Brasil - o celeiro do mundo

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GC9  
em 29/05/20 14:08

Comentários

Último comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei
dodi  
em 29/05/2020 14:17
Grande parte das grandes empresas do agro são cooperativas, cooperativas não podem ser S/A, questão de legislação.
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Brasil - o celeiro do mundo - #1 de 16
MarkFord  
em 29/05/2020 14:19
O segmento é cíclico. Tem a SLCE, que não é ruim (mas é cíclica, como dito). 
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Brasil - o celeiro do mundo - #2 de 16
Mandarim  
em 29/05/2020 14:22
Nada sei sobre a pujança de nenhum setor, mas sei que enquanto uma empresa lucrativa conseguir financiar suas atividades e crescimento com capital próprio ou de terceiros a um custo razoável (lembrando que os grandes players do agronegócio têm acesso a empréstimos em condições bastante favoráveis), não tiver problemas de liquidez patrimonial e não vislumbrar possibilidade de problemas sucessórios, não vejo muita necessidade de abrir capital, ainda mais com todas as dificuldades e custos inerentes ao processo.
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Leo89  
em 29/05/2020 14:29
O interior do Brasil é agro na veia. Gerações e gerações forjadas no milho, soja, cana, café, gado. Um mundo bem diferente da zona urbana, mas que gera fortunas.
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Brasil - o celeiro do mundo - #4 de 16
Mandarim  
em 29/05/2020 14:48
Tem vários motivos para uma empresa abrir capital e vários tópicos discutindo o assunto. O motivo principal é sem dúvida captar dinheiro sem necessidade de prazo para pagamento, mas também há maior publicidade e maior transparência que facilitam o acesso a crédito bancário e do ONREVOG, maior facilidade de monetizar sua participação acionária vendendo ações na bolsa (liquidez patrimonial), valorização imediata do patrimônio dos sONcios quando as ações sobem e menos problemas sucessórios com a morte dos controladores. Mas o custo é alto e a presença de novos sONcios minoritários cujos interesses são defendidos pelo regulador diminuem o poder dos majoritários. Então, penso que empresas de capital fechado com acesso a crédito barato teriam menor interesse em entrar na bolsa. Além disso, o país tem pouca cultura de empreendedorismo e bolsa de valores.
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Brasil - o celeiro do mundo - #5 de 16
rafelos  
em 29/05/2020 15:01
Desconfio que o maior motivo seja mesmo o Banco do Brasil subsidiando. Como citaram, sem necessidade de capital, ir à bolsa faz pouco sentido.
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Brasil - o celeiro do mundo - #6 de 16
Escaiuolquer  
em 29/05/2020 15:23
você já disse a resposta "É um setor riquíssimo e muito bem organizado, que cresce e diversifica cada vez mais. "

o agro é assim desde sempre, ele opera sozinho, o produtor rural anda de caminhonete velha com trator de 1,5mi
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Bastter  
em 29/05/2020 15:37
@GCJM vc saiu da idade do porque aos 6 anos
seja sONcio de boas empresas
o resto danesse
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Brasil - o celeiro do mundo - #8 de 16
GC9  
em 29/05/2020 15:53
Legal, vários (ou todos) comentários interessantes. Obrigado a todos pelas opiniões. 
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Brasil - o celeiro do mundo - #9 de 16
Valdisney  
em 29/05/2020 16:40
Nada de muito novo em relação ao que os demais já falaram, mas o acesso a crédito é muito facilitado, então não justifica o acesso a bolsa. Outro fator: é um negócio muito “pessoalizado”. A empresa gira muito em torno do produtor e da família dele, no máximo. Não há interesse em abrir mão - ainda que parcial - do controle. 
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Brasil - o celeiro do mundo - #10 de 16
gustcar  
em 29/05/2020 17:32
Como bem dito pelo @Valdisney : tendo o Estado financiando, com uma bancada exclusiva no Congresso, pra quê abrir o capital e dividir o lucro com acionista? rsrsrsrsrs
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Brasil - o celeiro do mundo - #11 de 16
rattola  
em 29/05/2020 20:27
Esse mundo é dominado por 4 empresas basicamente, o ABCD 
ADM
BUNGE
CARGILL
DREYFUSS

ADM e BUNGE sei que são capital aberto nos EUA

CARGILL é fechado Dreyfuss não sei 

A cofco chinesa tá vindo forte mas ainda não domina

O resto são pequenos produtores e cooperativas 

No mais tem sim empresa de capital aberto só não aqui.

Abs
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Makarios  
em 29/05/2020 23:03
Como filho de produtor, posso te assegurar: há muita mistificação por aí sobre a agricultura.

Trata-se das mais cíclica das atividades. A única certeza do agricultor é que ele vai perder dinheiro em algumas lavouras. Além dos riscos de mercado, têm de lidar constantemente com o imponderável climático e as pragas.

Quando se trata de produtos perecíveis então (ex: cebola, batata, cenoura etc.), o risco é muito potencializado. Nos momentos de excesso de oferta, como não dá para estocar, as vezes a receita da lavoura mal cobre os custos da colheita!

Há produtores muito ricos? Sim, há. Mas engana-se quem pensa que foi fácil ou rápido. Esses patrimônios foram construídos lentamente, à custa de muito trabalho e persistencia. A maior parte começou com o trabalho de imigrantes, italianos, alemães, japoneses ou polacos.
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ebitda  
em 30/05/2020 00:19
@rattola tem tb a monsanto e a basf que sao fornecedores nesse mercado
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Rincewind  
em 30/05/2020 02:11
Duas causas:
Cooperativas.
Acesso relativamente fácil/barato de crédito.

Se mudar o cenário, mercado de capitais pode vir a ser uma opção, mas neste momento é uma opção muito cara e pouco competitiva.
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Eddie_Brock  
em 30/05/2020 11:59
Assim como em empresas, os produtores que irão sobreviver são os que possuem verticalização e ganho de escala, por exemplo, produz soja, algodão, soja e aproveita os ''restos'' para engorda de bovinos.

 

Esses produtores, por trabalharem com diversas commodities tendem a ter uma proteção natural (hedge) e com o ganho de escala, conseguem negociar melhor com compradores de insumos e com fornecedores, realizar contratos em dólar por exemplo (preço dos insumos como fertilizantes, produtos agrícolas são corrigidos pelo preço do dólar). 

 

Quanto aos pequenos ou com pouca tecnificação ou monoprodutores, a situação tenderá a ficar cada dia mais difícil. 
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