Data original: 06/12/2020
Pessoal, preciso compartilhar com vcs uma situação. Já faz um tempo que venho questionando a experiência de integrar o sindicato da minha categoria. Sempre achei importante uma vivência de classe, pois era adepta do jargão: "a união faz a força". No entanto, de uns tempos para cá, venho questionado essa tal "vivência coletiva" e percebi que não é tão coletiva assim, pois uma parcela muito grande da minha categoria trabalhista não adere a este movimento.
Tenho desconto em folha mensal.
O áudio do Bastter em que ele fala da reclamação, me ajudou a compreender esse incomodo que eu sinto faz um tempo.
Percebi que o mundo não me deve nada, e que não quero integrar a turma dos "meus direitos".
Dois foram os motivos principais para meu descontentamento: o primeiro, o egoísmo de muitos em não abraçar a tal causa coletiva, enquanto que eu, um zé mané ( no meu caso uma maria-mané, pois sou mulher) fico pagando todo mês essa contribuição...
O segundo, percebi que às vezes se trata de uma seita satânica, na qual parece haver um pacto de sangue diabólico. Como eu não quero mais integrar, fui surpreendida por mensagens constrangedoras. Não que me insultassem, mas me causaram um mal estar enorme. Parecia que eu estava vendendo a minha mãe na feira. Fui tomada por um sentimento de culpa horroroso.
Não quero e não vou me envolver em assuntos políticos mais. Nada vai melhorar a não ser eu mesma.
Tô enjoada de toda essa confusão. Chega. A paz para mim vai começar com uma atitude de recolhimento: cuidar de mim e dos meus, poupar, trabalhar, estudar, investir.
A Bastter.com me ajudando a organizar a minha vida e as minhas ideias que me puxam para trás.
Obrigada me sinto crescer todos os dias. Não que seja fácil e agradável, mas é desafiador demais. E isso é sensacional!