Qual o Equilíbrio entre Trabalhar e se Divertir?
comentada em 29/03/2023 15:15

postado por @Paulo em 26/03/2023 08:24

Cara, em questão de tempo, mesmo para pacientes em Burnout, ter 8~10h por semana para cuidar de si e tomar decisões de bem estar já é o suficiente.
Especialmente se for em blocos grande de horas. Entre 3 e 5h contínuas de tempo.

Na questão de dinheiro, se acaba verde no final do mês tá tudo bem.
Até pq como não sou CLT eu recebo de forma erratica.

Então não adianta muito eu querer controlar o que eu não controlo. Meus gastos com diversão não variam muito, independentemente do que eu faça.

Se tenho compra extraordinária (óculos, tv, viagem, revisão do carro, material escolar) eu tiro da RE.

Então eu deixo lá, vou juntando, quando eu vejo que tem dinheiro sobrando (que pode ser 1x por mês, ou depois de 3 meses) eu faço alguma coisa.

Que pode ser recompor a RE, ou investir.

Não é o jeito mais "certo" de investir, mas como eu não tenho salário "certo" de fato, é o que funciona pra mim.

postado por @sardiman em 26/03/2023 13:28

Tenho um valor fixo mensal que reajusto com a inflação todos os anos.

Ainda tenho aportes adicionais 2x no ano junto com o bônus. Esse eu pondero entre demandas da família, reserva pra trocar o carro e BS.

Depois de poupar e pagar as contas fixas gastamos todo o resto. O que sobrar (nem sempre sobra), doamos, damos presentes ou fazemos algum passeio não planejado.

Obs. Sou CLT

postado por @buy_and_nemo em 26/03/2023 14:11

Eu aporto uma porcentagem do salário bruto e o que sobra na conta no fim do mês deveria gastar comigo (não precisa ser no mesmo mês)

Acontece que depois de 2-3 meses o valor acumulava e acabava jogando para o aporte. Estou me policiando para o que sobra ficar em uma conta separada e gastar sem culpa, sei que é ruim dar nome ao dinheiro mas foi a forma que achei para gastar "sem culpa"

postado por @Mauro em 26/03/2023 09:13:59

isso é verdade, receber de forma variável muda tudo.

eu tenho um fixo "pequeno" por mês e o resto vai entrando doido, às vezes um bico extra, umas aulas a mais etc....

por isso de x em quando faço umas contas pois nem sei se falta ou sobra, hehehehe....

postado por @Paulo em 26/03/2023 09:22

Quando a coisa é erratica não adianta pensar no curto prazo, é pior que decidir a hora da chuva no verão.

Mais fácil olhar pro céu e ver se tem nuvem.
Por isso que eu disse, se eu olho, e vejo que a coisa tá na linha do verde, tá tudo bem.

Tem tanta coisa que influencia minha renda que se eu tentar planejar mês a mês eu vou ficar maluco.

Quando penso semestral ou anual fica muito mais fácil de mitigar as variações.

A RE é o que segura a bagunça no meio. 

postado por @Paulo em 26/03/2023 08:24

Cara, em questão de tempo, mesmo para pacientes em Burnout, ter 8~10h por semana para cuidar de si e tomar decisões de bem estar já é o suficiente.
Especialmente se for em blocos grande de horas. Entre 3 e 5h contínuas de tempo.

postado por @CATJ3 em 26/03/2023 09:45
 
Paulo, 8-10h em dias úteis ou considerando também final de semana? São as ilhas de bem-estar, né?

postado por @Sentinella em 26/03/2023 15:05

Pago as contas fixas e aporto o restante, cartão de crédito sempre no mesmo valor e vou indo. Mês a mês, sempre a mesma coisa, mesmos gastos, bem previsel. Sou CLT e empreendedor.

postado por @BrandonLee em 26/03/2023 15:08

No meu caso é % da renda líquida do meu salário. Entre 20 e 25% do que ganho vai pra diversão, principalmente para a "poupança viagem".

postado por @HugoraTruta em 26/03/2023 15:28

Faço uma estimativa de gastos do mês e tiro uma porcentagem do que sobra para aportar.

Em caso de imprevistos ou previstos (por exemplo, IPTU, IPVA) se necessário tiro da RE

postado por @Rincewind em 26/03/2023 15:57

Não sou exemplo pra nada, mas vamos lá.

Eu trabalho muito, de 72 a 84 horas/semana. São horas intensas de trabalho, não tem muito espaço de descanso nesse meio tempo.

Em geral, minha reserva de emergência fica “parada” pois consigo absorver grande parte dos gastos atípicos no salário do mês. Eu deixo o valor do meu carro lá “parado”, que foi o valor que estipulei como “segurança” pra mim.

De vez em quando eu pego o excedente e gasto com viagens.
Ou quando vou ter um gasto extra previsível, por exemplo trocar a geladeira ou coisa do tipo, eu organizo para trabalhar mais um pouco para “comprar” aquilo.

Novamente não recomendo pra ninguém, minha rotina é difícil e meu trabalho também. Felizmente é uma profissão que não tenho conflitos de interesse / éticos / morais: eu literalmente ganho dinheiro para salvar vidas (sou emergencista). Obviamente existem atritos no trabalho, quase sempre relacionado com a quebra da expectativa do paciente/familiares (em geral desejam coisas que não são o melhor para saúde do paciente). Tem também o fato de eu ser bom no que eu faço, isso facilita muito, pois o esforço se traduz em valor palpável/visível.

Obviamente que só consigo isso devido à minha base familiar top das galáxias (esposa maravilhosa, filhos também, pais/sogros que topam ajudar quando preciso). Esse reconhecimento eu devo ao Paulo pois eu achava que era “o fodão” imune a burnout mas a verdade é que eu tenho uma rede de apoio muito boa mesmo, mérito é só deles.

Também ressalto que essa rotina não é eterna, em 3 anos eu reduzirei minha carga de trabalho para ficar mais “humana”. Novamente, agradeço ao Paulo pois ele que me tirou da ideia de viver assim por muito tempo: a gente consegue trabalhar muito desde que tenha prazo.

postado por @Mauro em 26/03/2023 11:44:36

""Pago as contas fixas e aporto o restante, cartão de crédito sempre no mesmo valor e vou indo.""

alem de "contas fixas e aporte" não tem mais nada com o qual vc gasta?

seria neste espaco entre a obrigacao e o aporte que que esta a duvida.

postado por @Sentinella em 26/03/2023 13:12

O que eu gasto está no cartão, aporte pra mim não é obrigação, ele tem que existir. Por exemplo, viagem com a família, simplesmente viajo, vai estar no cartão, se der, aporto, se não der, não deu. Não tenho uma regra para gastar e aportar!! Única coisa é que por ano, o patrimônio deve aumentar.

postado por @TMTR em 26/03/2023 18:20

Boa tarde, Mauro!

Os meus últimos anos foram bem mais equilibrados na relação trabalho-lazer. Consigo hoje ter tempo pra me dedicar a minha família, de passear com meu cachorro mesmo na hora do almoço, sair pra jantar ou tomar uma cerveja com minha esposa e amigos sempre que queremos.

Em relação às finanças, eu aporto o que sobra. A diversão e viagens são, pra gente, gastos tão prioritários quantos os custos fixos. Meu trabalho me faz viajar bastante e, para alguns lugares, eu levo a minha esposa, que com o trabalho on-line, consegue acompanhar e aí estendemos o fim de semana. Isso ajuda bastante e por isso conseguimos viajar com bastante frequência.

Comer fora de casa também é outro gasto relevante no nosso orçamento e a gente usa algumas estratégias pra fazer isso mais barato, como ir a restaurantes que não cobram rolha e levar o vinho de casa, por exemplo.

A partir do próximo mês, os meus rendimentos fixos vão cair, porque decidimos que eu ficar 50% no meu CLT pra ver se amplio meu trabalho PJ. No momento, no entanto, estou sem nenhum contrato no PJ. De qualquer forma, o CLT e a renda passiva pagam as contas mensais e é possível que a partir de agora a gente tenha que dar uma apertada no sinto se minha renda PJ não voltar a ser relevante.

Ano passado, o PJ foi responsável por 40% da renda total, CLT 30% e renda passiva 30%. A ideia é que este ano o CLT represente bem menos e que a PJ aumente, mas isso não está no meu controle. E aí, claro, se tivermos que cortar, será primeiro nos aportes e depois na diversão-lazer.

postado por @fuderosodaesquina em 26/03/2023 17:23

Cara, p quem recebe variável acho que é pagar as contas, recompõe RE e aporta o restante. 
Lazer, viagem, p mim tudo tá na RE.
Esse 'restante' até p quem recebe fixo é variável pois as despesas vão oscilando. Eu estabeleci um valor abaixo da média desse restante como aporte mensal e se o valor que sobrar for muito acima(férias, 13°, bônus....) eu aporto o valor que estabeleci e o resto boto em Tesouro Selic. Eu faço isso p não pensar muito no que fazer com essa 'sobra'. A sardinhagem pode me dominar.
Tb não dá p ficar Zé Continha de RE. Estabeleceu um corolla (150mil) não precisa soltar a franga se está em 149 ou 151. Corrige no mês seguinte e segue a vida.

postado por @DATA3 em 26/03/2023 23:25

É uma preocupação constante minha ter períodos em que fico em casa com a família ou me exercitando. 
Não tenho valor fixo.  Pago as contas e aporto o que sobra uma vez por mês.  
O equilíbrio entre aportes X gastos em lazer é um aprendizado constante, eu acho.  
Abraço, Mauro! 

postado por @miotto2021 em 27/03/2023 00:52

Quanto ao trabalho: eu trabalho pouco. Em resumo trabalho 1 dia e folgo 4. 
Já trabalhei muito - de 12 a 14h por dia.
Então já vivi os 2 extremos.
12 a 14h por dia não te sobra nada para lazer e família. Só de transporte gastava umas 4h por dia...esquece...é insano

Mas muito tempo livre também pode ser uma cilada. Às vezes passava dias sem fazer praticamente nada. Então há que se planejar seu dia para que você tire o melhor proveito dele.

Quanto ao investimento: tento investir de 20 a 25%. Salvo quando há viagens ou outros gastos extraordinários. Mas em regra é isso 

postado por @HUMANO em 27/03/2023 06:24

Mauro  
Qual é o equilíbrio entre trabalhar e se divertir?
R: Depende de tanta coisa. O meu atual trabalho eu fico 12 horas(Folgo alguns dias). Aqui tem dias que eu mais me divirto do que em casa na folga. E tem dias que eu me pergunto o que eu estou fazendo aqui.  Diversão, lazer e tempo com a família não são a mesma coisa. Podemos ter os três juntos ao mesmo tempo. Agora diversão você pode ter até sozinho navegando no celular enquanto aguarda alguma coisa ou conversando com os colegas de trabalho na hora do almoço. Acredito que o equilíbrio vem de você manter e controlar o horário para começar e terminar o seu trabalho. Esse negócio de entrar para trabalhar e não colocar um horário limite para sair é a falta de equilíbrio. Se você também só quer diversão e esquece das suas responsabilidades, é ruim também.

Como vcs sabem o quanto trabalhar para aumentar o patrimônio e o quanto gastar o que ganham no trabalho para se divertir?
R: Sou CLT.  Não trabalho principalmente para aumentar o meu patrimônio. O faço para sustentar minha família e eu. Olho o extrato bancário e o do cartão para saber se o orçamento está no verde ou no vermelho.  No vermelho eu tento rever os gastos. Se manter assim uma constante com gastos essenciais, eu tento mudar para um emprego melhor ou fazer mais HE. Até lá fico na RE. Porém nos últimos 5 anos eu consegui me equilibrar e o coloquei as seguintes metas para aumentar o meu patrimônio: guardar tudo que forem extras: HE, 13º e férias. Só vivo dos salários mensais. Até agora, mesmo com a inflação recente, tem dado certo.

Vcs tem um % fixo para aportar ou valor fixo mensal?
R: Não. Isto me deixaria muito ansioso quando não desse certo. Eu coloco uma porcentagem anual para criticar a minha capacidade de aporte e controle de gastos. Comecei há cinco anos atrás. Teve ano que trabalhei muito e aportei 45% do que recebi do líquido. Outros menos de 20%. Como respondi acima, eu tento aportar pelo menos tudo aquilo que é extra ou variável na minha renda como empregado.

Varia de acordo com a situação atual ou com os objetivos imediatos? 
R: Pra mim situação atual e objetivos imediatos são a mesma coisa. Sim, é claro que varia com a situação atual. Se o mês aperta em contas e cartão, eu gasto tudo o que eu ganhei e até corro para a RE. Nos outros meses eu reponho a RE e depois eu volto a aportar.

Além de tudo isso eu corrijo a RE de acordo com minha inflação anual. Tipo se minha RE tem que cobrir 6 meses dos meus gastos médios, eu a reponho conforme estes gastos se demonstraram no último ano. Diversão e lazer, eu me critico no final do ano se eu aproveitei bem ou se só trabalhei e esqueci do resto. Quanto a prática de esportes eu prefiro olhar o BS Saúde(Excelente!).

postado por @Lodbrok em 27/03/2023 05:59

Pra ser sincero, eu não sei direito como eu faço. Acho que é uma mistura de tudo que falaram acima. 
Como sou profissional liberal, não tenho salário fixo, apesar do meu faturamento ser mais ou menos estável. Também não tenho dia fixo para receber, é meio distribuído durante o mês, então isso confunde um pouco. 
O que eu tento fazer é manter meu custo de vida estável sempre. Minha família e eu gastamos mais ou menos sempre a mesma coisa (gastos com lazer inclusos) e o que sobra eu aporto lá pelo dia 20 que é quando já paguei todas as contas do mês. Eu faço uma conta de padeiro para ver o que preciso deixar na conta até o próximo recebimento e aporto o resto. Se sobra muito pouco, eu mando pra RE mesmo e quando começa a ficar em excesso eu faço tipo um “aporte extra”. 
Sempre reinvisto todos os proventos, essa é praticamente a única “regra”, sempre no que o BS manda. 

Não tenho 13o, férias e bônus, mas em alguns meses a demanda aumenta muito e o faturamento aumenta. Nestes meses eu aproveito para aportar mais e dependendo do valor costumo mandar metade pra RE (ou Tesouro Direto se a RE já estiver “cheia”) e metade pra aporte. 
Se estou planejando viagem com a família ou algum gasto extra, vou aportando na RE ou Tesouro Selic até acontecer o gasto. 
Meu objetivo é ter o patrimônio crescendo sempre, mas eu tb não acompanho mês a mês pq ficaria ansioso.

É mais algo que vou percebendo se “estou aportando mais que resgatando ou o contrário” durante o ano. 

postado por @R_Marioto em 27/03/2023 13:22

tenho um mínimo que separo para aportar todo mês, mas não tenho um limite. Toda grana extra que entra fora do "salário comum" eu e minha esposa ja decidimos que também vai para aporte. E se eu vejo que no mês os gastos foram abaixo da média e sobrou mais graninha mando pro aporte também.

postado por @R_Marioto em 27/03/2023 08:22

tenho um mínimo que separo para aportar todo mês, mas não tenho um limite. Toda grana extra que entra fora do "salário comum" eu e minha esposa ja decidimos que também vai para aporte. E se eu vejo que no mês os gastos foram abaixo da média e sobrou mais graninha mando pro aporte também.

postado por @k007 em 27/03/2023 10:39

Situação atual e temporária
Eu usei a pandemia de uma forma diferente, já vou avisando que sou meio do contra
Meta, aporte máximo, mínimo 50% dos recebidos no mês
"Cortei" quase a zero os lazeres pré pandêmicos como viagens a torta e direito, barzinhos, restaurantes
Foquei forte no esporte e alimentação saudável, só para ser do contra, enquanto a galera se esbaldava na cachaça das lives pandêmicas, eu saía para correr e caminhar nas estradas vazias por horas, no jejum mesmo
No esporte, cortei surf trips e foquei no surf no quintal com amigos, aproveitei o home office por exemplo e  mudei para a praia
Resultado: recorde de aportes, uma das melhores saúdes da vida, a maior frequência de surf da vida (meu esporte favorito)

Próxima meta é manter esse nível de aporte com uma segunda fonte de renda que eu consiga me divertir também

postado por @FlyCavok em 27/03/2023 12:37

k007 a impressão que eu tenho é que quem surfa não se importa com picuinhas e bens materiais. Meio que essas coisas se tornam bobagens. Correto ?

Pq não tornar essa situação permanente?

Essa outra fonte de renda não vai detonar com teu tempo livre ?

postado por @FlyCavok em 27/03/2023 12:37

k007 a impressão que eu tenho é que quem surfa não se importa com picuinhas e bens materiais. Meio que essas coisas se tornam bobagens. Correto ?

Pq não tornar essa situação permanente?

Essa outra fonte de renda não vai detonar com teu tempo livre ?

postado por @k007 em 27/03/2023 18:37
Pode ser que exista isso, mas pelo menos no meu círculo de amizades do surf, CLT são minoria

É a mesma coisa que dizer que surfista proteje a natureza, meio balela, a nossa essência é explorar novos lugares, normalmente queimando bastante combustível, fazendo pranchas descartáveis e emporcalhando os lugares. A gente não joga o lixo no chão, mas levamos um monte de plásticos, químicos e não trazemos de volta. É confortante falar que somos os protetores da natureza.
Para mim esse modo atual não combina com o surf, normalmente o surf tem hora definida em SP, principalmente nas primeiras horas do dia, então só dá para surfar mesmo no verão, quando a ocorrência de ondas são menores. Aí a gente começa a querer sempre mais, a tentação é grande para quebrar regras de horário do trabalho.

A segunda fonte de renda é para ser algo divertido, para aprender mesmo, não é para ser um importunio na vida

postado por @guisouzaps3 em 27/03/2023 20:57

Acho que é interessante reservar um %
Faço isso aqui, investir um % minimo é obrigação tanto quanto pagar as contas.
E tem uma faixa variavel que oscila conforme as fases. 
Por exemplo, durante a pandemia, o aporte tava ligeiramente maior devido as restricoes de viagens. Esse ano to tirando o atraso disso e dai tem mes que o aporte é menor do que o de 1 ano atras.
Isso sempre sem comprometer o minimo. 
É o que funciona pra mim. 

postado por @benjamin_ em 27/03/2023 23:40

acho q algo proximo ao ideal seria:

fase 01 : morando com os pais e já ganhando bem (só pra quem pode)
20% aporte + div
20% gastos
60% investimento em si

fase 02: virando adulto em formaçao de patrimonio

20% aporte + div
20% investimento em si
60% gastos

fase 03: dividendos igualam o aporte

aporte só dividendos
20% investimento em si
20% lazer extra
60% gastos

fase 04: dividendos dobram o aporte

50% dos dividendos reinvestidos

resto gastar

possibilidade de parar de trabalhar (rsrs)

---

agora acordei, vou trabalhar

postado por @Mauro em 27/03/2023 23:16
acho saudável este equilíbrio de compensar quando está bom ou ruim. 

postado por @Lodbrok em 28/03/2023 05:54
Mauro não sei se eu entendi certo o que vc falou, mas se entendi, esse é um ponto interessante 

Quando o stress do trabalho aumenta muito por aqui, nós (minha esposa e eu) costumamos gastar um pouco mais com lazer, principalmente restaurante ou cinema, coisas assim. 
Ela sabe levar as coisas de uma forma mais “leve” que eu, que sou mais ansioso.

Quando estou numa fase de stress eu tenho a tendência de me isolar e ir virando um ermitão, então isso acaba sendo importante para distrair e para tirar o foco da ansiedade.  

postado por @Ostinato em 28/03/2023 10:04

Eu tenho uma tendência a poupar demais e relutar ou ficar refletindo excessivamente quando preciso fazer uma compra maior. Claro que ser solteiro e não ter filhos "contribui" para esse comportamento poupador.

Algo que me ajudou nesse sentido foi a sugestão do Mille: aportar todo mês 20% ou 30% da soma do salário + dividendos (eu uso 30%) e gastar o restante, 80% ou 70%. Dessa forma, ao longo do tempo, você se obriga a poupar mais e gastar mais ao mesmo tempo.

É simples e genial ao mesmo tempo, para mim foi o que funcionou e tirou a minha ansiedade de ficar querendo poupar tudo. Não sigo a risca mas tenho como um parâmetro: se consegui investir no mês os 30% da soma do salário + dividendos, fico tranquilo para gastar o restante. Se não tenho no que gastar, envio para a RE e utilizo mais pra frente em viagens a lazer.

postado por @R_Marioto em 29/03/2023 09:38

Mauro  

Sobra sim, apesar de eu e minha esposa sermos bastante caseiros, tentamos ao menos viajar uma vez ao ano.

Há um tempo atrás aqui onde moramos (Vale no Paraíba) começou uma febre do pessoal andar de bike, com isso surgiram MUITOS locais de "café" em sítios, fazendas ao pé da Serra da Mantiqueira onde o pessoal ia pra fazer trilha e parava para prosear, comer..

Nós aproveitamos isso pq gostamos muito de serra, fazenda e cada fim de semana vamos em um lugar conhecer e tomar um café da tarde. São passeios simples, não tão longe de casa, mas que nós dois gostamos muito.

postado por @LeBimbo em 29/03/2023 10:56

Cara, eu tenho 3 filhas muito pequenas, e minha esposa está grávida do 4º. Pra mim, o "recurso" escasso acaba sendo realmente tempo e não dinheiro, porque entre trabalhar e dar atenção a elas sobra pouco tempo livre ao longo do dia. E com funcionária pra ajudar a casa fica com uma pessoa estranha, e isso tem algumas desvantagens que só na prática você percebe. Não sei se responde ao cerne da sua dúvida, mas no fim das contas é uma questão de tempo livre e não de dinheiro...
Eu poderia ter a grana do Elon Musk, e ainda assim não teria como tirar 15 dias pra ir passear na Europa.

postado por @Allejo_dos_Investimentos em 29/03/2023 14:03

Eu achei interessante esse tópico do Mauro, porque acredito que é uma dúvida bem comum. Eu particularmente tento estabelecer um percentual do meu salário para aportar, mas confesso que nem sempre consigo seguir à risca. Às vezes aparecem gastos extras que não dá pra evitar, como problemas com o carro ou despesas médicas, e aí acabo tendo que ajustar o aporte. Mas em geral, tento manter um percentual fixo para não me perder nas contas.

Com relação aos gastos com lazer, eu tento não exagerar, mas também não sou muito rígido. Afinal, trabalhar só pra juntar dinheiro sem aproveitar a vida não faz muito sentido, né? Então, procuro equilibrar o aporte com os gastos de lazer, e sempre que possível, tento encontrar opções mais baratas pra me divertir, como passeios em parques e museus gratuitos.