Inteligência artificial
comentada em 16/10/2023 06:28

Você tem que se adaptar para sempre estar à frente da sua competição. O bom é que a competição na média é preguiçosa e não quer se atualizar. O que está por vir trás muitas oportunidades, mas estas oportunidades serão aproveitadas por quem se preparar e estiver à frente.
Defina o que você quer no futuro e crie um plano para atingir. Não tentar não é uma opção.

Eu gostei muito de uma frase que ouvi na engenharia: " o engenheiro não será substituído por IA. Mas o engenheiro que não usa será substituído pelo engenheiro que usa IA."

Livro Sonho mais ou menos Grande - Revisado 2022

@oitentavinte,

Existem alguns livros interessantes que podem te dar algumas ideias sobre como usar IA ao seu favor, alguns mais práticos e outros téoricos.

Eu indico: Trabalho na Era da AI - Ravin Jesuthasan ou 2041

IA é ferramenta
incorpore a ferramenta no seu leque de ferramentas possíveis e você continuará relevante de alguma forma

só fica para trás quem tenta lutar contra ou espernear enquanto o mundo muda; incorporando a ferramenta no seu trabalho, você se torna parte da mudança

e não se esqueça que no fim, a IA só é tão boa quanto o treino que ela recebe. Se você aprender a desenvolver e treinar IA para seu negócio, estará na frente de quem depender de IAs mais generalizadas

Marketing em 2023?
1- topo do google
2- perfil bem construído no instagram
3- tráfego pago em cima de boas fotos/boa produção de conteúdo.

Nunca foi tão fácil,
Nunca foi tão difícil.

Eu estou estudando essa área agora e o que eu vejo é, assim como o Autocad reduziu o numero de desenhistas E MUITO , entre outros milhares de exemplos ,a IA está aí e vai realmente reduzir mão de obra em quase tudo. O que acho é que antigamente empresas poderiam se dar ao luxo de evoluir mais "lentamente" e ir se adaptando, hoje essa evolução terá de ser muito mais rápida. Mas como o colega comentou, se você já está entre os que pensam nisso você está a frente da GRANDE maioria. Acho que o receio é normal! Só tenta focar em estar a frente da concorrência,  com investimento constante, sugiro tirar uma parte do "faturamento" só para isso, define uma porcentagem e tenta focar tanto em tecnologias quanto mão de obra, consultorias. Se no orçamento não couber por enquanto, daí é contigo!

Compreendo suas preocupações e inseguranças diante das rápidas mudanças na tecnologia e no campo do marketing. É natural sentir-se assim, mas lembre-se de que você não está sozinha nessa situação. Muitas pessoas e empresas enfrentam desafios semelhantes ao se adaptarem às mudanças tecnológicas e ao cenário em constante evolução.

Aqui estão algumas sugestões que podem ajudá-la a enfrentar esses desafios e encontrar caminhos promissores para o futuro da sua empresa de marketing:

Aprendizado Contínuo: Sua abordagem de dedicar 1 hora por dia para estudar é uma ótima maneira de se manter atualizada. A tecnologia está em constante evolução, mas o aprendizado contínuo pode ajudá-la a acompanhar as mudanças. Certifique-se de explorar uma variedade de recursos, como cursos online, workshops, webinars e livros para ampliar seus conhecimentos.

Adoção Estratégica de Tecnologia: Em vez de ver a tecnologia como uma ameaça, tente adotá-la como uma aliada. Automatize tarefas repetitivas e rotineiras para economizar tempo e recursos, permitindo que você se concentre em atividades mais estratégicas e criativas.

Criatividade e Pensamento Crítico: A tecnologia pode complementar suas habilidades criativas e de pensamento crítico. Use ferramentas e plataformas tecnológicas para gerar ideias, analisar dados e tomar decisões informadas. A tecnologia não substitui a criatividade humana, mas pode aprimorá-la.

Especialização vs. Generalização: A escolha entre ultraespecialização e ultrageneralização depende do seu nicho de mercado, recursos e objetivos. A ultraespecialização pode permitir que você se torne uma autoridade em um nicho específico, enquanto a ultrageneralização pode permitir que você alcance um público mais amplo. Avalie suas capacidades e oportunidades antes de tomar uma decisão.

Acompanhe as Tendências do Mercado: Esteja atenta às tendências emergentes no seu setor. Isso pode ajudá-la a identificar oportunidades antes dos concorrentes e a ajustar sua estratégia de acordo.

Flexibilidade e Agilidade: A capacidade de se adaptar rapidamente é fundamental. Mantenha uma mentalidade flexível e esteja disposta a ajustar sua abordagem à medida que as circunstâncias mudam.

Networking e Parcerias: Conecte-se com outros profissionais do setor, participe de eventos e fóruns de discussão, e considere a possibilidade de estabelecer parcerias estratégicas. O compartilhamento de conhecimentos e experiências pode ser valioso.

Monitoramento de Concorrência: Observe o que seus concorrentes estão fazendo e como estão se adaptando. Isso pode fornecer insights sobre o que está funcionando e o que não está.

Resiliência: Lembre-se de que os desafios são uma parte natural do crescimento e da evolução. A resiliência é uma habilidade importante para enfrentar as adversidades e sair mais forte delas.

Quanto à rapidez com que você precisa se adaptar, não há uma resposta única. Isso depende das circunstâncias específicas da sua empresa e do seu setor. O importante é manter-se consciente das mudanças, estar disposta a aprender e ajustar sua abordagem conforme necessário. Seja paciente consigo mesma e lembre-se de que a jornada de adaptação é contínua.

Você está pensando em como você vai vencer a máquina. Se o seu plano é dar cabeçadas contra a tecnologia até um dos dois ceder, você não vai vencer mesmo. Em nenhum cenário possível.

Entretanto, o que você deveria estar se perguntando é como colocar a máquina pra trabalhar pra você. Ao contrário do que os filmes mostram, IA não é a skynet e tem uma agenda para te destruir, ela é apenas uma ferramenta que dá uma vantagem para quem souber usar ela.

Pense nas pessoas nos anos 80 que se sentiram assustadas com essa coisa de "computador" (com efeito, estavam tão assustadas que isso deu margem a todo um genero literario distópico tecnologico, o cyberpunk, mas isso é outro assunto) e decidiram que iam "enfrentar" a tecnologia fazendo as coisas do jeito que estavam fazendo ao invés de usar a ferramenta a seu favor. Parece uma ideia fadada ao fracasso escolher deliberadamente ser uma peça de museu, mas esse é exatamente o ponto que estamos agora.

Vc não luta contra a ferramenta. Você usa ela ou espera alguém que use fazer o mesmo que vc faz só que mais rápido e mais barato.

precisei de um trabalho de marketing e contratei um desses carinhas bom de internet pra me ajudar. o cara sabia tudo de chatgpt, IA, e etc. 

No final do trabalho eu fui entender que essas habilidades dele o tornavam um grande COPIADOR. você olhava o trabalho e ficava claro que não tinha nenhum valor agregado, diferencial, nadica de nada.

O mais interessante é que eu o demiti achando-o um burrão, e ele achando a mesma coisa de mim.

Ao final do trabalho, o péssimo resultado obtido favoreceu minha versão.

Olha, sobre sua preocupação, eu posso tentar te ajudar com três comentários. O primeiro é sobre a tecnologia que te preocupa, o segundo é sobre a natureza do trabalho e o terceiro é sobre a própria preocupação.

Sobre a tecnologia, andei estudando recentemente um pouco mais sobre machine learning e inteligência artificial.

Apesar da aparência surpreendente (afinal, ela já está "conversando" com a gente, né?), na verdade há uma série de limitações nessas novas tecnologias.

Elas aprendem, mas no sentido de descobrir padrões, sabe? Pegar algo que já existe ali e fornecer o feedback. Mas elas ainda estão longe de exercer uma criatividade maior, quer dizer, de entender o contexto fora do "mundo" dela, identificar necessidades e gerar soluções.

Pode haver algum salto tecnológico imprevisível, claro, mas por enquanto, seguido o movimento inercial, parece mais uma "revolução" tipo a invenção dos smartphones que uma tipo exterminador do futuro.

Quanto ao segundo comentário.

Supondo que a AI seja realmente algo extraordinário, que vai sair mudando tudo de uma hora para a outra, ainda assim não vai acabar o mundo da forma como as pessoas pensam. Quer dizer, não vai haver um cenário The Walking Dead, de desemprego em massa, todo mundo passando fome na rua, essas coisas.

Pensa comigo, hoje em dia quantas necessidades consumimos frequentemente que não existiam apenas 20 ou 30 anos atrás?

Faz 30 anos quase ninguém tinha computadores, a internet era muito restrita, não havia smartphones. As TVs eram de tubo, havia menos oferta de conteúdo, os meios de pesquisa eram majoritariamente impressos e a propagação da informação era lenta e centralizada.

Mesmo em aspectos mais básicos, o Brasil sofria de hiperinflação e muitos lugares não tinham nem energia elétrica ainda.

As pessoas viviam naquela época, não viviam? Muitas estavam satisfeitas com o que tinham e tantas outras sequer imaginavam a fartura relativa de hoje (em comparação com aquela época).

Por que então não simplesmente nos damos por satisfeitos com as mesmas condições de mundo daquela época? Por que, uma vez tendo o que as pessoas da época tinham, queremos agora mais para poder ficarmos satisfeitos?

Porque ter necessidades é uma necessidade humana. Porque fazer coisas é uma necessidade humana, se mover é uma necessidade humana.

Trabalho nada mais é que o movimento humano. É uma necessidade infinita.

A gente tem dificuldade de pensar dessa forma porque encaramos o trabalho como algo distinto das nossas próprias necessidades. Afinal, trabalhamos para os outros, não para nós.

Mas o trabalho da gente satisfaz a necessidade de alguém. E o fruto desse trabalho, geralmente dinheiro e às vezes coisas como status, impacto sONcial, etc., satisfaz necessidades nossas.

O trabalho nada mais é que uma troca de necessidades. E, apesar de todo o progresso científico, tecnológico e cultural dos últimos séculos, o trabalho só fez aumentar.

O número de pessoas no mundo aumentou, a eficiência do trabalho de cada indivíduo aumentou de forma inimaginável e, ainda assim, hoje trabalhamos em média tanto quanto o medievo (é sério, a Revolução Industrial foi um ponto fora da curva).

O que eu quero dizer com tudo isso, em resumo, é que, mesmo que a AI chegue para acabar com todos os empregos existentes atualmente, mesmo nesse cenário absurdo, vamos apenas criar novas necessidades e novos trabalhos. sONcialmente, em nível coletivo, o trabalho não vai acabar.

Da mesma forma que o carinha dos anos 80 não imaginaria as necessidades que temos hoje, também não conseguiremos imaginar quais serão essas necessidades do futuro. Mas a História toda indica que elas existirão.

E quanto ao terceiro comentário, sobre a preocupação em si.

Vamos imaginar que a AI tenha realmente um potencial The Walking Dead e que o trabalho não seja infinito, possa simplesmente acabar.

Certo, mas como sabemos que isso vai acontecer?

Quer dizer, por que de repente algo fora da nossa realidade imediata parece um monstro tão assustador assim? Algo que não conhecemos muito bem, cujos impactos nem as pessoas que conhecem sabem precisar e que, até agora, não nos afeta.

A resposta é, nos preocupamos porque muitas pessoas se preocupam e, assim, parece algo preocupante.

É um efeito de ansiedade sONcial, mais um dentre tantos que têm se tornado mais comuns nessa era de redes sONciais.

A verdade é que não adianta conjecturar sobre o futuro, ainda mais um futuro distante, enevoado, fora da nossa realidade atual. Seja como ele for, vai nos alcançar.

O que podemos fazer é sermos pessoas melhores hoje, no tempo presente, que é o único à nossa disposição para atuar de alguma forma.

E fazer algo no presente não vem de se estressar com o futuro, isso só nos empurra para situações insustentáveis, de adoecimento físico e mental, de prejuízo à nossa vida pessoal, às nossas relações e às nossas necessidades.

Para viver o futuro que não nos pertence, abrimos mão do presente que é propriamente nosso.

Então, meu conselho é para tentar evitar um pouco, na medida do que é possível dentro da sua realidade, a exposição a essas ansiedades sONciais. E, no lugar, focar mais em si mesmo(a), na sua vida, na sua família, trabalho, esportes, hobbies, etc.

realmente na engenharia de estruturas por exemplo, o negócio ja está bem avançado sem IA....

antigamente uma empresa de projeto era um prédio cheio de funcionarios pra projetar / desenhar ...

hoje em dia um engenheiro com um software bom da conta de muita coisa....

o que eu percebo é que as soluções foram ficando mais arrojadas... e o prazo foi se encurtando.

Além disso, é esperado que você modifique mais o projeto, e responda às demandas de obra de forma quase instantânea.

Resumindo:

Se fosse fazer o mesmo trabalho de 30 anos atrás, a quantidade de horas homem ficou absurdamente menor. Mas surgiram outras demandas no setor.

E agora tem IA que lança a estrutura melhor que engenheiro já....

Acredito que no médio prazo o engenheiro vai mais atuar como "analista de dados de engenharia", usando as ferramentas da IA pra otimizar o máximo imaginável, e pra entregar demandas de modificações de projeto em tempo quase real.

De toda forma, os medianos tendem a ser expelidos... já que o "básicão" a IA vai fazer sim...

Eu acredito que a IA (principalmente na área generativa que está mais em foco agora) vem para auxiliar o humano.
Pode substituir alguns cargos? Sim, mas isso não e exclusividade da IA, a tecnologia em si vai chegando e mudando coisas e processos, não e novidade. 
Tenho certeza que a IA pode te ajudar em algumas atividades, processo criativo, use ela ao seu favor e não como concorrência. 

Só o fato de vc estar preocupada com isso e já estar estudando sobre o assunto já são passos à frente dos concorrentes. Penso que a IA esteja aí como ferramenta para o ser humano fazer melhor e não como substituta do ser humano. Quem souber usar esta ferramenta com sabedoria sairá na frente.

Acho que você não entendeu o ponto. Você precisa estar preparado para seu negócio morrer amanhã.

Sim, muitos negócios vão simplesmente desaparecer e fim de papo. Não estou dizendo que é o seu.

Mas não adianta ficar maluco com isso. Por isso é importante estar sempre estudando, pois se seu negócio não fizer mais sentido você vai poder usar suas habilidades em outra coisa que faça.

Mas mesmo as coisas que perderão relevância amanhã podem ser relevantes pra moldar suas habilidades para o que virá.

Respira.

postado por @maxete em 08/08/2023 17:49:03

Eu gostei muito de uma frase que ouvi na engenharia: " o engenheiro não será substituído por IA. Mas o engenheiro que não usa será substituído pelo engenheiro que usa IA."

Na área de desenvolvimento de software é por aí. Comecei a usar os ChatGPT da vida, GitHub copilot, a produtividade aumentou consideravelmente. Já percebo colegas que não usam ainda tendo menos produtividade do que os que usam. 

Valeu pessoal, ótimas respostas. Criei um plano claro e calmo de migração e criação aqui . Ajudou demais!

IA é sua amiga, só estudar.

Mas sinceramente, ja existem muitos gargalos. O energético é o maior deles. O processamento da IA é muito custoso, tanto para manter operando quanto para implantar novos. Tem a segurança também...

Tem muitas áreas novas. Eu não aposto todas as minhas fichas em IA, mas não da para ignora-la como ferramenta.

Pessoalmente eu acredito que nunca vai faltar o que fazer desde que você se sinta disposto a aprender a fazer alguma coisa diferente.

postado por @SilkRoadOasis em 13/10/2023 14:33

IA é sua amiga, só estudar.

Mas sinceramente, ja existem muitos gargalos. O energético é o maior deles. O processamento da IA é muito custoso, tanto para manter operando quanto para implantar novos. Tem a segurança também...

Tem muitas áreas novas. Eu não aposto todas as minhas fichas em IA, mas não da para ignora-la como ferramenta.

Eniac, o primeiro computador:

"Sua produção custou nada menos do que US$ 500 mil na época, o que hoje representaria aproximadamente US$ 6 milhões e a máquina contava com um hardware equipado com 70 mil resístores e 18 mil válvulas de vácuo que em funcionamento consumiam vorazmente 200 mil watts de energia."