Casal pensando em passar uns meses em outro país para melhorar no inglês
comentada em 22/10/2020 14:18

Sugestoes:

1) Facam curso particular de ingles antes da viagem se puderem: quanto melhor estiver o ingles quando chegar no destino mais vao aproveitar o curso e evoluir no idioma, principalmente na conversacao

2) Destinos: pesquise bem as opcoes: cada destino tem seu atrativo especifico: natureza, cidade, tipo de sotaque, precos. Alguns destinos famosos: Nova Zelandia, Australia, Africa do Sul, Malta, USA, Canada, Reino Unido

 3) Pesquisem tambem os tipos de visto que o pais oferece para estudo e trabalho, as escolas e regioes que querem estudar. Pode ser uma boa tambem soh fechar 1 mes com uma escola e ver se gosta, ou mesmo se de repente quer mudar de ares e continuar estudando em outra regiao do pais. 

4) Fuja dos brasileiros: se sua intencao eh aprender ingles e conhecer outras culturas. Eh dificil, pq brasileiro ama brasileiro, mas tente fazer o maximo de amizades com estudantes de outros paises pra fugir da tentacao de falar em portugues com os colegas brasileiros.

Minha experiencia: Estive por 3 meses na nova zelandia, 1 para estudo e 2 para viagem: deu para conhecer bem o pais, que eh muito lindo e seguro e o ingles evoluiu muito. Antes de ir passei alguns meses em aula particular pra chegar com um bom nivel, e isso ajudou muito tambem.

boa sorte!

@1989dsb Pra responder ou opinar melhor você deve colocar aqui o seguintes dados:
1 - Qual o nível real de inglês do casal?
2 - Já conseguem se comunicar bem em inglês um com o outro?
3 - Que tal procurar agências especializadas em casais que querem fazer um intercâmbio juntos? Há agências estrangeiras também.

Eu conheço imersões no Brasil com duração de até um mês. Uma com confinamento em uma fazendo ou chácara e outro com aulas durante 04 semanas. Esta última com foco também em iniciantes. O problema que com a pandemia não há previsão de novas turmas. 

Deixe mais claro como está o seu inglês hoje e como vocês querem lá fora viver. Creio que assim o pessoal poderá opinar melhor. 

Parabéns, planejar é fundamental! Além do que falaram, na escolha do país, talvez seja legal ver se tem afinidade com algo tópico ou característico do local. Um conhecido por exemplo é apaixonado por whiskies, então fez imersão na Escócia, com cursos e fóruns ligados à este tema.

New Zealand, procure as escolas que as agências não indicam (menos brasileiros) só ande com quem não fala português. As escolas geralmente tem atividades culturais fora das aulas, participe de todas, são meio chatinhas, mas a intenção é falar inglês, se não ia pra Disney né.

Veja bem sobre a África do Sul.

País fantástico......para mim, de longe o mais interessante de língua inglesa e, de uma forma geral, mais barato também.

africa do sul so fique esperto com a violencia urbana
eh coisa grave q nem o Brasil

Vou contar aqui a experiência que tive.. Desculpe pelo textão, mas creio que será útil.
Caso você queira, pode me chamar no privado que conto mais detalhes, como planejei tudo, o que deu certo, o que eu faria diferente em uma próxima vez etc.

Em 2018 fiquei 6 meses em Vancouver, só estudando inglês.

Em relação ao local.. Das que você citou, conheço bem os EUA, e os locais mais famosos do Canadá. Na época que estava escolhendo a cidade, descartei logo os Estados Unidos. Eu já havia viajado para algumas cidades no Canadá antes (inclusive Vancouver) e sempre gostei daquele país, do estilo de vida deles, da educação etc. Então eu meio que decidi por Vancouver na hora.
E por que não outra cidade do Canadá? Basicamente, pelo clima. Dependendo da época que você for ficar, o clima rigoroso deles pode chegar a te atrapalhar bastante. Vancouver é a cidade com clima mais agradável.
Quanto a cidade/arredores, não tenho nenhuma reclamação. Recomendo fortemente para aqueles que gostam de natureza, atividades ao ar livre.
Você se sente seguro deslocando, há INÚMEROS parques bem conservados para você ficar, montanhas com vistas maravilhosas etc.
Em Vancouver, eu recomendo você fugir do inverno. Iniciar os estudos para frente de Março seria a melhor opção.

Hospedagem... Eu aluguei no AirBnb, e pra mim essa foi a melhor escolha dentre todas que eu fiz nesse intercâmbio. Eu possuía um quarto c/ banheiro e cozinha privativos, na casa de um canadense, em uma região totalmente residencial.
Para mim, a grande vantagem de alugar pelo AirBnB é que você sabe exatamente onde vai morar, qual infraestrutura de transporte público possui, quais restaurantes, mercearias, supermercados estão por perto, fotos do seu cômodo, bem como opiniões de outras pessoas que já estiveram lá.
Hoje, se eu fosse repetir a experiência, independente do lugar, reservaria minha hospedagem via AirBnB da mesma forma.

Cursos/escolas... Você vai encontrar diversas opções, com diferentes cargas horárias, diferentes divisões de matérias etc.
Recomendo FORTEMENTE que, depois de escolhida a escola, você feche diretamente com eles. EVITE agências aqui no Brasil.
A maioria das escolas possuem representantes brasileiros lá que te ajudam com tudo. Algumas oferecem a possibilidade de você pagar o primeiro mês com antecedência, e os outros meses a medida que vai estudando lá. Outras, você tem que pagar tudo com antecedência.
E como escolher a escola? Mais complicado um pouco.. Tente não fugir muito das mais conhecidas. Compare as cargas horárias e principalmente quais matérias eletivas eles oferecem.
Sugiro também dar uma pesquisada na página da escola no Facebook/Instagram, ver quais atividades eles postam, nacionalidade da maioria dos alunos etc.
Tente achar alguns brasileiros que estudaram nas escolas que você filtrar, e entre em contato, perguntando a opinião deles.
Isso foi o que eu fiz, e não me arrependi da escolha.

Fazer um investimento desses sempre rende uma experiência maravilhosa, inestimável e inesquecível em termos de vivência. 

Em termos de aprendizado do idioma, se você não tiver uma base razoável ( um nível B1 decente que seja), termina virando turismo glorificado.

Viver no país não acelera o tempo de aprendizado de idioma estrangeiro, mesmo que você faça aula o dia inteiro.Existe um limite do quanto é possível assimilar no curto prazo; o fato de estar no país não muda isso.

Todos os estudantes estrangeiros em faculdades no exterior pensam que vão tirar o idioma de letra após o primeiro ou o segundo semestre de curso superior, e não é o que acontece na prática. Até as crianças no colégio levam um tempo de adaptação para adquirir fluência que costuma ser superior a seis meses.

O lado positivo de fazer esse tipo de investimento é a descoberta da cultura, como vocês querem; além disso, o compromisso maior com o estudo do idioma, talvez a superação de lacunas de formação do seu estudo no Brasil. O destaque vai para a pronúncia, melhora muito, mas apenas se você tiver uma base.

O lado negativo é a expectativa do milagre, é achar que vai voltar falando, expectativa alimentada por mais uma indústria que lucra em cima  de quem acredita em atalhos, mas não parece ser o caso de vocês.

Só estou mencionando isso porque muita gente gasta dinheiro que seria mais bem empregado em aulas de base fazendo uma viagem dessas, geralmente pensando que vai conseguir passar em concursos e/ou entrevistas de emprego graças a isso. Terminam desapontados porque não aconteceu o milagre que achavam que podiam comprar.

No seu caso específico, recomendo fortemente buscar um emprego temporário, de preferência em empresa onde não haja nenhum brasileiro. É bem provável que ajude mais que o curso  a desenvolver a fala; nesse caso, se o curso for muito bom, vai respaldar o aprendizado da vivência  com correção gramatical.

A combinação trabalho + curso seria, na minha opinião , a melhor maneira  de realmente aprimorar um idioma estrangeiro em tão pouco tempo.

Dos países que você citou a Irlanda tem a opção de trabalhar meio período mesmo com visto de estudante. Acho que é o único com essa opção. Ajuda a melhorar o inglês e a pagar o investimento feito.
Como já falaram, independente do lugar, tome cuidado pra não se cercar apenas de brasileiro e acabar falando portugues o tempo todo.

Parabéns! Um intercâmbio é um experiência única!


Origem do Selo

Será que um intercâmbio na Guiana Inglesa também vale a pena? Deve ser bem mais em conta que no primeiro mundo... 

@pato_amarelo a passagem eu sei que é cara.

Pessoal ja falou bastante coisa interessante, na minha experiência se seu nível de inglês for intermediário/avançado acho que vc deve arrumar uma atividade que não contemple só  cursos, mas também algo profissional, desafiador, tipo um projeto, trabalhar em algum lugar coisas que não sejam para estrangeiros, vc tem que competir com  os nativos.
Fiquei 9 meses morando fora, trabalhando e fazendo cursos, grupos de estudos de livros qq coisa que aparecia pra melhorar meu inglês, e minha esposa fez ESL nesse tempo. Sem dúvida nenhuma onde mais aprendi foram nas coisas que não eram focados no meu aprendizado da língua mas sim nas tarefas do trabalho em que o inglês era necessário.
E independente do que vc faça, como muitos já disseram, fuja dos brasileiros pois com certeza vc vai encontrar algum (muitos provavelmente) e a vontade de fazer amizade e conviver vai ser grande, vc vai se dar a desculpa que é pra trocar experiências etc, mas se o foco é aprender inglês tente resistir, pois vc já vai falar muito português com sua esposa.
Parabéns e boa sorte

Muito obrigado pelas respostas e pelos conselhos, pessoal! Essa comunidade é realmente incrível! Vou continuar minhas pesquisas e chamar no particular o amigo @luco, que se colocou a disposição para tirar mais dúvidas sobre o Canadá.

Respondendo o @Humano78, o nível atual de inglês do casal é aproximadamente o intermediário pros dois, a esposa um pouco melhor... ambos estudamos na adolescência em escolas tradicionais de inglês (eu 5 semestres, ela 8)... hj tenho 31 e ela 28 anos de idade, estamos bem enferrujados e distantes de sermos fluentes. Na prática nosso inglês está assim:

Leitura muito boa;
listening e escrita regulares;
speaking muito fraco.

Retomamos os estudos em inglês esse ano, desde então estamos mantendo uma rotina de contato diário com o inglês (leituras e listenings). A ideia seria intensificar esse contato diário com o inglês até o período da viagem.

Além do que o pessoal já comentou recomendo ir com cabeça aberta para:
- Cultura - isso impacta bastante no dia a dia e convivência com as pessoas;
    - Horário - se as pessoas são pontuais, seja também;
    - Espaço pessoal - indianos por exemplos falam muito mais perto de você, ingleses precisam de um espaço maior que os brasileiros, (em geral);
    - Costumes - tirar o sapato antes de entrar em casa, levar coisas (flores ou comida) quando for visitar a casa de alguém;
- Comida - você tem que ter opções, provar coisas novas, eu adoro provar comidas diferentes, tenho conhecidos que não se adaptaram pois não tinha arroz e feijão para comer todos os dias

Esteja disposto a aprender coisas novas e não apenas o idioma, será muito enriquecedor. 

Boa sorte

África do Sul escolha Cidade do Cabo (Cape Town) ou Durban. Mais tranquilas do que Joanesburgo no aspecto violência e muito mais legais (Cape Town disparado em primeiro, ainda mais se você gostar de vinhos).

o único problema da viagem em casal é a disciplina pra falarem em inglês. com a patroa é complicado. ela até começa, mas qualquer dificuldade já muda pro português, porque prefere a conversa fluindo. neste caso penso que seja importante vocês (ou que tiver menos fluência) ter umas aulas particulares antes pra ir alinhando.

Três a seis meses numa cidade de meio porte será uma imersão bacana. Um trampo part-time por umas semanas seria ainda mais interessante. Não crie expectativas em relação a lingua, pois não é tempo suficiente. De resto, aproveite!

Morei 1 ano fora e te dou as seguintes dicas:

- Geralmente você conhecer outros intercambistas em cursos ou eventos. Não precisa fugir deles, mas se policie para não acabar deixando de falar com os nativos.

- Quem tem uma base boa de inglês sofre para falar com os nativos. Quem não se dedicou nada no estudo antes da viagem vai terminar no máximo falando "water, eat, food, hamburger".  

- 6 meses geralmente você já desenvolveu bem a língua, 1 ano geralmente já pegou "fluência" (lembrando que ter sotaque não significa que você não é fluente).

- Falar inglês o dia inteiro e a noite no hotel falar português vai destruir completamente a imersão de vocês, não façam isso.

- Sou suspeito para falar dos EUA, para mim o melhor país do mundo disparado (menos na comida), mas acredito que nesse objetivo em particular de aprender o inglês não há nada de errado em escolher o país pelo preço, já que a exposição a língua será a mesma.