Expansão da Consciencia
comentada em 09/01/2020 20:20

A única forma que vejo de ajudar uma pessoa "sugadora" é parando de carregá-la nas costas e deixando-a se estrepar um pouco.

Ajudar financeiramente adultos acomodados (salvo em situações especiais) é incentivar o comodismo e a folga.

Algumas pessoas precisam passar por dificuldades para amadurecerem. Pode ser duro ver um ente querido passando alguma dificuldade, mas as vezes é necessário.

Lembre-se, mesmo que você pare de ajudar, não há garantia de que a pessoa vá amadurecer... você que era considerado "bom" pq ajudava, pode passar a ser considerado como "ruim", "pão duro" ou "mesquinho"

Pode também aparecer um outro "bem intencionado" para o encostado se encostar...

cara, não adianta.
A pessoa só vai mudar quando ELA quiser.

Caso próprio:
A pessoa vivia endividada. Assumimos uma responsabilidade básica da casa (pagar uma conta, por exemplo), dentro das nossas possibilidades, que seria o suficiente para a pessoa começar a acertar as contas da casa.

Ela começou a quitar as dívidas com o que sobrava? Lógico que não, porque o NORMAL pra ela é estar endividada.

Em determinado momento que percebemos que nada ia mudar, paramos de ajudar. Aí você é a pior pessoa do mundo, que abandona etc etc etc. Ainda sai como fdp da história...

Ou seja, a pessoa só vai mudar quando ELA quiser. Não adianta o que tu faça...

Exatamente isso que voce falou. A pergunta talvez seria: "Como fazer para que a pessoa entenda que precisa abrir a porta por dentro? Realmente complexo. Crenças, paradigmas, zona de conforto, autosabotagem... 

Passei pela mesma coisa.

Solução: autodeterminação dos povos.

Que cada um viva com o que produz, salvo casos específicos.

Deixe que as pessoas vivam as vidas delas.

A vida melhorou MUITO, isso já há 5 anos, após deixarmos que as pessoas tocassem o barco como bem entendessem.

Não se meter e deixar que cada um decida como vai viver é a melhor saída para quem busca a #PAS.

ajudar eh uma forma de arrogancia
quando vc entender isso vai ser muito bom naa sua vida

tinha uma do nietcze q era mais ou menos assim se alguem puder achar

- porque me odeia tanto se nunca te fiz nada de bom

Então, o que você está pedindo é dicas de como chegar para alguém e dizer "você está vivendo do jeito errado, mesmo que não ache isso. Eu vou te ensinar a viver do jeito certo que é o jeito que eu faço".

Bem, realmente alguém precisa de uma expansão de consciência, mas acho que vc não entendeu bem quem

Essa situação é complicada, principalmente se a outra pessoa tem filhos e é parente da sua mulher (ou marido). Dá frio na barriga. 

@Bastter um cara chamado Eduardo Marinho diz exatamente isso.
"Quem é você pra achar que aquela pessoa precisa de ajuda"?

Hoje em dia eu entendo isso. Queremos "ajudar" porque achamos que o nosso estilo de vida está/é melhor que da outra pessoa e queremos trazê-la para algo parecido com o nosso...

não deixa de ser arrogância mesmo...

@Luster e se a pessoa te pedir ajuda?

@pcamargo Amigo, problemas financeiros não são resolvidos com dinheiro e sim com vergonha na cara.

 

Guardo essa frase a 7 chaves, guarde-a também.

Aí tu fala o que faria no lugar dela. Se ela quiser SE ajudar e tentar usar a tua ideia, decisões e consequências dela.
@lch

@Luster Exato, cada um sabe aonde o sapato aperta. Então deixa as pessoas irem com o fluxo.

 

Há gente nesse mundo que precisa quebrar a cara e não há como fazer nada.

 

É a regra básica.

@Ich

tu se torna eternamente responsavel por tudo q vc se mete

entao eu sempre q posso saio fora
ajudo as pessoas quando possivel pelo exemplo
sem falar nada
sem sugerir nada

filho feio nao tem pai
tudo eh muito bunitim
mas deu errado vc paga

Esse tema é bastante polêmico... vou falar apenas a minha opinião, mas ela está longe de ser uma posição unânime:

Essa ideia de "ajudar" no sentido que você colocou, parte do princípio de que você conhece a Verdade e que quem precisa de ajuda na verdade deve mudar e seguir o modo como você pensa. E digo isso não no sentido de que você está querendo agir de forma prepotente, mas inconscientemente... infelizmente acaba tendo um pouco esse efeito.

Sim, eu sei que crenças limitantes são ruins e que é natural que queiramos que pessoas se libertem delas. Mas quem somos nós para julgar o que limita os outros? Nós não temos o histórico de vida e não passamos exatamente pelo que os outros passaram. Então nós podemos achar várias coisas, mas no final das contas, a única pessoa por quem somos realmente responsáveis, somos nós mesmos.

É a mesma coisa com a filosofia da Bastter.com. Se um parente não segue a filosofia, ele é taxado de "errado" e queremos "ajudá-lo" ensinando a filosofia. Não! Quem disse que a filosofia da Bastter.com é a verdade absoluta? Cada um é cada um. Nós temos que ter a sabedoria para discernir aquilo que nos serve. Se eu acho que a filosofia da Bastter.com é adequada para a minha vida, então vou alinhar as minhas ações de acordo com isso.

Mas e se pedirem ajuda? Ok, então você indica o site. Ou no caso das crenças, indica um profissional, um treinamento, livros etc. Dar dinheiro não vai adiantar. Vai enxugar gelo ad eternum.

Mas no final das contas, é a própria pessoa que se liberta. Não tem jeito. Ou a pessoa toma consciência de que está sendo limitada e que precisa trocar essas crenças por algo que lhe sirva, ou de nada adianta você falar. Porque se a crença está enraizada na pessoa, a mente cria um milhão de justificativas para mostrar que você está errado, e que ela está certa. Afinal, foi como ela aprendeu com os pais/na escola/na vida/na TV/onde quer que seja ao longo de muitos anos. E aí você passa a ser o inconveniente ou, no pior dos casos, vira responsável por algo que teoricamente estava tentando combater.

Eu acho que a melhor ajuda que você pode dar é sendo um exemplo. Melhore-se a cada instante, mude o seu mundo para cada vez melhor. A sua mudança pode inspirar os outros, parentes ou não, a também quererem se melhorar. A sua mudança gera um impacto imenso no mundo ao seu redor. E seus parentes terão duas opções: 1) usar o seu exemplo como inspiração e perseguirem uma mudança ou 2) se vitimizarem e utilizarem o seu exemplo como algum tipo de justificativa para os fracassos deles (ah, mas fulano tem isso, mas fulano já tinha dinheiro, mas fulano é privilegiado etc.).

Em ambos os casos, você não tem controle algum sobre eles. Você só controla a sua melhora. A sua vida. Se eles decidirem mudar inspirados pela sua mudança e trajetória, adotando critérios que sirvam melhores a eles, você terá dado a melhor ajuda que poderia dar.

@Bastter, vou ser bem específico no que aconteceu comigo para tentar entender qual a melhor forma de sair fora (concordo com você): afilhada, sobrinha por parte da família da minha mulher, o pai solicitou ajuda financeira para mantê-la na escola particular porque perdeu o emprego. O pai, cunhado, não faz esforço para se qualificar, então, a chance de se manter desempregado é enorme. É daqueles que trabalha 40h, bem mandado, e ponto. Minha mulher pressiona para ajudarmos. Se iniciarmos a ajuda financeira, não vejo fim nisso.

@Ich Vish!

@Ich onde passa boi, passa boiada

@Ich Vai por mim: se pagar isso agora, vai pagar outras coisas tb. E não vai conseguir parar de pagar nunca mais.

O dia que der uma briga, você vai se arrepender de estar pagando.

Se decidir parar de pagar, vão te acusar de abandonar quem precisa.

Escola particular não é obrigatório. Se não há renda, escola particular é a uma prioridade bastante curiosa.

Enfim, sem querer dar conselho, mas já dando pq passei por algo parecido: afaste-se.


Gente assim é como buraco negro de dinheiro. Não há dinheiro no mundo que sacie.

@Ich a gente paga a escola de duas crianças aqui no site e estamos caminhando para a terceira

se quiser pagar fala, vou pagar a escola e nenhum centavo a mais de nada e assuma e pronto
vai pagar ate acabar
se nao quiser nao paga

agora eu te recomendo trabalhar mais e poupar mais pq nao vai parar por ai

@Ich,

Inúmeras situações vivenciadas na minha família me levam a concluir o seguinte:

os parentes que realmente merecem ser ajudados, já empenhados em "saving themselves" (para utilizar uma expressão usada numa ilustração acima), dificilmente pedem ajuda financeira.

Já os parentes folgados, que não estão dispostos a enfrentar de frente as causas de seus problemas financeiros, são os primeiros a pedir dinheiro.

Ajudar gente do segundo tipo costuma ser não apenas inútil, como contraproducente, adiando a resolução do problema e não raro terminando em conflitos e ressentimentos.

Pondero, porém, que, como se trata de parente da sua esposa, você deve ter cuidado para não sair como o vilão da história. Se sua esposa estiver determinada a ajudar a afilhada, bater de frente com ela pode não ser a decisão mais sábia. Nessa hipótese, talvez você possa propor uma solução intermediária: em vez de assumir a obrigação de arcar indefinidamente com a mensalidade escolar, vocês podem doar (e não emprestar!) um valor x, que não lhes faça falta e não deixe o cunhadão acomodado.

Abraços

"Tenho parentes muito complicados com crenças com relação ao dinheiro e trabalho que os prejudica constantemente"

Crenças em relação ao dinheiro e trabalho que resultam em terceiros sustentando e dando dinheiro para eles sem que eles precisem trabalhar? É a crença do migué.

Ontem sentei-me com minha mulher e ponderei calmamente com ela possíveis consequências do dinheiro. Coloquei que talvez haja alternativas mais eficazes para ajudarmos, como ajudar a afilhada a estudar, etc. Pedi que ela pensasse e o que decidisse era isso aí. 
@Tabar nunca pensaria em me separar dela por isso. E olha que o prejuízo financeiro pode ser muito maior que o seu.