Recentemente me deparei com uma situação curiosa, que vale a pena dividir com os colegas do fórum.
Um cliente aparece com um problema, referente à recusa de um grande banco em pagar a indenização por morte acidental. O seguro foi contratado apenas com cobertura para morte acidental.
O titular faleceu em decorrência de um acidente em casa, pois a casa pegou fogo, a pessoa inalou muita fumaça, foi socorrida e morreu rapidamente no hospital, logo após o socorro.
Este grande banco recusou-se a pagar a indenização, porque a morte não é considerada acidental. O titular morreu no hospital, e não queimado na casa.... Logo, morreu no hospital em função de parada cardiorrespiratória, é morte natural e o seguro não cobre
Tem base? Não.
Nesta lógica, se você sofrer levar um tiro na rua e te socorrem, já converse na hora com o SAMU para te deixarem morrer no local. Pois se morrer no hospital vai ser considerado morte natural e o seguro não vai cobrir.
Moral da história: Não vale a pena depender de outras pessoas para administrar o seu dinheiro. Incontáveis “se’s” e “porém” serão colocados na hora que você precisar do dinheiro, ainda que você consiga algo no Judiciário depois. Sempre cabe recurso, o PJ é demorado, em suma, vai pagar por algo e talvez receba algo em algum momento a muito custo da paz.