhece o condomínio cobra 1.000. Qual é mais barato? Qual é aquele que tem mais chance de ganhar a causa? 

 

Precificar ''adevogado'' é complicado. 

 

 

@L.Avvocato

Para empresas que trabalham com prestação de serviço o método mais viável é precificar com base na projeção de lucro líquido para os próximos  X anos. Estes X anos tem que ser negociado caso a caso bem como o método de calcular esta projeção. Há um trabalho de convencimento e negociação muito forte por tras disto.

Há de se ponderar o risco desta projeção e uma série de outras coisas. Vender uma empresa é um processo bem complexo e discutir a precificação isoladamente, fora do contexto nao é muito apropriado.

Já vendi algumas empresas minhas entao já estudei bastante sobre o assunto. Se quiser uma ajuda, precisaria entender um pouco mais sobre o caso concreto.  Me manda uma mensagem no privado.

Abs

Boa tarde, obrigado pelas respostas. O assunto não diz respeito a compra e venda de um escritório, acalmem-se. Trata-se apenas da precificação dele. De forma a poder vê-lo da mesma forma com que vemos um balanço de uma empresa. 

Meu Deus...q coisa maluca kkkkk OK

Vai na aba outros ou fixo 

@rattola e demais. Nada de viagem, independente de me tornar Advogado ou não, Todo profissional tem o seu custo de "ócio",  se esse não estiver negativo, o  mínimo que deve ser cobrado será o custo do ócio + mais despesas.  Nesse ponto o profissional estará no 0x0.. agradeço a lembrança  quase perfeita do não pesco, mas também não enrosco. Ainda penso em abrir um blog, mas por enquanto só no facebook ou as vezes em algum site. Sobre o assunto principal eu fiquei confuso,mas achei que o autor queria ter uma base de preço de um bom advogado. Duvido que algum trabalhe abaixo da fórmula acima.