Não me refiro ao monitoramento de celular de filho menor de idade, para isto já existem dezenas de aplicativos e a lei que reconhece o dever dos pais em supervisionar o filho.
Minha dúvida é quando um idoso na família começa apresentar problemas comportamentais que necessitem maiores cuidados como o fato de monitorar o seu uso do celular. Creio que não basta a família decidir que vai monitorar o idoso e pronto, certo? Por se tratar de um adulto imagino que o buraco seja mais embaixo.
O meu contexto é que minha vó foi fisgada pelo vicio em celular e redes sociais como muita gente hoje em dia. Apesar de achar que ela abusa do uso de celular, não serei eu que vou cortar isso dela. A preocupação é o fato dela já ter dito 3 casos de perder todo dinheiro dela para golpistas. E sempre é um história maluca que qualquer pessoa em sã consciência não cairia, mas ela cai em todas. É história de homem rico de fora do pais que quer enviar uma caixa para ela, mas para isso tem que pagar um frete caro. Inclusive o ultimo caso e o mais sério foi de um cara que pediu nude da minha vó e depois ficou chantageando ela, situação gravíssima. E sempre que vamos descobrir os problemas, é quando a mesbla já estourou, pois ela esconde tudo de todo mundo.
Já levamos ela em médicos ao qual nenhum deles conseguiu diagnostica-la de nenhum problema mental. Se não fossem esses problemas com celular, realmente daria para dizer que minha vó não tem nenhum problema mental. Mas os golpes que ela cai são muito grotescos e ela aparenta nunca aprender.
Logo a única solução ao meu ver que resta é monitora-la igual se faz com criança, porem não sei até que ponto isto é legal e quais seriam os meios para fazer isto corretamente. Será que uma recomendação médica bastaria?