Saudações, meus caros!
Esses dias percebi que estou deixando passar uma oportunidade e gostaria de compartilhar as minhas descobertas porque acho que mais alguém pode se beneficiar.
Primeira opção:
Um amigo meu arrumou um emprego meio período de desenvolvedor, sem precisar largar o emprego principal já que pode trabalhar a noite, onde pagam para ele estudar. Ele me explicou que as empresas que desenvolvem software tem uns Programas de Formação (dá pra achar com esse nome no Google e LinkedIn) onde contratam pessoas com zero experiência, pagam um salário razoável, treinam a pessoa por um tempo, geralmente 6 meses, e depois contratam como desenvolvedor júnior. Achei uma excelente oportunidade de trocar de carreira já que não é necessário largar o emprego. Agora vem o problema: no momento nenhum desses programas de formação está aberto para inscrição e esse é fácil de resolver, só ter paciência e esperar. Mas... Eu sou engenheiro e fui promovido esse mês a líder do setor na empresa que trabalho. Se eu entrar num desses programas de formação o salário (e o tempo) durante o treinamento e logo após a formação não justifica eu largar meu emprego atual.
Segunda opção:
Achei um curso de desenvolvedor full-stack (aquele que faz a parte que o usuário enxerga e parte que ninguém vê e faz tudo funcionar). A diferença entre esse e a opção anterior é que esse você tem que pagar. O diferencial é que você só paga depois que arrumar emprego e estiver ganhando um salário determinado, esse tipo de cobrança se chama ISA - Income Share Agreement e vários cursos de programador tem essa opção. O curso que vi, além de te ensinar tudo pra entrar no mercado de desenvolvedor em 9 meses, ajuda você a procurar emprego, montar um portfólio, montar um currículo e eles designam uma pessoa específica pra te treinar para as entrevistas. A estatística deles é boa, todos os alunos conseguem emprego em até 3 meses depois de se formar. O problema desse é que, mesmo sendo um curso noturno e sendo possível conciliar com o trabalho, eu não consigo conciliar com o meu porque faço muitas viagens e horas extras.
Terceira opção:
Fazer o portfólio sozinho. Isso toma um pouco mais de tempo, claro, mas é de graça. Só não é melhor que a primeira opção, só que é o que meu atual trabalho me permite fazer. A estratégia é o seguinte: mapear as linguagens e conhecimentos que as empresas precisam através das ofertas de vagas, desenvolver um portfólio que demonstre esses conhecimentos.
Pela breve pesquisa que fiz as linguagens de interesse podem ser, mas não se limitam a:
Frontend:
• HTML
• CSS
• JavaScript
• React
• Jest
Backend:
• Node
• Typescript
• MySQL
• AWS
• FireBase
É bom saber também:
• Java
• Python
• SQL
Projetos para se ter em um portfólio:
• Editor de texto rich text
• Monitor de atividades da CPU
• Aplicativo para ouvir música
• Calendário com agenda e lista de tarefas
• Filtrar e mostrar repositórios do Github (ferramenta de pesquisa)
• Usar uma API de algum lugar pra alguma coisa
• Programar sua própria API
• Uma página web com um catálogo de produtos (por exemplo, um restaurante)
• Programar um e-commerce com carrinho de compras
• Página para apresentar seu portfólio
• Fazer seu próprio jogo multiplayer
• Apresentar dados com ferramentas gráficas (barra, scatterplot, heatmap, treemap, linechart)
• Fazer um jogo (Space Invaders, Frogger, Breakout, Memory Game, Whack-a-Mole)
Compartilhado o que sei, peço agora que contribuam como puderem e deixo abaixo um post do @ThiagoDV sobre como usar o LinkedIn para as pessoas conhecerem seu trabalho e virem te oferecer vagas de emprego.
Quem não é visto não é lembrado, ou como você pode criar uma renda extra repassando conhecimento - #VAILÁEFAZ! - Bastter.com