Transtorno Espectro Autista
comentada em 11/03/2021 04:25

@Bastter seria legal talvez mover para a área de Saúde

Falha minha, me desculpem ....

Não sei NADA sobre isso. Mas o que diz sobre você como pai é, desde já, a intenção de se preparar para apoiá-lo. Muito obrigado por seu bom exemplo! Que seu filho e você sejam muito felizes.

Posso imaginar sua angustia e por isso baseie-se apenas nas opiniões dos médicos que atenderem seu filho.
Para o bem e para o mal, nao compare o caso do seu filho com outros casos via internet. Tem muitas variáveis envolvidas na evolução do caso. Comparando vai acabar criando expectativas positivas e negativas de acordo com cada caso que ler.

De tempo ao tempo e apoie sua família!

Realmente nao deve ser fácil mas uma família unida ajuda passar por grandes problemas!

Desejo boa evolução para o seu garoto!!

Se alguém tiver por aí algum teste PARA ADULTOS para diagnóstico de SÍNDROME DE ASPEGER (subtipo do aspectro autista), eu agradeço....

É para mim mesmo.

Além de tudo, para este tópico, eu devo dizer que minha demanda é séria.

@brunoja, meu primo,foi diagnosticado com isso a 19 anos atrás.........(também com 2 anos de idade)

Meu tio nunca contou isso para ninguém.......

Em 2020 que eu fiquei sabendo.......

Se ele não contasse............ poderia jurar que meu primo era normal......

@brunoja

Tenho um sobrinho autista. Meu irmão lida melhor com a situação e minha cunhada nem tanto.

Ao meu ver, o maior erro da minha cunhada é ficar comparando o desenvolvimento dele com o dos primos e amigos. Isso faz com que ela coloque às vezes muita pressão desnecessária nele que o estressa bastante.

O importante é ser feliz e acho que meu sobrinho é muito feliz. Ele adora música e acho que ele tem ouvido absoluto. Eu sempre tento estar com ele, ouvir música e todos os meus presentes são coisas ligadas a música.

Novamente, minha cunhada tenta desestimular a música pra ele se desenvolver em outras áreas. Eu até entendo ela, mas penso que ela se preocupa demais em comparar ele com crianças da mesma idade em vez de se preocupar em ele ser feliz.

Meu sobrinho, até pelo autismo, está cagando pra opinião alheia. Ele quer ser feliz na música dele e eu penso que ele será um grande músico.

Enfim, não é fácil e reconheço que minha cunhada quer fazer o melhor, mas suas próprias expectativas, ao meu ver, prejudicam um pouco a felicidade e, mesmo, o desenvolvimento do seu filho, pela pressão e expetativas exageradas.

Com base nessa experiência pessoal, minha sugestão seria: pense sempre - e tente fazer esse questionamento de maneira objetiva - na felicidade do seu filho e no melhor pra ele e não nas suas expectativas enquanto pai. Não compare ele com ninguém. Ele é especial à maneira dele. O importante é ele ser feliz. E, claro, nunca o abandone e faça seu melhor.

abraços

Cara, é importante procurar médicos e psicólogos especializados na área. Tem muita picaretagem pq os pais são vulneráveis nessa hora.

O Instituto lahmiei da ufscar é um dos principais polos de produção na área, caso você não tenha uma ideia de onde procurar lá pode ser um bom começo.
Bem-vindo ao INSTITUTO LAHMIEI AUTISMO — Laboratório de Aprendizagem Humana, Multimídia Interativa e Ensino Informatizado
(Bastter, eu só estou indicando o Instituto de referência para buscar informação, não é profissional é só a informação. Tem muita picaretagem nesse mercado com prejuizo grande pela necessidade de intervenção precoce).

Tratamento precoce é regra padrão. Quanto mais cedo melhor.

As intervenções dependem do grau e do tipo de especificidade do autismo, precisa fazer uma avaliação específica antes. Se não fizerem um painel específico do seu filho e vierem com fórmula pronta é quase certeza de picaretagem.

Os resultados são positivos e as intervenções são bem validadas. Depende da complexidade do caso, mas tem progresso até em casos muito complexos.

Conheço e atendo vários autistas e outros neurodiversos adultos que vivem vidas fantásticas.

Torço por vocês. Amem muito. 

Abraços

@laotzu cara, procura um neuropsicólogo que ele vai fazer os testes que precisam ser feitos.
Até pq o diagnóstico de asperger está caindo para outra tipificação, e se receber um papel escrito "asperger" não serve para nada sem o laudo e os scores que indicam o quadro.
Só o diagnóstico não diz absolutamente nada.

Seja o melhor pai que você puder ser.

Força!

@anxty Fica frio. O bastter deve estar querendo fazer o teste também.

@brunoja

Hoje existe uma grande tendência de diagnosticar e medicar crianças com esses tipos de problemas... Há uns 10 anos atrás seu filho talvez não teria tido nenhum diagnóstico.

O que tem de criança com TDAH "leve" ou autismo "leve" não é brincadeira. Tenho um familiar que trabalha em ambiente escolar e ele fala que o número de alunos com diagnósticos aumentou muito nos últimos anos (nem preciso dizer que a maioria são casos "leves", né?).

Você mesmo parece ser um exemplo disso... Na verdade todos nós podemos nos identificar com algum tipo "leve" de algum problema ou distúrbio dessa natureza.

Não estou querendo relativizar nada, nem tirar conclusões apenas da minha experiência, afinal nem médico eu sou, mas apenas sugiro que vocês fiquem calmos, pesquisem mais sobre o assunto e reflitam. Já levaram ele em outro especialista?

Enfim, o que quero dizer é que talvez isso não seja necessariamente uma "má notícia"... tem muita criança que passou a vida inteira com quadro leve de alguma coisa e isso nunca significou prejuízo funcional na vida. Com certeza com seu filho não será diferente, ainda mais vocês oferecendo terapia e tudo o mais!

Apenas não se cobrem tanto.

#pas!

@brunoja tenho uma sobrinha  de 2 anos que está com essa suspeita, pois devido a alguns comportamentos dela, os pais começaram a levar em especialistas. Essa semana ela conseguiu o tratamento e deve começar daqui 1 semana (foi caso de ter que processar o plano para que fosse coberto).
Todavia, no começo (até sair a autorização do juiz) fizeram uma reeducação alimentar com a criança (orientação do médico), cortando alguns carboidratos e farinha, o que gerou uma grande melhora no comportamento (e já era uma criança com uma alimentação boa, sem doces e porcarias).

Força aí pra todos vocês!!

Olá! Eu trabalhei em um grande banco como gestor e no meu time havia uma pessoa com espectro autista. Ele se relacionava com os outros do time muito bem e tinha uma vida pessoal e no trabalho como a dos outros analistas!

O importante é buscar ajuda e manter a calma; O espectro é bastante amplo e hoje existem instituições com bastante experiência no tratamento e na inserção sONcial dessas crianças e adultos

Boa sorte!!

Uma abraço

Em tempo, a empresa que trabalhava com esses adolescentes era a Specialisterne .. espero que um dia esse comentário o ajude! 

Eu tenho uma filha de dois anos com uma síndrome rara. Ela é incapaz de aprender por imitação, portanto tudo o que ela sabe fazer foi repetido exaustivamente. Ela faz muitas terapias, e mesmo assim as chances de ela vir a falar algumas palavras um dia são muito baixas. Mas ela anda, se alimenta bem, não tem doença alguma, e eu tenho condições financeiras de dar tudo o que ela precisa. Pra mim, isto é tudo o que importa.

Não posso ajudar quanto a aspectos gerais, mas talvez possa quanto a um aspecto específico que você vai ter que lidar daqui a pouco: escolas. Trabalhei em uma escola pública da minha cidade que era referência em acolhimento e educação de autistas e crianças com deficiências em geral.

Na hora de matriculá-lo em uma escola, não menospreze as escolas públicas. Se você morar em uma cidade média ou grande com certeza existe uma escola pública que é referência em acolhimento e educação de autistas.

Na escola em que trabalhei, muitos dos alunos autistas eram filhos de membros do judiciário, grandes empresários e médicos que adoravam a escola, pois diziam que todas as escolas particulares em que eles foram matriculados anteriormente não tratavam bem seus filhos. Como o autista pode ficar facilmente estressado com o barulho e bagunça de uma sala de aula cheia de crianças, é esperado que ele fique inquieto e irritado, e quanto maior o grau do autismo, mais estressado e agitado ele ficará. Então as escolas particulares, para não atrapalhar os demais alunos, isolavam os autistas do convívio das demais crianças. Imagine o quão doído deve ser para um pai ver seu filho sendo excluído pela própria escola só porque ele é diferente?

As escolas públicas mais bem preparadas tem o que chamamos de Sala de Recursos Multifuncionais: uma sala de aula especializada em atender alunos autistas e com deficiência, equipada com materiais especializados e com um professor especializado. Esse atendimento é no contraturno das aulas, visto que no turno comum o aluno deve ficar em sala de aula com os demais alunos, participando das mesmas aulas.

Em suma, uma boa escola, na minha experiência como um ex-funcionário de uma, é aquela que não exclui o autista do convívio das demais crianças — pelo contrário, estimula-o — e tem uma equipe preparada para atendê-lo dentro de suas necessidades.

@brunoja

amigo, ""nao digo que seja fácil ou difícil"".
tenho uma amiga com filho com leve grau de autismo e um amigo que o filho tem síndrome de down.

essa amiga leva os filhos normalmente, sem "proteção especial" alguma (mas apoiando e observando sempre) e eles se viram com trabalho, estudos etc...

esse amigo tem uma das maiores alegrias da vida neste garoto.
o menino eh incrivel, educado, alegre sempre.

essas familias levam o que seriam "problemas" como simplesmente "caracteristicas" individuais.
ao inves de lamentarem, aproveitam da melhor forma possível e amam da mesma forma que aos outros filhos.

novamente, ""nao digo que seja fácil ou difícil"".

mas admiro essas famílias por fazerem melhor ainda o que poderia ser uma lamentação.

Tenho 3 primos autistas.

Cada autista é de um jeito.
Responde aos tratamentos de uma forma.
Tem evoluções diferentes.

Por isso se chama espectro autista... Cada pessoa está numa parte do espectro..

Não compare seu filho com ninguém.
Nem fique esperando que porque você fez o tratamento x, seu filho tem de evoluir até y.... Alguns vão e outros não...e a culpa não é deles.

Apenas o ame independente da evolução dele !

Abs

Eu tenho uma filha de seis anos, nasceu com uma fenda palatina, com 1 ano e meio fizemos a cirurgia e ficou tudo bem nessa parte.  Minha filha atrasou o desenvolvimento com por exemplo começou a andar com 2 anos e meio, e aínda assim teve e aínda tem várias dificuldades motoras. O pior que sinto é que ela não fala quase nada. Eu e minha esposa entendemos ela perfeitamente mas sinto muito quando ela brinca com outras crianças. Já levei em alguns neuropediatras que me mandaram fazer exames e resumindo ela escuta bem, e tem apenas um cisto que não precisa cirurgia na parte esquerda da cabeça. Enfim sem nenhum diagnóstico até agora. Vou tentar outros médicos esse ano e outra fonoaudióloga para ver se consigo alguna evolução esse ano. Apesar de tudo ela ama música e dançar em frente ao espelho, não tem problemas de saúde e está crescendo rápidamente. Como o colega acima disse eu a amo mais que tudo, ela é incrível e tenho boa condição financeira então não me importo muito, mas.sonho muito que um dia ela possa falar ao menos.
Se alguém tiver experiência e puder me orientar eu agradeço.

@Dracula não tem como saber o indicar sem saber o quadro. É irresponsável indicar qualquer coisa.

Excluídos problemas físicos, é bom procurar profissionais especialistas nessa área.
Se ela se comunica já é um ótimo sinal, é trabalhar o como se comunica.
 
Recomendação geral: procure profissionais que expliquem o que está fazendo, que sejam claros sobre os objetivos que estão buscando, qual a expectativa de evolução com as intervenções, que acolha as demandas de vocês e saiba se comunicar com a criança.

Como eu disse acima, tem muita gente nessa área fazendo psicomagia, fonomagia etc.

Não tem magia, o trabalho é bastante técnico: avalia-se as habilidades atuais da criança, estabelece os objetivos no horizonte próximo, as intervenções para chegar lá.
Isso aumenta o quanto consegue ver no horizonte e a partir daí repete o processo.

Tem várias intervenções possíveis. O bom profissional faz o trabalho de ponderar qual a mais importante de ser feita no momento da criança buscando potencializar os efeitos de aprendizagem acumulada.

Meu filho foi diagnosticado com TEA aos 2 anos e meio. Hoje ele tem 5 anos. Inicialmente já te digo que querer diagnosticar o 'nível' de TEA aos 2, 3 ou 4 anos é meio Buchetti, precisa esperar um pouco o desenvolvimento sONcial e cognitivo para saber direitinho quais serão as necessidades especiais e as potencialidades, nenhum autista é igual.

Aos 3 anos procurei uma neuropediatra de referência e obtive dela a prescrição de tratamento multidisciplinar utilizando a metodologia ABA (pesquise a respeito), com duração semanal de, no mínimo, 40 horas semanais envolvendo psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. O convênio quis bancar o que estava no contrato, ou seja, 20 sessões de cada profissional POR ANO. Tive que entrar com medida judicial e consegui garantir o tratamento, que perdura até hj e não sei até quando vai.

O tratamento tem sido muito eficaz, embora tenha exigido muito da minha esposa, que teve que parar de trabalhar para se dedicar a levá-lo às terapias e acompanhar o trabalho dos terapeutas para conseguir dar continuidade ao tratamento em casa.

Ele começou a falar aos 4 anos, durante a pandemia, e por enquanto somente ecolalias (palavras e frases sem função de comunicação específica) e tem um ótimo desenvolvimento motor para a idade. Tem interesse restritivo em música e quebra-cabeças, fica horas ouvindo Bob Marley no youtube sem se cansar. Sabe  contar até trinta, conhece o alfabeto e consegue ler algumas palavras curtas.

Embora estejamos satisfeitos com o desenvolvimento individual, ainda há muito o que fazer no desenvolvimento sONcial, o qual foi severamente prejudicado em razão da pandemia. Outras crianças não entendem as estereotipias (movimentos repetitivos sem função) e os gritos, e ele não sabe como se comunicar com elas e quando tenta normalmente parece 'agressivo' para as pessoas 'normais'. Para tentarmos melhorar isso agora na volta às aulas a psicóloga o acompanhará na sala de aula.

O que posso lhe dizer é que a jornada de quem tem um filho especial não é nada fácil. Exige muito das pessoas que estão em volta e é essencial que todos os envolvidos façam terapia.

Ontem fomos na piscina do condomínio e é muito duro ver os olhares de rejeição das outras crianças e, pasmem, até dos pais de algumas delas. Você tem vontade de protegê-lo e nunca mais ter que conviver em sociedade para não expor a pessoa que vc mais ama no mundo a esse tipo de coisa.

Mas a vida é o que é, e não o que a gente quer que ela seja. Só me cabe amá-lo incondicionalmente, apoiar minha esposa incondicionalmente e lutar para que ele tenha o máximo desenvolvimento individual e sONcial que a sua capacidade permita. O resto não está ao meu alcance. Pensar no ORUTUF é nebuloso, então é melhor focar no presente e nas necessidades de cada momento.

Por fim, só posso dizer que toda a dor, tristeza, angústia, e até porque não raiva, vão embora quando ele me abraça e diz 'eu te amo, papai', 'boa noite, papai'. Não há preço no mundo que pague isso.

Boa sorte a vocês!

Fique firme. Dá uma olhada no protocolo Coimbra e no final da entrevista dele com a Leda Nagle, primeira entrevista. Força

A fala do @LuccaSkywalker foi muito boa e adequada, trabalho com o tea todos os dias, e acredito ser bem complicado já falar o nível nesta idade... pois depende da independência que a criança irá adquirir ao longo da vida.

O tratamento com mais evidências cientificas é a terapia ABA, e os medicamentos somente são utilizados se tiver um sintoma que esteja prejudicando demais (como impulsividade e agitacao).

Procure ter a aceitação, e busque aprender nas terapias, o aprendizado dos pais ajuda muito a criança, e quanto mais cedo iniciar à intervenção, melhor será.

A genética, não necessariamente vc ou a mãe tem o diagnóstico, tem diversos outros fatores

@heisen7

Excelente post. Eu escuto exatamente a mesma coisa de conhecidos que trabalham em escolas. Muitos casos leves, e sempre aumentam o "espectro" cabendo cada vez mais casos. 
Acho estranho 

Fiz o teste agora.

Eu garanto aqui que se eu fizesse o teste no início da adolescência a pontuação seria extraordinariamente maior. Com o tempo aprendemos a lidar com as pessoas para realizar o que interessa. Foi sempre muito difícil, por exemplo, conseguir entender as regras e interações entre os jogadores em um esporte de grupo. Hoje em dia, fácil. E dá para fazer... e fazer bem.

Pelo teste deu para entender melhor o que é ser Aspie.
Meio que já se sabe o que se é. Esse negócio de fazer os testes é mais para saber como andam as classificações dos tempos atuais.
Pelo meu grau de conehcimento atual, é fácil saber quais perguntas (TODAS) falam a favor de Aspie e quais perguntas te levam a ser neurotipicos. O teste é facilmente falseável para um Aspie adulto.

Mas meio que eu sabia que era.... É meio que a mistura de uma pessoa que incorpora as “piadas de português” (entende tudo muito literalmente) assONciada a timidez (sONcial). Como o repertório de piadas e sarcasmos do mundo é limitado, com o passar dos anos, vai-se assimilando. Mas meio que enche o saco e não interessa... Normal a pessoa tirar uma brincadeira contigo e não se perceber que é brincadeira.



De maneira geral, sofremos muito por ser diferentes. O pior sofrimento durante a vida para mim seria participar de grupos sONciais para se conseguir namorada. Existe preconceito. Existem pessoas que SENTEM ÓDIO por você por ser diferente. Tem muita gente que tem INVEJA também. Por mim, encontrar uma Cleiton aqui do site que fale positivamente que não devemos seguir a manada foi muito reconfortador psicologicamente, muito antes de fazer sentido prático. 

Para você meio que entender o que é ser Aspie. Já me identifiquei com grupos políticos, com a nerdalhada... mas é pouco. Tive aversão aos grupos religiosos a maior parte da vida... Hoje em dia com o franco acesso aos estudos filosóficos meio que estudo todas religiões e Cleitons que existem e já existiram. Nunca me identifiquei com times de futebol... NUNCA SENTI nenhumazinha empolgação quando um time de futebol fez um gol. Nunca mesmo, nem se apostar dinheiro e nem por nenhum motivo. NUNCA SOUBE NEM OS NOMES DOS POLÍTICOS. Eles não são pessoas nenhum pouco interessantes apesar todos falarem deles o tempo todo...

Quando o Chaves morreu, assistindo televisão, eu senti aquela tristeza emanando da coletividade naquele estádio de futebol mexicano: “somente um pouco”. Muitas vezes é reconfortante conseguir fazer parte da manada um pouco. 

Se toda a manada estão completamente desesperadas, correndo para um lado em pânico, para mim é fácil perceber que é burrice. A dificuldade é agir como os outros para ir passando batido, (no trabalho, por exemplo), mas sempre dá para perceber as burrices. É espontâneo. Nenhum (ABSOLUTAMENTE NENHUM) medo de errar sozinho e ficar de fora da manada. 

Com o passar do tempo, passamos a entender a relação com as pessoas com muito treino e pelo uso da razão. Apesar de ter a cara de “quetinho”, com o passar dos anos, aprendemos a “manipular” suficientemente os outros... como paquerar, namorar... conseguir o que se quer no sexo oposto. Ainda tem aquela cara de nerd, mas é fácil “passar batido” e aparentar normalidade. No final, as relações humanas são bem superficiais.... Não tenho muito gás para interação sONcial demorada não... Zilhões de piadas pré-prontas e mentirinhas pré-preparadas para serem usadas oportunamente..... Mas é tudo meio racional e planejado, sabe?

Para ser feliz, Basta evitar os venenos da mente: raiva, ódio, inveja... Conhecimento acumulado como Psicologia, Cleiton (mais a Cleiton da Nova Acrópole), e religião budista tibetana mahayana me ajudaram muito.

Pensando em dinheiro, eu ganho muito bem para realidade do Brasil.

Acho que existe um certo exagero em chamar uma pessoa de Aspeger.... Como se fosse uma coisa mais mirabolante do outro mundo. Acho que em toda sala de aula do segundo grau deve ter de 01 a 05 aspies. Alguns deles vão se dar bem na vida, outros não... Outros ninguém nunca vai notar. E eles não vão nem se lembrar da extraordinária maioria dos seres humanos que passaram pela vida deles.... nem positivamente e nem negativamente.

@brunoja,

Tenho um filho de 15 anos com TEA.
Faço minhas as palavras do @LuccaSkywalker.

Se eu puder dar sugestões,além de tudo que ele já falou.
-Priorize sempre a autonomia e independência dele, mesmo que seja mais fácil fazer as coisas por ele.
-Conte para seus verdadeiros amigos o diagnóstico. Compartilhe. Vc terá um apoio maior que imagina.
-Tenha uma mediadora na escola, se vc puder pagar( sei que a lei proibe que a escola cobre, mas se vc for questionar ou falam q nao tem vaga, ou colocam alguém de formação ruim para ficar com seu filho,que não sabe se defender).

Abraços 

@laotzu como eu disse, esse teste não diz nada.
Por esse score, se você fizer os de tdah, altas habilidades, habilidades sONciais, fobia sONcial etc vai ser diagnosticado como positivo em todos eles. O diagnóstico não é feito assim.
Pode até ser que seja, talvez você seja neurodiverso, mas em qual subclasse é outro papo.

Teste de internet mais atrapalha que ajuda.

@anxty ainda bem que vc comentou... Pois tenho opinião parecida...

Devo te confessar que apesar de eu acreditar nas classificações, eu acho a mente humana bem difícil de categorizar, pois cada um é de um jeito muito específico mesmo.

E nem tudo faz muito sentido...

 as categorias não são baseadas na mente humana. É pelo tipo de sintomatologia, possíveis etiologias, intensidade, prevalência, duração dos sintomas e fatores ambientais e culturais. É complicado fazer diagnóstico desse tipo.
Não existe instrumento para avaliar a mente.

@anxty diz aí...

Uma pessoa que nunca conseguiu sentir absolutamente nada sobre futebol no Brasil tem que ter alguma coisa, não acha? Toda sua família lá torcendo e vc se fazendo que torce por alguma coisa... Desde que nasci é assim. Hoje em dia não me faz falta esse distanciamento e até me faz bem.

Todo mundo se levanta no gol e você fica lá parado.
”Nossa! Será mesmo verdade que as pessoas sentem isso?”

Existe aquele nível Copa do Mundo, que você sabe que todas as menininhas estão lá.... Aí vc pensa.... “Nossa! Eu tenho que conseguir me interessar por isso e deixar de ser chato.”
Aí a gente vai fingindo...
Mas é muito efêmero... entendeu?

Interessante é que, nos dias de hoje, se eu tivesse de ir por algum motivo, eu me agradaria pois não teria a maior parte da ansiedade sONcial da adolescência e da fase de adulto jovem.

A melhor coisa do mundo é que minha mente é blindada para política.
É uma benção.

Eu não consigo nem saber que ela existe.

@laotzu às vezes é melhor tirar um tempo e buscar ajuda de um profissional. Você tá escrevendo textão e tirando conclusões universais, abstratas, sobre um tema que não conhece bem. É perigoso isso, uma vez que você forma a opinião, ela molda seu pensamento, limita seu campo de visão e restringe as premissas do seu raciocínio. Diagnóstico é coisa séria. 

Cara, eu consigo te afirmar com 100% de certeza, sem nenhuma dúvida, e com a convicção que o bastter tem em falar que EuTôF... é lixo.
Gostar ou não de futebol não é indicador nem sintoma de nada.
Procura um psi bom, que saiba avaliar essas coisas direito e que saiba Conversa e contigo sobre o que é neuro diversidade que tu vai ganhar mais.

É porque eu levo as coisas na brincadeira.... para gerar discussão...

Foi mal...

Nem pretendo chegar ao conhecimento dos profissionais da área. Que vem bem mais casos, tem nível de formação específica muito superior...

Só estou aproveitando o sigilo de um avatar de cachorrinho para ir soltando o verbo...

@brunoja Eu tenho 40 anos.

 

Aos 38 recebi o diagnóstico de Síndrome de Asperger. Hoje nem se usa muito este nome por questões que envolvem até política, o que não vem ao caso. Espectro Autista foi o nome que substituiu o primeiro termo. 

 

Olha, o que posso dizer é que a 10, 20, 30, 40 anos atrás nem era muito comum este diagnóstico e meus pais conseguiram me dar o suporte necessário (sou muito grato) mesmo sem saber o porque de eu ter minhas diferenças que mais se encaixam em características individuais. 

Hoje temos muito material sobre isso, livros online, e está mais tranquilo de se inteirar sobre o assunto. 

Talvez, fora de casa (escola, clube, trabalho..) possa ser o local onde pessoas terão menos paciência, mas como bem aprendemos aqui (e não vale só para investimentos) o mundo não é justo. E francamente cada desafio aguçará mais a mente de quem tem essa síndrome e no final das contas, estamos todos em fase de aprendizado nessa brincadeira que se chama vida. 

 

@BiffTannendobem parabens pela atitude

@BiffTannendobem