Olá! Gostaria aqui de expor uma situação e verificar a opinião dos especialistas. Pesquisei sobre o assunto no fórum e encontrei algumas situações parecidas mas não exatamente iguais.
Morei por muito tempo com meu pai e, como ele já estava ficando muito confuso principalmente nas questões financeiras, ele quis abrir uma conta conjunta e fez também uma procuração em meu nome para que eu administrasse tudo que fosse necessário. Logo em seguida ele foi diagnosticado com Alzheimer e então iniciamos o processo de curatela que ainda está em andamento.
No final do ano passado, recebi uma notificação em nome dele e descobri que ele estava com pendências fiscais com a prefeitura de Curitiba devido a uma empresa que ele teve mas que encerrou as atividades há muito tempo atrás.
Procurei o suporte de advogado e ele iniciou o processo devido a cobrança não ser devida pelo fato da empresa ter encerrado as atividades.
Enfim, não quero detalhar muito bem essa parte, mas a questão é que o advogado me orientou a retirar todos os valores que estavam no nome dele (na conta conjunta) e passar para uma conta minha. Me orientando a buscar um contador para verificar a parte de IRPF.
Transferi tudo o que ele tinha na conta corrente (previdência ainda não consegui) para uma conta minha que não estava sendo utilizada.
Ao procurar contador, este me orientou a registrar na declaração que aquela conta é específica para tratar das despesas do meu pai (e incluir no nome e CPF).
As despesas com médicos e a fins, eu colocaria na declaração dele.
Gostaria de saber se alguém já passou por situação semelhante. Pelo que vi, alguns dos colegas comentam de conta conjunta e a orientação seria a mesma.
Outra dúvida que tenho é que mais pra frente meu pai vai precisar de ajuda financeira pois as despesas dele são maiores que a aposentadoria. Neste caso, eu coloco como se estivesse recebendo doação? Um dos meus irmãos mora no Japão, então não sei se ele precisa formalizar a transferência de alguma forma específica.