Ações, Stock's, FII's e o Uso de Moedas de Curso Forçado - Adequação para Moedas Fortes/Criptomoedas
comentada em 25/01/2020 15:21

segundo apurei, se tivermos algum problema com real/dólar e euro, a Ambev pode distribuir os divendos em cerveja e a nike em tênis

@Pluck2000 cara o tempo q vc perde com isso e lendo bullshit na Internet e seguindo youtuber foca no seu trabalho e na sua formação

o q te protege eh diversificar inclusive no exterior
e nao pensamento maluco

Quero é me entupir de MDIA pra receber em biscoito. @jarbaspemis  

como as pessoas pensam estas coisas?

Esse tipo de pensamento que quer prever e se proteger contra todos os cenários catastróficos possíveis termina em ferro. Para mim, o maior seguro contra um cenário de perda total dos fundamentos do país é ter passaporte, parte do capital no exterior, falar línguas estrangeiras e ter habilidades que tenham demanda também em outros países. Ou seja, deu perda total aqui você tem mecanismos que facilitam sua emigração. Todo o resto é bobagem inútil.

Se a inflação disparar os produtos das empresas também custarão mais caro, você vai receber mais dividendo de uma moeda que vale menos... Tem várias empresas que estão aí desde antes do plano real

A não ser que vire uma Venezuela, aí só se mudando 

Isso foge do nosso alcance, não tem porque se preocupar, a única solução é diversificar internacionalmente e ter ativos real state

Rapaz, para falar a verdade não entendi nada (está parecendo um gerador de lero-lero).

Um dos meios de se proteger da inflação é investir em ativos reais - fiz um esforço para tentar entender algo do que você disse e a resposta, se entendi alguma coisa, é essa: invista em ativos reais.

@RonaldReagan, aparentemente ele quer receber dividendos em dólar ou criptomoedas no Brasil, o que obviamente não tem amparo legal nenhum. O que impede de pegar os dividendos pagos em reais e investir em dólar ou criptomoedas eu não sei.

Essa expectativa de prever todos os problemas, de antever o cataclisma, o fim do capitalismo, o ruir do império, é, apenas, uma sensação reconfortante, porém falsa, de controlar o resultado de tudo.

Invista fora, invista aqui, tenha reserva de emergência e de valor, estude, desenvolva-se, tenha um passaporte, fale inglês e espere pelo melhor.

Colocar as chances a seu favor já é mais do que 99% faz. O resto é imprevisível.

Você vai tomar voadoras até não poder mais, mas a sua preocupação é válida.

Em ações eu não me preocuparia. Na época da hiperinflação as análises eram em dólar, inclusive de proventos, e ações de boas empresas continuaram um bom negócio. Na verdade na época comprar ações era não só bom mas um ÓTIMO negócio, se você está preocupado com os dividendos, não fique, na época da hiperinflação os yields em dólar eram grandes. Ações são um ativo real (ou semi-real) que tende a proteger da inflação

Em FIIs só teria problema se o indexador de reajuste for manipulado pelo ONREVOG, o que afetaria a renda. Já os valores dos imóveis tendem a proteger da inflação no LP.

Mesmo que você receba os dividendos e rendimentos em moeda ruim, vai receber quantidades crescentes de moeda ruim. Você poderia transacionar essas moedas ruins por moeda boa no dia que receber, em caso de crise inflacionária grave.

Contratos em outras moedas acredito que só é possível como índice, mas não como liquidação no Brasil. Você poderia fechar contrato em dólar mas liquida ele em real. Antigamente a VALE fazia isso: definia dividendo em dólar (pois ela vende tudo em dólar) e depois liquidava na B3 em reais. Porém isso é achismo, não sei a legislação sobre isso, apenas imagino ser proibido.

É importante entender que patrimônio são coisas e não dinheiros. Se as coisas são boas e permanecem boas mas os dinheiros ficam ruins por ONREVOGs emitindo demais, as coisas valerão cada vez mais dinheiros ué.

Isso só seria preocupação no caso de renda fixa. Mas renda fixa nem é investimento direito, é âncora psicológica. E a melhorzinha das RF é IPCA+, só teria problemas mais sérios com calote do ONREVOG ou IPCA manipulado.

Se o mercado de capitais colapsar totalmente, como Venezuela, não há nada que vai se salvar, nenhuma modalidade. Não adianta nem ter contratos em dólar, não vai ter dólar pra te pagar. Você vai ter que pegar sua reserva de valor em dólar, ouro, euro, bitcoin e muito provavelmente fugir do país. Já se for um colapso de média intensidade tipo Brasil na hiperinflação, os ativos reais e semi-reais seguiram bem, já a renda fixa perdeu da inflação nos '70-80.

Sei não , mas tenho a impressão que essas preocupações tem relação com a dificuldade de aceitar o "único mal irremediável"... Como diria Chicó... Ou foi o João Grilo?

Obrigado @celtiberian pelo esclarecimento. Seu raciocínio faz sentido!

Caraca! Povo viaja longe! Pra que ficar bolando tamanhas teorias e hipóteses desse jeito. Quanto tempo perdido que podia ser usado pra coisa útil. 

Simplifica a vida amigão. Se acontecer uma tragédia de desvalorização total da moeda, já era. Não vai ter distribuição de dividendos nem em dólar nem real nem nada. Ninguém vai ter dinheiro pra nada e as empresas vão quebrar. Distribuição de dividendos vai ser uma preocupação que você certamente não terá. 

Isso é ilusão de controle, igual o outro tópico onde queriam controlar após a morte o que os filhos iam fazer com a herança. Incapacidade de lidar com um mundo marcado pela imprevisibilidade e incerteza, resultando em tentativas de controlar o incontrolável.

"É importante entender que patrimônio são coisas e não dinheiros"

Pessoal, o cara está certo na preocupação dele!

 

Ele acha que se o Real virar Cruzeiros ele vai receber dividendos em Real e perder todo trabalho.

A questão não é se é uma preocupação pertinente ou não, claro que tudo pode acontecer no ORUTUF, inclusive o retorno da hiperinflação, mas até onde eu sei é proibido a indexação ao dólar, que dirá a criptomoedas. Então, empresas brasileiras pagarão dividendos em reais e não há nada que o investidor possa fazer a respeito. Como o investidor não tem o poder de mudar isso, ele tem duas alternativas: 1. Diversificar bastante, inclusive no exterior, ter reserva de valor e esquecer isso. 2. Se não aceita, não investir em ações brasileiras. Agora essas loucuras de dividendos em dólar ou Bitcoin não vão acontecer.

Obrigado pela resposta de todos. Todos muito pertinentes.

Gostei do primeiro comentário, vou simplificar a pergunta baseado nele. Creio que se alguém souber responder, responderá minha pergunta inicial:
O que impede a Ambev em distribuir dividendos em cerveja e a Nike distribuir em tênis?

(Não, não entro no mérito da questão de que obviamente moeda é o bem mais liquidável, pois posso trocar o dividendo da Nike por cerveja e o da Ambev por tênis.)
(Não, não sei o que faria com os dividendos da Weg ^^ haha.)

Se não me falha a memória, li em um tópico aqui que a Disney num passado longínquo já deu desconto nos parques para acionistas. Corrijam-me, por favor, se estiver enganado.

@Pluck2000 nada impede nada
mas vc evolui na vida lidando com a realidade
e nao com hipoteses

realidade

o q te protege nao totalmente mas na medida do possivel das crises eh

- investir em vc, na sua formaçao
- acumular patrimonio em valor diversificado inclusive internacional

nada do q vc postou serve para nada pq esta no terreno da fantasia
ao menos ate este momento

Eu acho válida a preocupação, afinal de contas o preço da liberdade é a eterna vigilância.

 

Porém, existe algumas considerações importantes à respeito disso.

 

Primeiramente, você não tem controle em relação à isso, logo o que você pode fazer é se proteger. Como? De duas formas:

1 - Diversificação, inclusive no exterior.
2 - Investir preferencialmente em ativos reais.

 

É importante levar isso em consideração pois o Brasil tem sim maior risco, por isso o retorno aqui tende a ser maior, para compensar isso. O que você não pode é sentar em cima de uma RF aqui em bananânia e achar que está protegido. Nem poupança aqui é segura, vide Collor.


Então, algumas considerações à respeito do nosso país:

Imóvel é mais difícil do ONREVOG "meter o bedelho", embora não seja impossível. É um ativo real e muito consolidado em nosso país. Por esse motivo que, na minha rotina de investimentos, eu sempre vou colocando um valor em RF. Ano passado eu queimei toda minha RF em troca de um imóvel de valor.
E acho que é esse o caminho, pelo menos pra mim. Eu durmo tranquilo tendo um imóvel de valor alto porém não consigo enxergar valor na mesma quantidade de dinheiro na RF.

 

Outra consideração importante. É extremamente improvável que o Brasil vire um Venezuela da vida. Simplesmente porque nós temos alguns diferenciais que faltou no país vizinho.
Primeiramente é nossa riqueza natural/extensão territorial. Segundo é que temos uma classe aristocrática extremamente consolidada, com grande influência política.

Terceiro é que, como em qualquer país subdesenvolvido, dinheiro é poder sim. Logo, as grandes fortunas e grandes corporações estão no poder e na nata da sociedade desde a era da coroa portuguesa e isso nunca mudará, se depender deles.

Não acredita? Veja que os herdeiros do ITUB possuem títulos de nobreza desde o império (da uma lida na biografia do Joaquim Egídio de Sousa Aranha e sua família). Os donos do BBDC? Mesma coisa.

Os antigos donos do Unibanco? Hoje são a família mais rica do Brasil, donos da CBMM (empresa que provavelmente 99% dos brasileiros nem sabem que existe) que é responsável por mais de 80% de toda produção mundial de nióbio (mineral de extrema importância em siderurgia e tecnologia de ponta). Podemos citar também a família Ermírio de Moraes, família Marinho, família Aguiar, família Feffer Família Villela, família Camargo e por aí vai. 

Basicamente o ciclo do café e a expansão da fronteira agrícola no século passado gerou grandes fortunas que se organizaram em oligopólios e são os maiores interessados hoje em manter sua fortuna. Como possuem grande lastro no país, logicamente usarão toda sua influência para "tentar manter o país nos trilhos". A pirâmide social do brasil é separada, quem está no topo não cai muito e quem está embaixo fica proibido de acessar o topo, salvo raras exceções. Basta ver que aqui os bilionários já vieram de famílias herdeiras, não temos aqui Bill Gates da vida. E mesmo o Jorge Paulo veio de família tradicional carioca, já tinham poder econômico (antes de trabalhar, ele fez faculdade em Havard).

 

Pode parecer bobeira mas isso é um dos motivos pelos quais nosso país afunda mas não vai pro inferno totalmente. A Venezuela, coitada, tinha grande parte do seu poder econômico e produtivo na mão estatal. A maioria das grandes empresas de lá eram todas estatais. Então eles não possuíam uma aristocracia que manteria um "status quo" caso o país fosse pro brejo. Portanto, quando o povo entregou sua maior riqueza para oportunistas, deu no que deu. Aqui você até aparelha o judiciário, a petrobrás mas você não consegue afundar totalmente o país. Não entrando no mérito mas pensa se o último impeachment realmente foi algo que juridicamente/legalmente seria totalmente necessário? Muitos ex-presidentes fizeram erros piores nas contas públicas porém o país precisava de uma mudança e foi feita.

 

Resumindo a ópera, o que eu faço para me proteger disso:

Comprei meu imóvel de residência. Isso dá muito alívio num país inflacionário, pois se eu perder emprego, ficar incapacitado, etc etc, eu tenho onde morar e não preciso me preocupar em mudanças (caso proprietário exija imóvel de volta) e nem grandes gastos, afinal eu pagando as contas básicas eu tenho onde morar ad eternum.

Diversificar em valor, tanto aqui, como no exterior. Ultimamente tenho preferido acumular patrimônio offshore, visando exatamente maior segurança (nada é garantido, mas o risco é menor).

Reserva de valor em dólar de fácil acesso, físico, passaportes válidos com grande distância do vencimento e visto americano. Extremamente útil caso haja necessidade de "fuga para sobrevivência".

Ser útil para sociedade, não importa onde. Se precisar eu trabalho como marceneiro no exterior, mesmo sendo médico aqui, morrer de fome eu não vou.

Treinamento em arma de fogo, combate com faca, porte legal e possuir arma com manutenção/munição em dia, pois nunca se sabe o que pode acontecer. Rezo para nunca precisar, mas numa catástrofe tipo guerra civil, rebuliço social é uma forma de auxiliar a segurança da minha família (não garante nada, mas ninguém defenderia melhor minha família do que eu). Penso também que não adianta esperar "a merda atingir o ventilador" pra correr atrás disso. Lógico que ninguém sabe que eu tenho, ninguém sabe onde eu guardo, tampouco está à vista. 

Objetivo aqui não é defender porte de arma, essas discussões idiotas que não constroem nada. Estou falando como eu encaro isso (grande parte essa minha postura se deve à minha ascendência americana).

 

Acredito que o @celtiberian concorda com meu ponto de vista, inclusive tenho certeza que terá muito à acrescentar.

@Pluck2000, vou presumir que você está falando sério e não de sacanagem com essa pergunta do dividendo em tênis ou cerveja. O dividendo é pago da mesma maneira para todos os acionistas que possuem o mesmo tipo de ação. Você acha mesmo que os majoritários e o controlador de uma empresa vão receber seus dividendos em produtos?

@Rincewind

"o preço da liberdade é a eterna vigilância."

frase criada por politicos para q vc sempre alimente o sistema achando q ta fazendo alguma coisa contra ele

o preço da liberdade eh cuidar do seu e dos seus e respeitar o proximo
nao tem de vigilar nada
tem de ter segurança investindo em patrimonio diversificado inclusive no exterior e na sua formaçao
e danesse todo o resto
o preço da liberdade eh o danesse
nao eh vigiar nada
vigiar eh coletivo
coletivo eh prisao nao eh liberdade

@Bastter



Foi nesse sentido que eu disse mestre, não é pra ficar noiado com notícias, inclusive a frase abaixo descreve que não adianta esquentar com o que não está sobre nosso controle, porém investir em ativos de valor, reais e diversificados é a saída

@Rincewind entao usa outra frase hehehehe
pq eu so li ate ai

@Bastter Eu tinha certeza disso kkk,

Tanto que no meio eu defendi bitcoin, mandei aplicar em 3 ações quentes e fiz propaganda de 2 sites. E tudo passou despercebido. kkk